Últimas
Discurso
07 novembro 2025
Guterres: "A energia limpa está em ascensão. Vamos tornar a transição justa, rápida e definitiva"
Saiba mais
Notícias
07 novembro 2025
Em Governador Valadares, comunidades recebem equipamentos para fortalecer agricultura, pesca e projetos sociais
Saiba mais
Discurso
06 novembro 2025
Guterres: “As florestas tropicais dão vida ao nosso planeta”
Saiba mais
Últimas
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 no Brasil.
Notícias
04 novembro 2025
ONU abre Hub de Informação sobre Ação Climática no Rio de Janeiro durante a COP30
A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30) está chegando, e para deixar a cobertura ainda mais poderosa e acessível, a ONU Brasil criou um espaço especial: o Hub de Informação da ONU Brasil sobre Ação Climática.Para fortalecer a disseminação de informações e o impacto da COP30, o Hub oferecerá uma estrutura de apoio e um espaço de trabalho colaborativo para jornalistas, coletivos de comunicação e criadores de conteúdo engajados na cobertura da ação climática e que buscam cobrir os eventos e desdobramentos da Conferência, que será realizada em Belém do Pará de 10 a 21 de novembro de 2025.Localizado no Palácio Itamaraty, no centro do Rio de Janeiro, o Hub de Informação é uma iniciativa do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) em parceria com a Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira (ACIE), com apoio do Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores no Rio de Janeiro (ERERIO/MRE).Para participar do hub, é necessário fazer uma inscrição online. Clique aqui e faça seu cadastro.O Hub de Informação da ONU Brasil oferecerá:Estações de trabalho para jornalistas e correspondentes;Espaço colaborativo para trocas informais;Estúdio compacto para entrevistas e transmissões ao vivo;Transmissão diária de eventos e atividades paralelas da COP30Eventos paralelos (serão divulgados em na página sobre o Hub).SERVIÇO: Hub de Informação da ONU Brasil sobre Ação Climática Dias e horário de funcionamento:
De 6 a 22 de novembro de 2025 (de segunda à sexta), das 9h às 17h.Endereço:
Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), localizado no 3º andar do Palácio Itamaraty - Av. Mal. Floriano, 196 - Centro, Rio de Janeiro - RJ Para mais informações, visite a página do Hub de Informação da ONU Brasil sobre Ação Climática.Quer saber mais sobre a COP30? Visite a página especial da ONU Brasil sobre a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática.Siga @onubrasil, @cop30nobrasil e @onucambioclimatico nas redes!Confira também a página da ONU Brasil sobre #EducaçãoClimática para mais conteúdo sobre mudança climática. Contato para a imprensa: Ana Rosa Reis, UNIC Rio: contato@onu.org.br
De 6 a 22 de novembro de 2025 (de segunda à sexta), das 9h às 17h.Endereço:
Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), localizado no 3º andar do Palácio Itamaraty - Av. Mal. Floriano, 196 - Centro, Rio de Janeiro - RJ Para mais informações, visite a página do Hub de Informação da ONU Brasil sobre Ação Climática.Quer saber mais sobre a COP30? Visite a página especial da ONU Brasil sobre a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática.Siga @onubrasil, @cop30nobrasil e @onucambioclimatico nas redes!Confira também a página da ONU Brasil sobre #EducaçãoClimática para mais conteúdo sobre mudança climática. Contato para a imprensa: Ana Rosa Reis, UNIC Rio: contato@onu.org.br
1 of 5
Notícias
05 novembro 2025
Circuito Urbano 2025 bate recorde de público com 360 eventos e 22 mil espectadores
Durante o mês de outubro, o Circuito Urbano 2025 mobilizou mais de 21 mil espectadores de todo o Brasil para debater os desafios e soluções para o futuro das cidades. Com um recorde de 360 eventos realizados, a sétima edição da iniciativa teve como tema “Enfrentando desafios urbanos: caminhos para cidades mais justas e sustentáveis”, promovendo discussões sobre o papel das cidades na ação climática, no enfrentamento das desigualdades, na moradia adequada e na construção de espaços mais resilientes e inclusivos.
Organizado pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) no Brasil e com apoio institucional do Ministério das Cidades, a edição de 2025 reforçou o papel das cidades no enfrentamento da crise climática. O debate integrou a discussão da ação climática local aos temas de redução de desigualdades, crise da moradia e inovação, dialogando com a realização da COP30 em Belém, de 10 a 21 de novembro.A subsecretária-geral das Nações Unidas e diretora-executiva do ONU-Habitat, Anacláudia Rossbach, durante a celebração do Dia Mundial das Cidades de 2025 em Bogotá, na Colômbia, destacou que a maior parte das atividades realizadas durante o Outubro Urbano ocorreu na América Latina e no Caribe, demonstrando a liderança da região no avanço da agenda urbana, bem como sua capacidade de inovar por meio da diversidade e da solidariedade.O evento reuniu autoridades nacionais e internacionais para debater o tema “Cidades inteligentes centradas nas pessoas”, reforçando o papel da tecnologia e da inovação na construção de espaços urbanos mais inclusivos, resilientes e preparados para o futuro. A celebração contou com a participação presencial de mais de mil pessoas no Ágora Bogotá e nos eventos satélite, mais de cinco mil acompanharam a transmissão pela UN Web TV, e o alcance nas redes sociais superou 37 milhões de pessoas em todo o mundo. Resultados e linhas temáticasOs eventos do Circuito Urbano foram divididos em quatro linhas temáticas que refletiram as prioridades do desenvolvimento urbano