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UNFPA promove testagem para infecções sexualmente transmissíveis para  refugiadas e migrantes em Roraima

26 outubro 2020

  • Saber a sorologia para infecções sexualmente transmissíveis antes do parto, assegurando a realização de um tratamento precoce, pode garantir o nascimento saudável do bebê. Por conta disso, o Fundo de População das Nações Unidas  (UNFPA) incluiu no protocolo de atendimento que faz em Roraima a testagem para sífilis, hepatite e HIV.
  • Com isso, desde o dia 15 de outubro as mulheres refugiadas e migrantes atendidas pela Operação Acolhida podem saber seu estado sorológico e iniciar mais brevemente o tratamento, garantindo qualidade de vida. 
  • A testagem é direcionada especialmente para mulheres gestantes, que ainda não começaram o pré-natal , e aquelas em processo de interiorização, ou seja, que  viajarão para outras cidades do país.
UNFPA promove testes para infecções sexualmente transmissíveis para refugiadas e migrantes em Roraima
Legenda: UNFPA promove testes para infecções sexualmente transmissíveis para refugiadas e migrantes em Roraima
Foto: © Pedro Sibahi/ UNFPA Brasil

Saber a sorologia para infecções sexualmente transmissíveis antes do parto, assegurando a realização de um tratamento precoce, pode garantir o nascimento saudável do bebê. Por conta disso, o Fundo de População das Nações Unidas  (UNFPA) incluiu no protocolo de atendimento que faz em Roraima a testagem para sífilis, hepatite e HIV. Com isso, desde o dia 15 de outubro as mulheres refugiadas e migrantes atendidas pela Operação Acolhida podem saber seu estado sorológico e iniciar mais brevemente o tratamento, garantindo qualidade de vida. 

A testagem é direcionada especialmente para mulheres gestantes, que ainda não começaram o pré-natal , e aquelas em processo de interiorização, ou seja, que  viajarão para outras cidades do país. Contudo, os testes deverão ser aplicados em todas as mulheres atendidas pela equipe de saúde sexual e reprodutiva do UNFPA atuando no contexto humanitário.

A coordenadora de saúde sexual e reprodutiva do UNFPA, Ana Spiassi, explica que o pré-natal preconiza como rotina a testagem no primeiro e no terceiro trimestres, porque a gestante pode se reinfectar. "Nosso esforço é encaminhar as gestantes positivas, principalmente para sífilis, para que elas tenham tempo de buscar a rede de referência local e iniciar o tratamento, antes de serem interiorizadas”.

Ana Spiassi acrescenta que no caso  das mulheres testadas positivas, será feito contato com o serviço de saúde local para referenciar o caso e dar continuidade no tratamento, com acompanhamento em qualquer cidade para a qual ela seja encaminhada. A coordenadora explica que no caso do HIV  é essencial saber a condição sorológica da mãe,  pois a medicação anti-HIV para gestantes foi a primeira e bem sucedida estratégia de prevenção da doença para os conceptos. "A gestante positiva para HIV tratada durante a gestação ou pelo menos no parto reduz de maneira significativa a possibilidade do bebê ser infectado pelo vírus”, explica.

Entidades da ONU envolvidas nesta atividade

UNFPA
Fundo das Nações Unidas para a População

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