Saúde e bem-estar são tema de ações promovidas pela UNESCO com populações indígenas brasileiras
23 junho 2021
- A UNESCO desenvolveu uma série de ações educativas em saúde e bem-estar para populações indígenas no Brasil. A troca foi feita na língua materna das populações e focou na proteção dos povos indígenas, com ênfase no atual contexto marcado pela crise sanitária provocada pela pandemia da COVID-19.
- O trabalho exibido nos vídeos envolveu sete etnias indígenas – Wapichan, Ticuna, Yanomami, Ye’kwana, Ticuna, Yanomami, Ticuna, Macuxi, Taurepang – todas presentes na Amazônia e em Roraima.
- Os povos indígenas representam 5% da população mundial, mas encontram-se entre os 15% mais pobres do mundo.
- Eles enfrentam uma série de desafios, incluindo migração crescente, desvantagem educacional, pressão para assimilar culturalmente outros valores, violência baseada em gênero e outras formas de discriminação, bem como acesso limitado a serviços de saúde e emprego.
As Nações Unidas e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil desenvolvem ações de educação em saúde e bem-estar para populações indígenas de forma pedagógica, multilíngue e intercultural. O objetivo é colaborar na difusão de informações que garantam a proteção dos povos indígenas, com ênfase no atual contexto marcado pela crise sanitária provocada pela pandemia da COVID-19.
O trabalho da UNESCO é feito na língua materna das populações, um importante ponto para preservar o patrimônio imaterial, envolvendo os saberes tradicionais e direitos desses povos, bem como para aumentar a conscientização sobre sua riqueza cultural e promover interfaces essenciais entre as comunidades indígenas e a sociedade.
Condição desigual - Os povos indígenas representam 5% da população mundial, mas encontram-se entre os 15% mais pobres do mundo. Eles enfrentam uma série de desafios, incluindo migração crescente, desvantagem educacional, pressão para assimilar culturalmente outros valores, violência baseada em gênero e outras formas de discriminação, bem como acesso limitado a serviços de saúde e emprego.
O trabalho exibido nos vídeos envolveu sete etnias indígenas – Wapichan, Ticuna, Yanomami, Ye’kwana, Ticuna, Yanomami, Ticuna, Macuxi, Taurepang – todas presentes na Amazônia e em Roraima. A troca com a organização possibilitou aos povos indígenas o acesso a informações sobre as formas de prevenção e tratamentos terapêuticos, por exemplo, da COVID-19 e IST/HIV/AIDS e hepatites virais.
A UNESCO está empenhada em proteger os direitos dos povos indígenas em sua plenitude e, em consonância com a Agenda 2030, garantir que eles não sejam deixados para trás na construção de um futuro melhor e mais justo para todos.
Para assistir a todos os vídeos, acesse aqui.