sustentável no país:Ação climática e meio ambiente urbano: 152 eventosMoradia adequada no centro do planejamento urbano: 55 eventosRedução das desigualdades urbanas: 80 eventosDados, inovação e cidades inteligentes: 73 eventosAs atividades reuniram representantes de governos, universidades, organizações da sociedade civil e setor privado em eventos presenciais, híbridos e virtuais – transmitidos pelo canal do Circuito Urbano no YouTube e chegando a mais de 22 mil espectadores, público 50% superior à última edição.LegadoCriado em 2018 pelo ONU-Habitat no Brasil, o Circuito Urbano tem como propósito promover o Outubro Urbano, período que convida cidades, comunidades e instituições do mundo todo a refletirem sobre como tornar a vida urbana mais sustentável.O Outubro Urbano é um movimento global promovido pelo ONU-Habitat que convida cidades, comunidades e instituições a refletirem sobre como tornar a vida urbana mais sustentável. Celebrado ao longo de todo o mês de outubro, o período começa com o Dia Mundial do Habitat — em 2025, comemorado em 6 de outubro, com o tema “Resposta a crises urbanas”. O mês se encerra no Dia Mundial das Cidades, em 31 de outubro.Em sete edições, o Circuito Urbano já apoiou mais de 1,2 mil eventos, consolidando o Brasil como o país com o maior número de atividades em celebração ao Outubro Urbano. A próxima edição do Circuito Urbano será realizada em 2027. Contato para a imprensa: Aléxia Saraiva, ONU-Habitat Brasil: alexia.saraiva@un.org
Organizado pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) no Brasil e com apoio institucional do Ministério das Cidades, a edição de 2025 reforçou o papel das cidades no enfrentamento da crise climática. O debate integrou a discussão da ação climática local aos temas de redução de desigualdades, crise da moradia e inovação, dialogando com a realização da COP30 em Belém, de 10 a 21 de novembro.A subsecretária-geral das Nações Unidas e diretora-executiva do ONU-Habitat, Anacláudia Rossbach, durante a celebração do Dia Mundial das Cidades de 2025 em Bogotá, na Colômbia, destacou que a maior parte das atividades realizadas durante o Outubro Urbano ocorreu na América Latina e no Caribe, demonstrando a liderança da região no avanço da agenda urbana, bem como sua capacidade de inovar por meio da diversidade e da solidariedade.O evento reuniu autoridades nacionais e internacionais para debater o tema “Cidades inteligentes centradas nas pessoas”, reforçando o papel da tecnologia e da inovação na construção de espaços urbanos mais inclusivos, resilientes e preparados para o futuro. A celebração contou com a participação presencial de mais de mil pessoas no Ágora Bogotá e nos eventos satélite, mais de cinco mil acompanharam a transmissão pela UN Web TV, e o alcance nas redes sociais superou 37 milhões de pessoas em todo o mundo. Resultados e linhas temáticasOs eventos do Circuito Urbano foram divididos em quatro linhas temáticas que refletiram as prioridades do desenvolvimento urbano sustentável no país:Ação climática e meio ambiente urbano: 152 eventosMoradia adequada no centro do planejamento urbano: 55 eventosRedução das desigualdades urbanas: 80 eventosDados, inovação e cidades inteligentes: 73 eventosAs atividades reuniram representantes de governos, universidades, organizações da sociedade civil e setor privado em eventos presenciais, híbridos e virtuais – transmitidos pelo canal do Circuito Urbano no YouTube e chegando a mais de 22 mil espectadores, público 50% superior à última edição.LegadoCriado em 2018 pelo ONU-Habitat no Brasil, o Circuito Urbano tem como propósito promover o Outubro Urbano, período que convida cidades, comunidades e instituições do mundo todo a refletirem sobre como tornar a vida urbana mais sustentável.O Outubro Urbano é um movimento global promovido pelo ONU-Habitat que convida cidades, comunidades e instituições a refletirem sobre como tornar a vida urbana mais sustentável. Celebrado ao longo de todo o mês de outubro, o período começa com o Dia Mundial do Habitat — em 2025, comemorado em 6 de outubro, com o tema “Resposta a crises urbanas”. O mês se encerra no Dia Mundial das Cidades, em 31 de outubro.Em sete edições, o Circuito Urbano já apoiou mais de 1,2 mil eventos, consolidando o Brasil como o país com o maior número de atividades em celebração ao Outubro Urbano. A próxima edição do Circuito Urbano será realizada em 2027. Contato para a imprensa: Aléxia Saraiva, ONU-Habitat Brasil: alexia.saraiva@un.org
1 of 5
Notícias
24 outubro 2025
“Nós, os povos das Nações Unidas”: 191 cidades celebram o 80º aniversário da ONU
Nesta sexta-feira, 24 de outubro, a ONU completa 80 anos. Para celebrar uma data tão marcante, a ONU Brasil decidiu comemorar junto com quem mais importa, as pessoas.Em ação inédita, a ONU Brasil convocou Prefeituras, organizações da sociedade civil e instituições de ensino de todo o país para organizar eventos em celebração aos 80 anos de parceria do Brasil com a ONU. Corridas, saraus, simulações, palestras, aulas, e muitos outros eventos em nome da diversidade, da inclusão e do desenvolvimento sustentável já foram registrados.Até o final deste ano, cerca de 300 eventos devem ser organizados em quase 200 cidades, em todas as regiões do país. Como eventos incríveis já aconteceram, homenageamos, nesta matéria especial para o Dia das Nações Unidas, a participação, a alegria e o compromisso de tantas pessoas, em tantas cidades Brasil afora.