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Novos tipos de COVID-19 são analisados, aumentam restrições de viagens

23 dezembro 2020

  • O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que os cientistas estão trabalhando para entender as mutações da COVID-19 relatadas na África do Sul e no Reno Unido.
  • De acordo com notícias, mais de 40 países já proibiram o desembarque do Reino Unido por conta da crescente preocupação com uma nova mutação mais transmissível do novo coronavírus.
  • Autoridades médicas têm enfatizado que não há evidências de que são mais mortais ou de que não responderiam às vacinas já liberadas para uso emergencial.
Imagem microscópica digitalmente aprimorada mostra uma infecção por coronavírus em azul.
Legenda: Imagem microscópica digitalmente aprimorada mostra uma infecção por coronavírus em azul.
Foto: © Hannah A Bullock/Azaibi Tami/CDC

O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que os cientistas estão trabalhando para entender as mutações da COVID-19 relatadas na África do Sul e no Reno Unido. De acordo com notícias, mais de 40 países já proibiram o desembarque do Reino Unido por conta da crescente preocupação com uma nova mutação mais transmissível do novo coronavírus. Autoridades médicas têm enfatizado que não há evidências de que são mais mortais ou de que não responderiam às vacinas já liberadas para uso emergencial.

“O ponto principal é que precisamos parar a transmissão de todos os vírus SARS-CoV-2 o mais rápido possível”, afirmou o diretor-geral da OMS. “Quanto mais permitirmos que ele se espalhe, mais chance ele terá de mudar”, acrescentou.

No início de 2021, serão necessários mais 4,6 bilhões de dólares para comprar vacinas contra a COVID-19 para pelo menos 20% dos países de baixa e média baixa renda, segundo Tedros Adhanom. “Isto garantirá que trabalhadores da saúde e aqueles de maior risco por doenças severas estarão vacinados, que é o jeito mais rápido de estabilizar os sistemas de saúde, as economias e estimular uma verdadeira recuperação global”, acrescentou.

Como parte da iniciativa 100-100 – uma corrida liderada pela OMS, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Banco Mundial para apoiar 100 países para conduzir rapidamente análises de preparação e desenvolver planos específicos dentro de 100 dias para vacinas e outras ferramentas contra a COVID-19 –, 89 países já completaram as avaliações. As equipes estão trabalhando integralmente para garantir que governos e sistemas de saúde estejam prontos para a implementação da vacinação global.

Enquanto a pandemia tem explorado as maiores desigualdades e vulnerabilidades do mundo, também tem mostrando “que em face de uma crise sem precedentes, podemos nos unir em novos meios de confrontá-la”, afirmou Tedros. “Cada crise é uma oportunidade para questionar como fazemos as coisas e encontrar novos meios de fazê-las”, ele defendeu.

Viagens - O escritório da OMS na Europa disse que cadeias de suprimentos para bens e viagens essenciais “devem continuar possíveis”, mas que é prudente limitar viagens não essenciais até que se tenha mais informações sobre a nova variante do novo coronavírus.  No Twitter, o diretor da agência, Hans Kluge, elogiou o Reino Unido por partilhar dados e intensificar investigações.  

De acordo cm especialistas britânicos, a variante responsável pelo aumento de casos no sudeste da Inglaterra não é mais mortal, mas poderia se espalhar mais rapidamente do que outras formas do vírus. 

PNUD – Há 30 anos, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) tem publicado uma análise anual sobre o desenvolvimento global. O Relatório de Desenvolvimento Humano de 2020, lançado na semana passada, olha em profundidade para a pandemia da COVID-19 e o que ela pode significar para o futuro.

Embora reconheça que o surto de coronavírus tenha levado a uma crise de desenvolvimento sem precedentes, o chefe do PNUD, Achim Steiner, disse a jornalistas que pode, também, ser uma “saída” para implementar normas sociais, incentivos e soluções baseadas na natureza.

Ele assinalou que a distribuição igualitária de vacinas contra a COVID requer que os governos trabalhem juntos de maneira inédita e chamou de “último teste de estress para a saúde planetária,” já que estará entregando “a maior intervenção de saúde pública de uma geração e conduzindo uma recuperação verde e inclusiva”.

Steiner reforçou a crença de que empoderando as pessoas é possível trazer a ação necessária para viver em equilíbrio com o planeta e num mundo mais justo.

Ele reiterou o comprometimento do PNUD em fazer a sua parte, junto com a OMS, a família ONU, a Gavi – aliança pelas vacinas – e outros através do Acelerador ACT e o 3º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) do Plano de Ação Global.

Entidades da ONU envolvidas nesta atividade

PNUD
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
OMS
Organização Mundial da Saúde

Objetivos que apoiamos através desta iniciativa