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Brasil adere à estratégia internacional HEARTS, para controle e prevenção de doenças cardiovasculares

31 março 2021

  • O Brasil aderiu nesta terça-feira (30) à estratégia internacional HEARTS, uma iniciativa que busca a integração harmoniosa e progressiva aos serviços de saúde existentes nos países para promover a adoção das melhores práticas globais na prevenção e controle das doenças cardiovasculares, que são a principal causa de morte no mundo.
  • Nas Américas, a HEARTS é liderada pelos Ministérios da Saúde, com a participação de atores locais e acompanhada tecnicamente pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
  • A estratégia também aperfeiçoa a atuação dos serviços de saúde, por meio de um melhor controle da hipertensão e da prevenção com ênfase na atenção primária à saúde. Ao todo, 16 países e territórios das Américas aderiram à iniciativa HEARTS.
A representante da OPAS e da OMS no Brasil, Socorro Gross, e o ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga, formalizam adesão do país à estratégia internacional HEARTS, que visa promover a adoção das melhores práticas globais na prevenção e controle das doenças cardiovasculares.
Legenda: A representante da OPAS e da OMS no Brasil, Socorro Gross, e o ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga, formalizam adesão do país à estratégia internacional HEARTS.
Foto: © OPAS

O Brasil aderiu nesta terça-feira (30) à estratégia internacional HEARTS, uma iniciativa que busca a integração harmoniosa e progressiva aos serviços de saúde existentes nos países para promover a adoção das melhores práticas globais na prevenção e controle das doenças cardiovasculares, que são a principal causa de morte no mundo. Nas Américas, a HEARTS é liderada pelos Ministérios da Saúde, com a participação de atores locais e acompanhada tecnicamente pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

A estratégia também aperfeiçoa a atuação dos serviços de saúde, por meio de um melhor controle da hipertensão e da prevenção com ênfase na atenção primária à saúde. Ao todo, 16 países e territórios das Américas aderiram à iniciativa HEARTS: Argentina, Barbados, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Ilhas Virgens Britânicas, Equador, Guiana, México, Panamá, Perú, República Dominicana, Santa Lúcia e Trinidad e Tobago.

“Esta é uma agenda prioritária para nossos países. O Brasil tem mais de 380 mil óbitos todos os anos por doenças do coração. Mil pessoas morrem por dia de doenças cardiovasculares. Claro que essas doenças não são infecciosas e, por isso, não podemos chamar de pandemia. Mas, em relação ao número, têm uma importância tão grande quanto. E hoje assinamos um termo de cooperação para criar um projeto de médio e longo prazo para reduzir a mortalidade cardiovascular”, afirmou o ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga.

“Essa iniciativa une os países da região e do mundo em uma estratégia que visa prevenir e controlar as doenças cardiovasculares em nossas comunidades, em nossos serviços de saúde. A OPAS sempre trabalhará de mãos dadas com o Ministério da Saúde para fazer com que essa adesão traga o que o Brasil sempre teve, que é compartilhar experiências, e fazer com que a estratégia tome mais vida. Para nós, o Brasil tem um peso muito importante para avançarmos nessa estratégia”, pontuou a representante da OPAS e da OMS no Brasil, Socorro Gross.

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Os módulos das medidas técnicas da HEARTS são:

Hábitos saudáveis: aconselhamento a pacientes. Apresenta informações sobre os quatro fatores de risco comportamentais para as doenças cardiovasculares. Descreve intervenções breves com um enfoque no aconselhamento sobre fatores de risco e incentivo à adoção de hábitos saudáveis.

Evidências: protocolos baseados em evidências. Série de protocolos para padronização da conduta clínica no manejo da hipertensão e da diabetes. Informações sobre aquisição de medicamentos e tecnologias para as doenças cardiovasculares, bem como quantificação, distribuição, administração e manuseio de insumos no âmbito do estabelecimento.

Acesso a medicamentos e tecnologias essenciais. Informações sobre aquisição de medicamentos e tecnologias para as doenças cardiovasculares, e quantificação, distribuição, administração e manuseio de insumos no âmbito do estabelecimento.

Risco: manejo das doenças cardiovasculares baseado no risco. Informações sobre uma abordagem de risco total para conduzir a estratificação do risco e manejo dessas enfermidades. Inclui gráficos de risco específicos para cada país.

Trabalho de equipe como base para a atenção. Orientação e exemplos de atenção baseada em trabalho de equipe e redistribuição de tarefas relacionadas com a atenção a pacientes com doenças cardiovasculares. Contém também recursos para treinamento.

Sistemas de monitoramento. Informações sobre métodos de monitoramento e notificação na prevenção e no manejo das doenças cardiovasculares. Contém indicadores padronizados e ferramentas de coleta de dados.

Entidades da ONU envolvidas nesta atividade

OPAS/OMS
Organização Pan-Americana da Saúde
OMS
Organização Mundial da Saúde

Objetivos que apoiamos através desta iniciativa