“Apesar de sermos uma instituição presente em todo o mundo, é no nível local que está o verdadeiro impacto da ONU. É nos municípios que vemos como nosso trabalho ajuda a melhorar a vida das pessoas em áreas como educação, inclusão, saúde, promoção da igualdade, emprego e renda”, explica a coordenadora residente da ONU no Brasil, Silvia Rucks.Direitos humanos, acessibilidade, educação e teatro: Eventos celebram os 80 anos da ONU, sem deixar ninguém para trás Em Cabedelo, na Paraíba, a Secretaria de Mobilidade Urbana se juntou à Secretaria da Pessoa com Deficiência, ao Conselho Municipal da Pessoa Idosa, à Polícia Rodoviária Federal e ao Corpo de Bombeiros para organizar o evento 80 Anos da ONU: Travessia Inclusiva com Acessibilidade e Respeito, um evento sobre inclusão que valorizou a diversidade e a acessibilidade. Além de palestras, houve uma ação simbólica, em que idosos e pessoas com deficiência foram aplaudidos enquanto atravessavam uma rua.Em Ponta Grossa, no Paraná, o Conservatório Maestro Paulino organizou três apresentações especiais da peça Um Concerto Para Dom Quixote, entre os dias 20 e 23 de outubro, e ações itinerantes pela cidade que unem cultura e sustentabilidade. Já em Passa Quatro, em Minas Gerais, a Secretaria Municipal de Educação realizou eventos em escolas da rede municipal de ensino para que estudantes dos 3º, 4º e 5º anos do ensino fundamental conhecessem e aprendessem sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e sua importância para o futuro das pessoas e do planeta. Brasil e ONU: 80 anos de parceria por um mundo melhorO Brasil é país fundador da ONU e foi único país lusófono a assinar a Carta das Nações Unidas durante a Conferência sobre Organização Internacional, em São Francisco, em 1945. O país teve um papel de liderança nas negociações internacionais que ergueram as Nações Unidas sobre as cinzas e a devastação da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).São 80 anos de parceria do Brasil com as Nações Unidas para a promoção da paz, do desenvolvimento, da igualdade e dos direitos humanos. A ONU tem sido o farol global da cooperação internacional, provando que o multilateralismo salva vidas, protege direitos e preserva o nosso planeta.De norte a sul, leste a oeste, em todo o Brasil, celebramos, neste Dia das Nações Unidas, todas as pessoas e organizações que fazem a diferença, defendendo e lutando pela paz, pelos direitos humanos e pelo desenvolvimento sustentável, sem deixar ninguém para trás.“As Nações Unidas são mais do que uma instituição. São uma promessa viva, que atravessa fronteiras, une continentes e inspira gerações. Ao longo de oitenta anos, trabalhamos para construir a paz, combater a pobreza e a fome, promover os direitos humanos e construir um mundo mais sustentável, juntos.” - António Guterres, secretário-geral da ONU, 24 de outubro de 2025 - Mensagem para o Dia das Nações Unidas Quer organizar um evento na sua cidade? Ainda dá tempo de celebrar os 80 anos de parceria do Brasil com as Nações Unidas na sua cidade! Preencha o formulário on-line para receber o kit digital de apoio à organização de eventos.Para saber mais, siga @onubrasil e @nacoesunidas nas redes e visite a página especial da ONU Brasil sobre os 80 anos das Nações Unidas. Acompanhe também a cobertura da ONU News em português. Contato para a imprensa:Isadora Ferreira, Gerente de Comunicação da ONU Brasil: contato@onu.org.br
1 of 5
Publicação
07 abril 2025
Relatório Anual das Nações Unidas no Brasil 2024
O Relatório Anual das Nações Unidas apresenta os resultados de um ano de avanços estratégicos no Brasil. Por meio de um planejamento integrado e de investimentos catalisadores, o Sistema ONU, formado por 24 entidades, atuou conjuntamente com o Estado brasileiro e com os três níveis de governo para impulsionar o desenvolvimento do país, com atenção às necessidades específicas dos diferentes grupos populacionais e ao meio ambiente.Seguindo as diretrizes do Marco de Cooperação, vigente de 2023 a 2027, ao longo de 2024 a ONU trabalhou em temas como saúde, educação, emprego e renda, acesso a serviços básicos, equidade, direitos humanos e assistência humanitária em 351 iniciativas, que trouxeram benefícios para milhões de pessoas. O investimento feito no país foi de US$ 155 milhões. Confira dez pontos de destaque do que o Sistema das Nações Unidas alcançou em 2024:Resposta à emergência no Rio Grande do SulResposta a secas e queimadasMobilização de R$ 55 milhões para o Fundo Brasil-ONU para a AmazôniaApoio à elaboração da Contribuição Nacionalmente Determinada de redução de emissões de gases do efeito estufaRealização de 55 missões de autoridades da ONU ao BrasilApoio à delegação brasileira de jovens no Y20Engajamento na Aliança Global contra a Fome e a PobrezaParticipação brasileira na Cúpula do FuturoAdoção do ODS18 – Igualdade Étnico-RacialApoio à presidência brasileira do G20
1 of 5
Publicação
22 setembro 2025
Relatório Anual das Nações Unidas 2025
“O presente relatório demonstra que, apesar dos tempos extremamente difíceis – e, na verdade, justamente por causa deles – podemos e devemos continuar lutando por um mundo melhor, que sabemos estar ao nosso alcance.” - António Guterres, secretário-geral da ONU, 18 de setembro de 2025 O Relatório Anual das Nações Unidas 2025 faz uma retrospectiva de um ano de adversidades e esperança para a humanidade. Em 2024, conflitos fatais continuaram a causar sofrimento massivo e deslocamentos. Nosso planeta quebrou novos recordes de calor. A pobreza, a fome e as desigualdades aumentaram, enquanto tecnologias transformadoras como a inteligência artificial se expandiram sem regulamentações eficazes, e o direito internacional e os direitos humanos foram desrespeitados.
