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“Mantenham as escolas abertas. As crianças não podem esperar”, alerta diretora do UNICEF

28 janeiro 2022

Para evitar uma catástrofe do ensino e colocar as crianças de volta no caminho do aprendizado, a diretora executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Henrietta Fore, recomenda que as escolas continuem abertas porque "as crianças não podem esperar”.

Estima-se que 616 milhões de crianças estejam atualmente afetadas pelo fechamento total ou parcial das escolas.

À medida que a variante Ômicron da COVID-19 continua a se espalhar por todo o mundo, o UNICEF pede aos governos que façam tudo o que estiver ao seu alcance para impedir que a educação das crianças seja interrompida ainda mais.

A diretora executiva do UNICEF faz um pedido: “Não façam da vacinação um pré-requisito para o ensino presencial”.

Legenda: Estima-se que 616 milhões de crianças estejam atualmente afetadas pelo fechamento total ou parcial das escolas.
Foto: © UNICEF

Para evitar uma catástrofe do ensino e colocar as crianças de volta no caminho do aprendizado, a diretora executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Henrietta Fore, recomenda que as escolas continuem abertas porque "as crianças não podem esperar". Estima-se que 616 milhões de crianças estejam atualmente afetadas pelo fechamento total ou parcial das escolas.

À medida que a variante Ômicron da COVID-19 continua a se espalhar por todo o mundo, o UNICEF pede aos governos que façam tudo o que estiver ao seu alcance para impedir que a educação das crianças seja interrompida ainda mais.

Os professores e funcionários de escolas devem ser totalmente apoiados e ter prioridade para receber as vacinas contra a COVID-19, uma vez que os profissionais de saúde da linha de frente e as populações de alto risco sejam vacinados.

O UNICEF apoia a vacinação de crianças assim que as vacinas estiverem disponíveis para elas e quando os grupos prioritários estiverem totalmente protegidos. A diretora executiva do UNICEF faz um pedido: “Não façam da vacinação um pré-requisito para o ensino presencial”.

Segundo ela, ao se condicionar o acesso à educação presencial à vacinação contra a COVID-19, corre-se o risco de negar às crianças o acesso à educação e aumentar as desigualdades.

Em consonância com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o UNICEF recomenda manter as escolas abertas e garantir que as estratégias de controle da COVID-19 dos países facilitem a participação das crianças na educação e em outros aspectos da vida social, mesmo sem a vacinação de crianças e adolescentes.

As medidas de mitigação ajudam a manter as escolas abertas e os investimentos em conectividade digital podem ajudar a garantir que nenhuma criança seja deixada para trás.

“Precisamos de ações ousadas para permitir que todas as crianças voltem à escola”, explica a diretora executiva do UNICEF. Isso inclui fornecer apoio abrangente com foco particular em crianças vulneráveis em cada comunidade, como aulas de recuperação, apoio à saúde mental e à nutrição, proteção e outros serviços essenciais.

“Em condições de crise, sempre há decisões difíceis, e reconhecemos os desafios sem precedentes que a pandemia da COVID-19 está criando para os sistemas escolares em todo o mundo. Mas as apostas são muito altas. Devemos fazer coletivamente tudo o que pudermos para manter as crianças na escola”, conclui a diretora executiva do UNICEF.



Notas para editores:

UNICEF e parceiros desenvolveram um Marco de ação e recomendações para a reabertura de escolas, independentemente da vacinação das crianças em idade escolar.

Entidades da ONU envolvidas nesta atividade

UNICEF
Fundo das Nações Unidas para a Infância

Objetivos que apoiamos através desta iniciativa