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Escola de Magistrados firma acordo com PNUD para desenvolvimento de tecnologias e ações educacionais

02 dezembro 2021

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados firmaram um acordo de cooperação internacional focado no desenvolvimento de novas tecnologias e ações educacionais. O objetivo é fomentar a inovação na prestação jurisdicional para o Poder Judiciário. 

A cerimônia de assinatura contou com a presença do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministro Humberto Martins, que apontou a formação e o aprimoramento constante dos magistrados brasileiros como ações fundamentais para que a Justiça seja cada vez mais justa, eficiente e adequada. O diretor-geral da Enfam, ministro Og Fernandes, e o diretor da ABC/MRE, embaixador Ruy Pereira, também estiveram presentes.

“A atuação do setor de Justiça é uma condição necessária para assegurar um contrato social inclusivo e justo. O sistema judiciário fortalecido proporciona a segurança jurídica para um ambiente de negócios fértil e colabora para a retomada do crescimento econômico e social do país”, celebrou a representante do PNUD no Brasil, Katyna Argueta.

Legenda: A representante-residente do PNUD no Brasil, Katyna Argueta, enfatizou que um sistema forte de Justiça é essencial para o desenvolvimento das nações
Foto: © PNUD

Desenvolvimento de novas tecnologias, ações educacionais, estudos, pesquisas e ferramentas para estruturação, inovação e melhoria contínua da prestação jurisdicional para o Poder Judiciário. Esses são os principais objetivos do acordo de cooperação internacional firmado entre a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 

A cerimônia de assinatura, realizada no último dia 30, contou com a presença do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministro Humberto Martins, que apontou a formação e o aprimoramento constante dos magistrados brasileiros como ações fundamentais para que a Justiça seja cada vez mais justa, eficiente e adequada. “Nossa sociedade tem grande confiança na Justiça, e cumpre a nós, do Poder Judiciário, corresponder a essa confiança com trabalho, seriedade, eficiência, equilíbrio e humanidade. Magistrados bem formados e bem informados têm melhor capacidade de garantir os direitos de cidadania de todos os brasileiros e brasileiras”, enfatizou.

O diretor-geral da Enfam, ministro Og Fernandes, relembrou a criação da escola, instituída em 2006, e destacou os resultados de 2021 e as mais de 15 ações simultâneas de educação em andamento, as dezenas de grupos permanentes de pesquisa e as diversas parcerias nacionais e internacionais. Apesar dos números, o magistrado afirmou que, neste ano, ficou evidente a falta de capacidade específica para alcançar as novas metas. “

Nesta perspectiva é que surge o termo de cooperação técnica com o PNUD. Estamos falando sobre fortalecimento e inovação em ações de formação e aperfeiçoamento da magistratura, metodologias para o fortalecimento da produção e gestão do conhecimento aplicado a prioridades da magistratura e plano de fortalecimento de capacidades técnicas de gestão”, explicou.

Em seguida, o diretor da ABC/MRE, embaixador Ruy Pereira, frisou que a cooperação com organismos internacionais na área de Justiça tem adquirido mais relevância nos últimos anos, em especial pela atuação do CJF, que já conta com quatro projetos firmados com o PNUD. “Esta iniciativa dá continuidade à trajetória exitosa de parceria internacional do Poder Judiciário brasileiro, que muito nos compromete e nos empenha na Agência de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores, que, como sabemos, é o órgão central e coordenador do sistema nacional de cooperação técnica internacional do Brasil”, expôs.

Por fim, falou a representante-residente do PNUD no Brasil, Katyna Argueta, enfatizando que um sistema forte de Justiça é essencial para o desenvolvimento das nações. “A atuação do setor de Justiça é uma condição necessária para assegurar um contrato social inclusivo e justo. O sistema judiciário fortalecido proporciona a segurança jurídica para um ambiente de negócios fértil e colabora para a retomada do crescimento econômico e social do país”, finalizou.

Entidades da ONU envolvidas nesta atividade

PNUD
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

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