Diante de tais desafios, as Nações Unidas trabalharam para transformar nossos valores compartilhados em ações concretas no terreno, para pessoas ao redor do mundo.O presente relatório demonstra que, apesar dos tempos extremamente difíceis – e, na verdade, justamente por causa deles – podemos e devemos continuar lutando por um mundo melhor, que sabemos estar ao nosso alcance. Renovaremos nossos esforços para alcançar a paz, promover o desenvolvimento sustentável e defender e proteger os direitos humanos, para toda a humanidade.Dez maneiras pelas quais as Nações Unidas fazem a diferença:139 milhões de pessoas assistidas e protegidas enquanto fugiam da guerra, da fome e da perseguição
123 milhões de pessoas receberam alimentos e assistência em mais de 120 países e territórios
3 milhões de vidas salvas por ano por meio de vacinas fornecidas a 45% das crianças do mundo
194 nações trabalhando com as Nações Unidas para manter o aumento da temperatura global abaixo de 1,5°C
67.500 militares e civis mantendo a paz em 11 operações ao redor do mundo
4 bilhões de pessoas afetadas pela crise global de água que as Nações Unidas estão enfrentando
80 tratados/declarações para proteger e promover os direitos humanos globalmente
US$ 50 bilhões arrecadados para atender às necessidades humanitárias de 198 milhões de pessoas
48 países assistidos em seus processos eleitorais, usando a diplomacia para prevenir conflitos
11 milhões de pessoas receberam serviços de saúde sexual e reprodutivaPara saber mais, siga @nacoesunidas e @onubrasil nas redes e visite a página do Relatório Anual 2025. Baixe o relatório completo (em inglês):
Diante de tais desafios, as Nações Unidas trabalharam para transformar nossos valores compartilhados em ações concretas no terreno, para pessoas ao redor do mundo.O presente relatório demonstra que, apesar dos tempos extremamente difíceis – e, na verdade, justamente por causa deles – podemos e devemos continuar lutando por um mundo melhor, que sabemos estar ao nosso alcance. Renovaremos nossos esforços para alcançar a paz, promover o desenvolvimento sustentável e defender e proteger os direitos humanos, para toda a humanidade.Dez maneiras pelas quais as Nações Unidas fazem a diferença:139 milhões de pessoas assistidas e protegidas enquanto fugiam da guerra, da fome e da perseguição
123 milhões de pessoas receberam alimentos e assistência em mais de 120 países e territórios
3 milhões de vidas salvas por ano por meio de vacinas fornecidas a 45% das crianças do mundo
194 nações trabalhando com as Nações Unidas para manter o aumento da temperatura global abaixo de 1,5°C
67.500 militares e civis mantendo a paz em 11 operações ao redor do mundo
4 bilhões de pessoas afetadas pela crise global de água que as Nações Unidas estão enfrentando
80 tratados/declarações para proteger e promover os direitos humanos globalmente
US$ 50 bilhões arrecadados para atender às necessidades humanitárias de 198 milhões de pessoas
48 países assistidos em seus processos eleitorais, usando a diplomacia para prevenir conflitos
11 milhões de pessoas receberam serviços de saúde sexual e reprodutivaPara saber mais, siga @nacoesunidas e @onubrasil nas redes e visite a página do Relatório Anual 2025. Baixe o relatório completo (em inglês):
1 of 5
História
06 novembro 2025
A natureza como sala de aula
Desde criança, Lara Silva, de 13 anos, cultiva uma relação especial com a natureza. Tudo começou com as idas ao sítio da avó, que é agricultora familiar e está sempre rodeada por árvores e animais: por amor e por sobrevivência, já que até hoje vive do que planta. Essa afinidade com o meio ambiente foi aguçada, em 2024, durante uma das atividades da sua escola: o plantio de mudas de árvores na cidade onde mora, Canguaretama, município do Rio Grande do Norte com pouco mais de 30 mil habitantes. Ações como essa levaram a escola a desenvolver dois projetos de educação socioambiental: Barco Escola e Horta da Escola, desenvolvidos a partir da iniciativa Entre no Clima por uma Educação Baseada na Natureza, liderada pelo UNICEF.“Na infância, eu praticamente morava lá no sítio da minha avó. Eu era bem pequenininha e ia para a alta (roçado) junto com ela. E até hoje ela leva a agricultura como uma forma de se manter, ela vende milho, feijão… Então foi por causa dela que comecei a gostar da natureza”, explica Lara, estudante do 8º ano da Escola Estadual 4 de Março. Ela é uma das estudantes que participam dos programas de educação socioambiental da escola, fortalecidos pela adesão dos professores às formações do projeto Educação Baseada na Natureza, que visa preparar e mobilizar crianças, adolescentes e jovens brasileiros para serem agentes de transformação e regeneração ecológica, tendo a educação como parte fundamental desse processo. Diretora da Escola Estadual 4 de Março e entusiasta da educação pública, Késsia Pessoa já consegue identificar resultados concretos no comportamento dos estudantes desde o início do projeto:“A gente vê, sim, a diferença: a escola mais limpa, mais cuidada, os alunos com essa consciência sobre o reaproveitamento do lixo, porque tudo isso vai ter um impacto muito importante lá na frente”, destaca a gestora, que é autora do livro Uma Escola que Sente: Narrativas Reunidas.“É incrível o quanto eles interagem diretamente com o meio ambiente, o quanto eles têm um pensamento responsável, sustentável. Se você destacar qualquer embalagem, qualquer papel que eles perceberem no chão aqui na escola, eles questionam, eles estão ativos, atentos mesmo. Eles ficam realmente protagonistas”, salienta Júnior Oliveira, professor de Geografia da Escola 4 de Março.Outro responsável pelo entusiasmo dos estudantes com a iniciativa é João Balbino, professor de Geografia, um dos que lideram as esperadas aulas de campo, promovendo o contato prático entre os estudantes e a natureza. “Só de sair daquela rotina de sala de aula e se aprofundar, adentrar nesse mundo, eles ficam fascinados, eles se empolgam muito”, relata o docente. “Essa semente de sensibilização está sendo plantada, e isso modifica o comportamento dos nossos alunos”, acrescenta. A Escola 4 de Março tem 392 alunos do 6º ano ao ensino médio, incluindo as turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Joaquim Gomes, de 14 anos, estudante do 8º ano, traduz as aulas de campo como um despertar para a diversidade da natureza e uma sensação de pertencimento ao lugar onde vive. “A parte que eu mais gosto são as aulas de campo. Quando nós vamos para lá, podemos observar tudo aquilo, a partir da explicação do professor, e pensar de uma forma totalmente diferente, pensar que lá existe vida, que lá é a casa de milhares de espécies”, diz.