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WFP mostra benefícios do aleitamento no Dia Mundial de Doação de Leite Humano

20 maio 2022

O Dia Mundial da Doação de Leite Humano, 19 de maio, foi criado para estimular a doação de leite humano, promover debates sobre a importância do aleitamento materno e da doação de leite humano no Brasil.

O projeto Nutrir o Futuro, desenvolvido pelo Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (WFP) em parceria com o Ministério da Saúde e a Agência Brasileira de Cooperação, tem estimulado a produção de conhecimento e a troca de experiências exitosas para apoiar os países a encontrarem soluções para a obesidade infantil, entre elas o incentivo ao aleitamento materno. Estudos mostram que um de seus benefícios é a menor frequência de sobrepeso e obesidade em crianças que foram amamentadas por um maior período na primeira infância.

A prática do aleitamento está relacionada a inúmeros benefícios, uma vez que o leite materno tem todos os nutrientes de que o bebê precisa até os seis meses de vida, protegendo-o contra doenças. O aleitamento materno de longa duração também contribui para a saúde e o bem-estar das mães, reduzindo o risco de câncer de ovário e de mama. Além de fortalecer o vínculo afetivo entre mãe e filho.  

De acordo com dados da OPAS/OMS, no mundo, apenas quatro em cada dez crianças são amamentadas exclusivamente nos primeiros 6 meses de vida.
Legenda: De acordo com dados da OPAS/OMS, no mundo, apenas quatro em cada dez crianças são amamentadas exclusivamente nos primeiros 6 meses de vida.
Foto: © WFP

Com objetivo de estimular a doação de leite humano, promover debates sobre a importância do aleitamento materno e da doação de leite humano no Brasil, 19 de maio é comemorado o Dia Mundial da Doação de Leite Humano. A prática do aleitamento está relacionada a inúmeros benefícios, uma vez que o leite materno tem todos os nutrientes de que o bebê precisa até os seis meses de vida, protegendo-o contra doenças. Após a amamentação exclusiva até essa idade, uma alimentação complementar adequada e saudável deve ser oferecida e a amamentação deve continuar em paralelo até o segundo ano de vida ou mais da criança. 

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), o aleitamento materno de longa duração também contribui para a saúde e o bem-estar das mães, reduzindo o risco de câncer de ovário e de mama e ajudando a espaçar gestações. A amamentação na primeira hora de vida dos recém-nascidos também é vital, protegendo o bebê de infecções e reduzindo a mortalidade neonatal. Além desses benefícios, a amamentação também fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho. 

O projeto Nutrir o Futuro, desenvolvido pelo Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (WFP) em parceria com o Ministério da Saúde e a Agência Brasileira de Cooperação, tem estimulado a produção de conhecimento e a troca de experiências exitosas para apoiar os países a encontrarem soluções para a obesidade infantil, entre elas o incentivo ao aleitamento materno. Estudos mostram que um de seus benefícios é a menor frequência de sobrepeso e obesidade em crianças que foram amamentadas por um maior período na primeira infância. 

De acordo com dados da OPAS/OMS, no mundo, apenas quatro em cada dez (44%) crianças são amamentadas exclusivamente nos primeiros 6 meses de vida. Na região das Américas, essa taxa é de 38% das crianças e somente 32% continuam sendo amamentadas até os dois anos. Especificamente na América Latina e no Caribe, menos da metade dos bebês (48%) são amamentados em sua primeira hora de vida. 

Uma das metas globais de amamentação é de 50% de amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida até 2025. Já dentro das metas da Agenda 2030, a amamentação exclusiva nesse período deve ser de 70%.  

Doação de Leite Humano no Brasil - Através do trabalho da Rede de Banco de Leite Humano (rBLH), o Brasil se tornou referência internacional em doação de leite. A Rede é a maior e mais complexa do mundo, contando com mais de duzentos bancos e postos de coleta presentes em todos os estados do país. Em 2001, a OPAS/OMS reconheceu a rBLH como uma das ações que mais contribuíram para redução da mortalidade infantil no mundo. Atualmente, a tecnologia brasileira é modelo para a cooperação internacional em mais de 20 países das Américas, Europa e África. 

A experiência nacional disponibiliza hoje cerca de 160 mil litros de leite humano distribuídos todos os anos a recém-nascidos de baixo peso. As doações ocorrem desde 1943, quando foi implantado o primeiro BLH no então Instituto Nacional de Puericultura, atualmente Instituto Fernandes Figueira (IFF), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 

Como doar?  

Toda mulher que amamenta é uma possível doadora de leite humano, basta ser saudável, não tomar medicamentos que interfiram na amamentação e não possuir nenhuma doença infectocontagiosa. Não existe quantidade mínima para a doação. Segundo a Fiocruz, um litro de leite materno doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia. A depender do peso do prematuro, um (1) ml já é o suficiente para nutri-lo cada vez que for alimentado. 

O primeiro passo para doação é encontrar o banco de leite mais próximo de sua localidade, o que pode ser feito acessando o site da Fiocruz ou ligando no número 136. A coleta do leite pode ser feita em casa ou nos Bancos de Leite. 

Para coletar o leite em casa é preciso seguir as instruções do Banco de Leite sobre o preparo do frasco para armazenar o leite materno, que deve ser refrigerado após a coleta. Também é importante ter cuidados de higiene pessoal antes de iniciar a coleta, como usar touca ou lenço para cobrir os cabelos, colocar uma fralda de pano ou máscara sobre o nariz e a boca, lavar mãos e braços até o cotovelo com água e sabão e lavar as mamas apenas com água. 

WFP

Assessoria de Comunicação

WFP
Centro de Excelência contra Fome do Programa Mundial de Alimentos (WFP)

Entidades da ONU envolvidas nesta atividade

OPAS/OMS
Organização Pan-Americana da Saúde
WFP
Programa Mundial de Alimentos

Objetivos que apoiamos através desta iniciativa