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Tecnologia que não agride camada de ozônio é usada no transporte de vacinas contra a COVID-19

01 abril 2021

  • A segunda etapa do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (sigla para hidroclorofluorcarbonos) está contribuindo com o transporte de vacinas para a campanha brasileira de imunização contra a COVID-19. 
  • Cerca de 100 carrocerias refrigeradas produzidas pela empresa Furgão Ibiporã, com tecnologia que não agride a camada de ozônio, são utilizadas para transportar vacinas para diversos municípios brasileiros. 
  • A empresa recebeu recursos do Programa para deixar de utilizar substâncias que agridem a camada de ozônio na produção de carrocerias refrigeradas.

 

Carrocerias usam tecnologia que não agride camada de ozônio
Legenda: Carrocerias usam tecnologia que não agride camada de ozônio
Foto: © PNUD

A segunda etapa do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (sigla para hidroclorofluorcarbonos) está contribuindo com o transporte de vacinas para a campanha brasileira de imunização contra a COVID-19. Cerca de 100 carrocerias refrigeradas produzidas pela empresa Furgão Ibiporã, com tecnologia que não agride a camada de ozônio, são utilizadas para transportar vacinas para diversos municípios brasileiros. A empresa recebeu recursos do Programa para deixar de utilizar substâncias que agridem a camada de ozônio na produção de carrocerias refrigeradas.

Sob coordenação do Ministério do Meio Ambiente, implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e agência de cooperação alemã GIZ e com recursos do Fundo Multilateral para Implementação do Protocolo de Montreal, o programa apoia empresas brasileiras do setor de espumas e refrigeração na conversão dos processos produtivos para substâncias que não agridam a camada de ozônio e possuam baixo ou nenhum potencial de aquecimento global. Até o final de fevereiro deste ano, o projeto implementado pelo PNUD para o setor de espumas financiou a adequação de 347 pequenas e médias empresas, entre elas a Furgão Ibiporã, que finalizou o processo de conversão industrial em 2019.

Inserida no setor de transportes, a empresa tem atuado na logística que distribui as vacinas contra COVID-19 por todo Brasil. Segundo o supervisor de produção da Furgão Ibiporã, Thiago Ernandes, desde os primeiros testes das vacinas vários clientes especializados no transporte de medicamentos acionaram a empresa para a produção de carrocerias refrigeradas fechadas para atender à demanda de traslado de imunizantes. Agora, quando as vacinas vindas de fabricantes no exterior chegam aos aeroportos brasileiros, essas carrocerias refrigeradas as recebem e distribuem para todo o país.

“Estamos há mais de 28 anos ajudando a transportar alimentos, remédios e diversos outros bens de consumo para a população brasileira e cumprir essa missão sempre nos honrou. Ver agora nossos produtos carregando milhões de doses de vacinas contra a COVID-19 é muito importante para nós, pois aumenta nosso senso de responsabilidade para com a comunidade”, afirma Ernandes.

O supervisor ressalta também que, por meio do programa, foi possível realizar adaptações e modificações no processo de produção e nos equipamentos da empresa. Além disso, a Furgão Ibiporã recebeu capacitação técnica para a utilização da substância HFO, alternativa ao HCFCs, que agridem a camada de ozônio.

“Entendemos que a eliminação de substâncias nocivas, como os HCFCs, colabora para o bem-estar da humanidade. Então, o programa tem nos ajudado a respeitar e cumprir o Protocolo de Montreal, em que são determinadas as metas de eliminação das substâncias destruidoras da camada de ozônio”, complementou Ernandes. 

Entidades da ONU envolvidas nesta atividade

PNUD
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
UNIDO
Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial

Objetivos que apoiamos através desta iniciativa