“Eu percebi que Canguaretama tem um grande tesouro guardado dentro dela, que é a sua natureza. Quando fazemos uma ação aqui, não estamos afetando só o ambiente de Canguaretama, estamos afetando o mundo todo”, complementa.Percurso formativo fortalece planejamento e didática escolarA percepção dos estudantes é mais sensível porque há um esforço do corpo de professores, alinhado à metodologia do projeto Educação Baseada na Natureza, para decodificar essa educação socioambiental e trazê-la para a realidade cotidiana dos estudantes. “Na sala de aula, nós temos discutido os principais problemas que afetam o nosso município e que acabam impactando a rotina dos estudantes”, ressalta Júnior Oliveira, professor de Geografia da Escola 4 de Março. “E os alunos e suas famílias vivenciam tudo isso e estão dentro dessa realidade, no dia a dia, mas muitas vezes eles vão se acostumando com aquela rotina, então há a necessidade de a escola mostrar e discutir com eles para que lutem por melhorias para eles e para a comunidade como um todo”, reflete.João Balbino exemplifica essa conexão com a teoria e a vida prática: “Os dejetos que saem das casas dos estudantes são canalizados para o rio, então eles entendem que aquele rio antes era fonte de vida, de lazer, e hoje é impróprio para banho. Então isso vai gerando uma conscientização”, atesta. Entre os principais problemas ambientais de Canguaretama estão o crescimento urbano desordenado, que gerou a ampliação do consumo e, consequentemente, do lixo e da poluição; o avanço da carcinicultura e da agroindústria; e a poluição dos rios e do mangue.Lara confirma a tese da mudança de postura em relação à educação ambiental e garante que o aprendizado da sala de aula foi levado para casa. “Costumo falar com meu irmão, porque ele jogava lixo na rua. E eu passei a dizer para ele: olha, não pode, porque é errado poluir o nosso planeta, isso pode causar coisas ruins para a gente”, diz.Para apoiar as equipes escolares no desenvolvimento e fortalecimento de práticas pedagógicas por uma Educação Baseada na Natureza, o UNICEF disponibilizou às escolas trilhas formativas, planos de aula e outros materiais pedagógicos. Todo o material formativo foi produzido a partir dos aprendizados nas escutas realizadas nos territórios. “As trilhas formativas vieram para contribuir com o planejamento e o currículo da escola. Elas trouxeram um conteúdo a mais para os professores, e bem diverso, para que a gente possa implementar não só na escola, mas no dia a dia da comunidade”, avalia a diretora Késsia Pessoa.A opinião é corroborada pelo professor João Balbino. “As trilhas formativas ajudaram consideravelmente a implementação do projeto. Sem elas, não teríamos, muitas vezes, um norte por onde começar, o que realmente poderíamos atingir, o que realmente a gente queria, a que ponto a gente vai chegar”, aponta.Os percursos formativos têm como meta alcançar quatro mil professores até a conclusão do projeto, em 2026. São três trilhas, com duração de 10 horas cada, para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental. Além disso, 620 gestores escolares já foram capacitados em eventos presenciais. Em março, o Rio Grande do Norte sediou, em Natal e Mossoró, duas formações, com oito horas de duração cada, voltadas a coordenadores pedagógicos escolares e gestores da Secretaria Estadual de Educação. Um novo ciclo será realizado até o fim do ano. Além das trilhas formativas, foram produzidos cinco episódios do podcast Deixa que eu Conto “Vozes da natureza – Cuidando do Planeta”, que busca conectar as crianças pequenas com os elementos da natureza, e o Guia de participação de estudantes no enfrentamento da crise climática. Com atividades em andamento no Distrito Federal e Rio Grande no Norte e nas cidades de Salvador (BA) e Recife (PE), o projeto Entre no Clima por uma Educação Baseada na Natureza é uma iniciativa do UNICEF, em parceria estratégica com a Neoenergia, por meio do Programa de Eficiência Energética da ANEEL. O projeto conta com a parceria institucional e de implementação do Instituto Alana.Para saber mais, siga @unicefbrasil nas redes e visite a página do #EntreNoClima: https://www.unicef.org/brazil/entrenoclima-educacao-e-natureza
1 of 5
História
30 outubro 2025
“O que eu mais quero é que meus filhos avancem no Brasil”
Vivendo há quase dois anos no Rondon 5, abrigo da Operação Acolhida para refugiados e migrantes da Venezuela no Brasil, Gilberto Carpintero tem um sonho: que seus três filhos se desenvolvam com qualidade no país que escolheram viver. Pai solo de Estefani, Andrews e Samuel, de 14, 12 e quatro anos respectivamente, Gilberto tem procurado meios para tentar se estabelecer. “O que mais quero é trabalhar. Entretanto, é complicado achar um trabalho com horários adequados à rotina dos meus filhos. O mais novo ainda não vai para a escola, e não acho certo deixá-lo com alguém que não seja o responsável”. Foi nesse contexto que em maio de 2025, com apoio da equipe da Associação Voluntários para o Serviço Internacional e através do Posto do Cadastro Único, Gilberto foi incluído no CadÚnico e passou a receber o Programa Bolsa Família, programa de transferência de renda do Governo Federal. Esse processo de inserção social esteve diretamente vinculado ao Posto de Triagem de Boa Vista, cuja implementação ocorreu em outubro de 2023 através da parceria entre Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e a Prefeitura de Boa Vista por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, e contou com apoio do UNICEF, garantindo que refugiados e migrantes acessassem o sistema de proteção social no Brasil.