Lançamento do Troféu Especial de Imprensa “ONU: 60 Anos de Direitos Humanos”

No último domingo 20 de julho foi lançado em São Paulo o Troféu Especial de Imprensa “ONU: 60 Anos de Direitos Humanos”, que será realizado no âmbito do prêmio Vladimir Herzog, o mais tradicional e prestigioso prêmio jornalístico dedicado aos direitos humanos no Brasil.



O Troféu ONU faz parte das atividades das Nações Unidas no Brasil em comemoração ao 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos e vai escolher os cinco jornalistas que mais se destacaram na cobertura de assuntos ligados aos direitos humanos no País nos últimas três décadas. Serão os 800 jornalistas, fotógrafos, cinegrafistas e artistas gráficos que ganharam o Vladimir Herzog desde sua primeira edição em 1978 que vão escolher entre si os nomes dos cinco premiados.



Os cinco vencedores do Troféu Especial de Imprensa “ONU: 60 Anos de Direitos Humanos” serão anunciados durante a cerimônia de premiação do 30º Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos, que acontecerá no dia 27 de outubro, no Teatro Tuca, na capital paulista.



Em seguida, em 10 de dezembro, 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, será lançada uma página na Internet onde estarão disponíveis, pela primeira vez, todas as matérias – textos de jornais e revistas, fotografias, reportagens de rádio e televisão - que desde 1978 receberam o Prêmio Vladimir Herzog – prêmio criado para lembrar o jornalista brasileiro assassinado pela ditadura militar em 1975.



O prêmio “ONU: 60 Anos de Direitos Humanos” é uma iniciativa do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio de Janeiro), junto com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República e de mais uma dúzia de entidades e associações, entra as quais a Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo. Durante o lançamento, que aconteceu na Cúria Metropolitana, o cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, lembro a importância da Declaração Universal dos Direitos Humanos e a contribuição dada pelos jornalistas nos “tempos difíceis” da luta para a redemocratização do Brasil.



Logo após o lançamento do Prêmio foi realizado o Concerto Justitiae, oferecido pela Comunidade Coral Luther King, com a regência do Maestro Martinho Lutero e com a participação especial da atriz Eva Wilma,que leu artigos da Declaração. O público presente – quase 400 pessoas, escutou músicas sacras e modernas, e trechos de poesias que remetiam ao tema do respeito dos direitos básicos dos seres humanos—da “Prisão de Critsto” de Bach à musica “Angélica”, de Chico Buarque e Miltinho.



Este prêmio é uma parceria do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio de Janeiro) com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), a OBORÉ Projetos Especiais em Comunicações e Artes, a Maxpress, o Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NCE/UFRJ), o Instituto Moreira Salles (IMS), a Fundação Padre Anchieta (FPA), a Comunidade Coral Luther King (CCLK), em conjunto com a Comissão Organizadora do Prêmio Vladimir Herzog (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de de São Paulo; Associação Brasileira de Imprensa (ABI); Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de São Paulo (OAB-SP); Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj); Ouvidoria das Polícias de São Paulo; Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo; Fórum dos ex-Presos e Perseguidos Políticos; Família Herzog)





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