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EUA, Alemanha e Holanda fazem novas doações para acabar com a AIDS

23 novembro 2022

Os Estados Unidos, Holanda e Alemanha anunciaram aumentos nas doações para financiar os trabalhos do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS).

Os Estados Unidos anunciaram incremento de US$ 5,2 milhões além dos US$ 50 milhões já prometidos no início de 2022. A Alemanha anunciou um adicional de 500 mil euros, e a Holanda prometeu um adicional de três milhões de euros para responder ao retrocesso nos esforços de eliminação da doença causados pela COVID-19 e a guerra na Ucrânia.

Governos se mobilizam para incrementar recursos para acabar com a AIDS até 2030
Legenda: Governos se mobilizam para incrementar recursos para acabar com a AIDS até 2030.
Foto: © UNAIDS

Os Estados Unidos, Holanda e Alemanha anunciaram um aumento, além dos recursos já prometidos, nas doações destinadas a apoiar o trabalho do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS). O anúncio foi feito no centro global do UNAIDS, em Genebra, no último dia 18.

Os Estados Unidos, maior financiador do UNAIDS, anunciaram incremento de US$ 5,2 milhões além dos US$ 50 milhões já prometidos no início de 2022. A Alemanha anunciou um adicional de 500 mil euros, e a Holanda prometeu um adicional de três milhões de euros, além de aumento de 15% no financiamento e um acordo plurianual com o UNAIDS para garantir financiamento para o triênio 2023-2025.

“Ter um financiamento completo do UNAIDS é importante porque a AIDS ainda é uma epidemia para a qual não há vacina nem cura, mas é uma epidemia que podemos tratar. É uma epidemia que afeta pessoas mais vulneráveis, mais marginalizadas e oprimidas, [nestas populações] é onde o UNAIDS desempenha um papel central”, disse a vice-ministra de Cooperação para o Desenvolvimento da Holanda, Kitty Van der Heijden. “O UNAIDS precisa ser capacitado para entregar o que faz bem, e isso está ajudando a prevenir e tratar o HIV – nós encorajamos outros países doadores a se apresentarem”.

Em julho, o UNAIDS divulgou o relatório In Danger (Em Perigo, em tradução para o português) mostrando que a resposta à AIDS estava ameaçada devido à crise da COVID-19 e a guerra na Ucrânia. Em 2021, uma pessoa morreu a cada minuto por uma doença relacionada à AIDS e a cada dois minutos uma jovem mulher foi recém-infectada com o HIV.

“A AIDS continua sendo uma pandemia mortal e não podemos nos dar ao luxo de parar agora”, disse a diretora executiva do UNAIDS, Winnie Byanyima. “O UNAIDS desenvolveu uma estratégia que nos colocará em um caminho para acabar com a AIDS, salvando a vida de milhões de pessoas, acabando com as desigualdades que impulsionam as pandemias e construindo sistemas de saúde mais fortes, mas, para que isso aconteça, precisamos de financiamento. Acolhemos com satisfação as promessas adicionais de apoio ao UNAIDS que reforçarão nossos esforços para alcançarmos os objetivos”.

Entidades da ONU envolvidas nesta atividade

UNAIDS
Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/SIDA

Objetivos que apoiamos através desta iniciativa