“Apesar de as famílias residentes nos abrigos da Operação Acolhida receberem alimentação e produtos de higiene, o benefício do Bolsa Família acaba impactando na aquisição de itens que estão fora desse escopo. A família do senhor Gilberto, por exemplo, apresenta algumas situações de saúde que estão sendo sanadas com o recebimento do benefício”, destaca Paulo Xavier, psicólogo do CRAS responsável pelo acompanhamento da família no Rondon 5.Com o benefício que recebe do programa, Gilberto tem comprado remédios de asma para Samuel, tem feito o acompanhamento para o caso de estrabismo de Estefani e investido na educação dos filhos. “Quando chegamos ao Brasil, meus filhos não sabiam ler, escrever ou falar português. Então, foi difícil quando foram para a escola e se depararam com essa realidade. Mas, estou investindo em livros, para que consigam aprender um pouco mais. Se eles não tiverem educação em um país tão cheio de oportunidades, não terão nada”, disse o pai.Com planos para continuar no Brasil, Gilberto e seus filhos pensam nos próximos passos.“O que eu mais quero é que meus filhos avancem no Brasil. Vou me sacrificar para que eles estudem, para que tenham uma boa educação. Vou lutar para que tenham conforto, para que eles continuem avançando aqui”, conta.Postos de Cadastro ÚnicoOs postos do Cadastro Único nos Postos de Triagem de Pacaraima e Boa Vista foram inaugurados em junho e outubro de 2023, respectivamente, e realizam mais de 550 atendimentos por mês.Até setembro de 2025, 9.500 famílias refugiadas e migrantes venezuelanas acessaram o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, permitindo o acesso a benefícios como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada.Os espaços, preparados para atender a população em seu idioma e prontos para sanar as dúvidas sobre as políticas públicas no novo país, também contribuem para uma maior fluidez nos atendimentos nos Centros de Referência a Assistência Social (CRAS) de Boa Vista e Pacaraima, sobrecarregados nos últimos anos com a alta demanda por atendimento.Em setembro de 2025, a Prefeitura de Pacaraima assumiu o compromisso de continuar com as operações do Posto do CadÚnico do Posto de Triagem de Paracaima, que fica na fronteira do Brasil com a Venezuela, por meio do apoio de recursos repassados pelo MDS, demonstrando o compromisso dos governos municipal e federal com a população.A estratégia conta com o apoio financeiro da União Europeia por meio do Departamento de Proteção Civil e Ajuda Humanitária da União Europeia (ECHO, na sigla em inglês) e da Espanha, por meio da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID).Para saber mais, siga @unicefbrasil nas redes e visite a página do UNICEF Brasil: https://www.unicef.org/brazil/
1 of 5
História
16 outubro 2025
Uma história de transformação alimentar
A alimentação saudável é a base para o desenvolvimento integral de uma criança. Mas, no Espaço de Desenvolvimento Infantil Professora Miltolina da Silva, no bairro de Guadalupe, no Rio de Janeiro, nem sempre foi assim.Quando muitas crianças chegaram à escola de educação infantil, que acolhe alunos entre três e seis anos, era comum ver caretas diante de frutas, legumes e verduras. O momento das refeições era marcado por recusas. Como passam grande parte do dia no local, as crianças fazem ali suas principais refeições: café da manhã, almoço e lanche da tarde. Por isso, esse era um desafio que a equipe escolar decidiu enfrentar com afeto, paciência e criatividade.Aos poucos, a escola começou a transformar o olhar das crianças sobre a comida. Brincadeiras, histórias e conversas sobre os alimentos marcaram o início das primeiras experiências, seguidas de visitas à feira do bairro, do cuidado com as árvores frutíferas do pátio e da ajuda na criação de receitas saudáveis. Tudo com o intuito de aproximar as crianças do alimento que chega à escola.“Não temos nada enlatado ou frituras, e também temos uma quantidade específica de sal e óleo para usar. Na escola, também incentivamos as crianças por meio de práticas pedagógicas lúdicas, como o passeio que fizemos à feira para eles comprarem os alimentos saudáveis que mais gostavam. Quando chegamos, fizemos junto com eles essa preparação”, conta a diretora do Espaço de Desenvolvimento Infantil Professora Miltolina da Silva, Erica Pereira. Por conta disso, o interesse cresceu, e a vontade de experimentar também. “Eu aprendi na escola que frutas e legumes são bons para a saúde”, conta Ayllon Kauã, de 5 anos.As professoras aproveitaram esse entusiasmo para criar algo especial: cada turma elaborou três receitas, que viraram um livro reunindo as descobertas feitas ao longo das vivências. O projeto deu origem a uma feira culinária, que reuniu pais e mães.O engajamento das famílias foi um dos resultados mais significativos dessa trajetória. À medida que as crianças passaram a comer melhor e a falar com entusiasmo sobre os alimentos, pais e responsáveis começaram a rever seus próprios hábitos alimentares. Muitos relatam que passaram a incluir mais frutas e verduras nas refeições de casa, a experimentar novas receitas e a valorizar o momento de comer juntos em família. “Nós como comunidade conhecemos a estrutura da escola e as práticas. Existe o dia de fazer salada de fruta, teve passeio na feira, e em todos esses processos a família foi envolvida. Aprendi a fazer uma farofa de beterraba aqui na escola, e não só meus filhos comem, como eu também aprendi a comer”, comenta Livia Lima, mãe de Joaquim Lima, de quatro anos.Hoje, quem acompanha a rotina das crianças percebe o quanto tudo mudou. Quem antes recusava os alimentos agora experimenta, repete e conta o que aprendeu.Para um crescimento saudável e conscienteO número de crianças e adolescentes com obesidade já ultrapassou o de jovens desnutridos no mundo. Esse marco reflete uma mudança profunda nos hábitos alimentares e no estilo de vida das novas gerações. No Brasil, essa realidade também preocupa: o consumo de alimentos ultraprocessados e o sedentarismo têm crescido, enquanto o contato com alimentos frescos e naturais, além dos momentos de brincadeira ativa, vem diminuindo.Diante desse contexto, ações educativas que unem nutrição e movimento ganham ainda mais importância. Oferecer refeições equilibradas, criar oportunidades para que as crianças explorem sabores e texturas, e incentivar atividades físicas de forma lúdica são estratégias fundamentais para promover um crescimento saudável e consciente.Tudo isso já acontece na escola. Além das atividades pedagógicas, existe a valorização do papel dos cardápios escolares equilibrados e nutritivos e a prática regular de atividades físicas lúdicas e brincadeiras ao ar livre.Formação de hábitosDesde 2023 o Rio de Janeiro conta com uma lei municipal que proíbe a venda e oferta de alimentos ultraprocessados nas escolas públicas e privadas. A medida busca fortalecer a educação alimentar e nutricional de forma contínua, promovendo a formação de hábitos saudáveis e a conscientização sobre o alimento.“Proibimos tudo que vai contra a proposta de alimentação saudável. Percebemos que, se a criança consegue entender que bons alimentos fazem sentido pra ela, isso se torna comportamento, uma prática, e é muito mais fácil ela levar isso pra vida”, relata o coordenador de Educação Infantil e Primeira Infância da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, Marcelo Nascimento. Os cardápios das escolas seguem o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que prioriza alimentos frescos, in natura, e proíbe ultraprocessados. O trabalho do UNICEF no BrasilA nutrição adequada, em especial na primeira infância, é essencial para o crescimento e o desenvolvimento de meninas e meninos. Ela é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento infantil.Para expandir esse esforço, o UNICEF oferece e apoia a formação de professores e coordenadores pedagógicos para o fortalecimento de ações promotoras da saúde nas escolas, como o movimento por meio da brincadeira e ações pedagógicas de educação alimentar e nutricional.Além disso, o UNICEF atua em oito capitais brasileiras na promoção de ambientes urbanos saudáveis e sustentáveis para as crianças, por meio da geração de evidências, identificação de boas práticas, capacitação de profissionais da educação, famílias e comunidades, e influência em políticas públicas junto aos governos municipais.Para essa iniciativa, o UNICEF conta com a parceria estratégica de Novo Nordisk e outros parceiros. Para saber mais, siga @unicefbrasil nas redes e visite a página do UNICEF Brasil: https://www.unicef.org/brazil/
1 of 5
História
10 outubro 2025
Oxe, Me Respeite
No Colégio da Polícia Militar Diva Portela, em Feira de Santana, na Bahia, a aluna Cecília Cardoso de Jesus, 15 anos, fala com clareza sobre o que aprendeu nos últimos meses. “A gente aprendeu que o corpo da mulher não é vitrine. Que ‘não’ é ‘não’ e que as pessoas precisam respeitar isso.”Cecília participa do projeto Oxe, Me Respeite nas Escolas, parceria do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) com o Governo da Bahia. A iniciativa promove três meses de oficinas em escolas públicas do estado, com atividades que estimulam o pensamento crítico sobre temas como violência de gênero, racismo, saúde sexual e reprodutiva, dignidade menstrual e diversidade. Mais de dois mil estudantes baianos já participaram das atividades — e a meta é chegar a quinze mil até 2026.Nas oficinas, Cecília e os colegas desenharam murais, assistiram a vídeos e debateram situações do cotidiano. O que parece simples — sentar no chão, pintar, conversar — foi o ponto de partida para questionar comportamentos naturalizados. “A gente fez um mural grande com frases tipo ‘minha roupa não é vitrine’. Todo mundo desenhou uma mulher e escreveu mensagens. Era pra lembrar que o ‘não’ precisa ser respeitado. E foi bom, porque a gente se escuta também”, conta.Em outra atividade, o grupo assistiu a um curta-metragem em que um homem sonha que vive a rotina de uma mulher: cuidar da casa, do filho, do trabalho, e ainda lidar com o julgamento. “No final do sonho, ele ainda engravidava. Todo mundo achou engraçado, mas depois ficou pensando. Os meninos disseram: ‘não é possível que os homens tratem as mulheres assim’. Depois disso, pararam de fazer certas piadas”, diz Cecília. “Eles tinham mania de dizer: ‘vai varrer a casa’. Hoje não falam mais.”A educação sexual também foi destaque nas oficinas. “Escola não é só sobre matemática, ciência. Não, tem que ter conscientização sobre esses temas”, defende Cecília. Ela reforça que aprender sobre corpo, direitos e respeito é essencial: “As pessoas acham que falar disso é errado, que vai incentivar os filhos [a fazer sexo], mas a gente precisa saber o que é certo, o que é respeitar o outro, o que é cuidar de si”, explica.Os aprendizados não ficaram restritos à sala de aula. Filha única, Cecília conta que fala sobre todos esses assuntos com os pais. “Lá em casa, a gente conversa sobre tudo. Sobre respeito, sobre as coisas que acontecem na internet, sobre o que é certo e o que é errado.” Essa abertura em casa reflete uma experiência que seus pais não tiveram. Nem o pai, Luciano, ou a mãe, Alexsandra, passaram da oitava série e nunca tiveram a oportunidade de debater esses temas com as famílias. Luciano explica: “Minha mãe teve 14 filhos. Ela não tinha muito tempo para conversar com os filhos.” Já Alexsandra se ressente de não ter estudado mais: “A gente tinha que trabalhar, e naquela época era ou trabalho ou estudo. Hoje eu quero o melhor para a minha filha, que ela estude e construa um futuro diferente”.Segundo a coordenadora de Prevenção à Violência Baseada em Gênero e Raça da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia, Francileide Araújo, o Oxe, Me Respeite nasceu justamente para provocar o diálogo sobre igualdade de gênero dentro e fora das escolas. E o projeto está em expansão: “Hoje temos oficinas acontecendo em escolas indígenas, quilombolas, em unidades da Fundação da Criança e do Adolescente, inclusive com meninos em privação de liberdade. A ideia é que o projeto se adapte a cada realidade — e que se torne uma política de Estado, não apenas de governo”, defende.Cecília já leva os aprendizados do Oxe, Me Respeite para a vida — dentro e fora de casa. Ainda não decidiu se será médica, advogada ou psicóloga, mas tem clareza sobre o caminho que quer seguir.“Quero ter minha profissão, minha casa, meus filhos quando estiver pronta. Quero dar tudo pra eles, mas principalmente o exemplo de respeito.” Para ela, o que aprendeu nas oficinas vai muito além da escola: é sobre crescer sabendo que liberdade e respeito caminham juntos — e que mudar o mundo começa pelas conversas que a gente tem, todos os dias.Para saber mais, siga @unfpabrasil nas redes e visite a página do UNFPA Brasil: https://brazil.unfpa.org/pt-br Contato para a imprensa: Luiza Olmedo, UNFPA Brasil: luolmedo@unfpa.org
1 of 5
História
25 setembro 2025
A trajetória de sucesso de Ronaldo
O olhar firme de Ronaldo Rodrigues Cardoso, 19 anos, carrega a maturidade de quem enfrentou cedo demais o peso das dificuldades. Estudante do 2º ano do Ensino Médio em Santana, cidade do Amapá, ele sonha em ser professor. Mas chegar até ali exigiu muito mais do que apenas estudar. Foi preciso atravessar ausências, doenças e o desafio de recuperar o tempo perdido.A infância de Ronaldo foi marcada por mudanças bruscas. Aos seis anos, viu a mãe partir para o município de Gurupá (AP), ficando sob os cuidados do pai, Silvanio Rodrigues. Três anos depois, foi viver com a ela no interior e mergulhou em uma rotina dura, trocando a escola pela vida de catador de açaí. A escola ficou distante.Foram dois anos longe da sala de aula até que, aos 11 anos, debilitado por um princípio de doença de Chagas, Ronaldo voltou para Santana, para viver com o pai. Depois de recuperar a saúde, precisou recomeçar os estudos e enfrentar muitos desafios.“Foi um sofrimento muito grande para mim. Tenho quatro filhos, mas naquela época eu só tinha ele. Esses dois anos longe atrapalharam bastante os estudos do Ronaldo. Quando voltou, não pensei duas vezes e matriculei ele no colégio. Eu sabia que ele tinha capacidade de vencer e de estudar”, lembra Silvanio. Alguns anos se passaram e Ronaldo foi transferido para a Escola Estadual Prof. Francisco Walcy Lobato Lima, em Santana (AP). Ali, a dedicação do adolescente e a vontade de aprender chamaram a atenção. Surgiu o convite para se matricular em uma turma do Travessia - Amapá, programa alinhado à estratégia Trajetórias de Sucesso Escolar, do UNICEF, implementado pela Secretaria Estadual de Educação do Amapá, que tem como objetivo o enfrentamento da distorção idade-série e a recomposição das aprendizagens para que os estudantes avancem nos estudos.Segundo a coordenadora do programa na escola, Davina Viana, o processo de identificação de possíveis estudantes começa com um olhar atento:“Fazemos um levantamento, vamos na pasta do estudante e percebemos o atraso escolar. Depois disso, entramos em contato com a família para falar do programa e fazemos o convite para esse estudante, pois ele também precisa querer”.Para Ronaldo, o convite representou um divisor de águas:“Eu enxerguei o Travessia como uma oportunidade, porque eu estava com 16 anos e ainda no 7º ano do fundamental. Eu já pesquisava, já procurava entender assuntos de séries mais avançadas, pois sabia que uma hora ia aparecer uma oportunidade e eu tinha que abraçar. Aí apareceu o Travessia”.A proposta do programa Travessia Amapá promove oportunidades diferenciadas de aprendizagem por meio de metodologias ativas, a fim de estabelecer vínculos mais sólidos entre professores e estudantes, o que gera impactos significativos em suas aprendizagens. Nesse processo, são consideradas a história de vida e a trajetória escolar de cada estudante.“Quando o aluno atrasa, ele perde oportunidades e se sente desestimulado. Tendo essa chance, que o programa oferece, ele consegue dar um salto grande no aprendizado, que se reflete no futuro dele”, afirma Leidilene Rocha, uma das professoras da turma do Travessia, responsável por levar Ronaldo para participar do programa. Oportunidades de aprendizagem e acolhimentoFoi nesse espaço que Ronaldo encontrou não apenas oportunidades de aprendizagem, mas também acolhimento. Era um espaço diferente, pensado para adolescentes como ele, que carregavam atrasos na vida escolar. Para a professora de matemática Rutilene Oliveira, ele representa muito mais do que um estudante esforçado. “O Ronaldo é meu aluno desde o 1º ano do ensino médio. Ele é excelente, um menino dedicado, responsável, determinado, uma pessoa maravilhosa. Ele é um jovem prodígio”, afirma, orgulhosa.Hoje, já em uma turma regular do 2º ano do Ensino Médio, Ronaldo não esconde os planos: quer ser professor de matemática. Silvanio, o pai, sonha junto com Ronaldo: “A gente passa dificuldade, mas ele estuda e diz que tem muitos planos. Ele tem tudo para vencer na vida. É muito inteligente, nunca repetiu de ano, o atraso dele foi fruto das interrupções forçadas na infância”.Na sala de aula, com o caderno aberto e lápis na mão, Ronaldo projeta o futuro. Quer ensinar, inspirar outros adolescentes e jovens e mostrar que a educação é capaz de mudar destinos, como mudou o dele. Sobre a estratégia Trajetórias de Sucesso EscolarA estratégia Trajetórias de Sucesso Escolar é uma iniciativa do UNICEF, em uma parceria estratégica com Instituto Claro e em parceria com Fundação Itaú, para o enfrentamento da cultura de fracasso escolar no Brasil. O objetivo é facilitar um diagnóstico amplo sobre a distorção idade-série e o fracasso escolar no País, e oferecer um conjunto de recomendações para o desenvolvimento de políticas educacionais que promovam o acesso à educação, a permanência na escola e a aprendizagem desses estudantes.O site da estratégia disponibiliza materiais pedagógicos – com as experiências didáticas –, textos, vídeos e dados relativos às taxas de distorção, abandono escolar e reprovação, com recortes por gênero, raça e localidade, que mostram as relações entre o atraso escolar e as desigualdades brasileiras.Para saber mais, siga @unicefbrasil nas redes e visite a página do UNICEF Brasil: https://www.unicef.org/brazil/
1 of 5
Notícias
07 novembro 2025
Em Governador Valadares, comunidades recebem equipamentos para fortalecer agricultura, pesca e projetos sociais
O Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS), em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT), entregou equipamentos agrícolas, de pesca e de informática a comunidades tradicionais e coletivos de juventudes de Governador Valadares (MG). A iniciativa coroa um trabalho de participação que começou há mais de um ano com o apoio da Assessoria Técnica Independente da Cáritas Diocesana - ATI CDGV para fortalecer a atuação de comissões locais formadas por pessoas atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão.Os grupos destinatários incluem a Comissão de Ilheiros, que recebeu 18 roçadeiras, 6 carretas agrícolas fixas, 6 motocultivadores a diesel e 12 motocultivadores a gasolina; a Comissão de Ilha Brava, contemplada com uma furgoneta refrigerada para aprimorar o transporte e a comercialização dos alimentos produzidos localmente; e a Comissão da Pesca, que recebeu 11 barcos de alumínio, 11 motores e 44 coletes salva-vidas para fortalecer a atividade pesqueira e garantir mais segurança aos trabalhadores. Todas as entregas buscam apoiar o trabalho das comunidades, modernizando a produção da agricultura familiar e da pesca, reduzindo custos, ampliando a produtividade e fortalecendo a geração de renda local.“Antes, muitos pescadores não tinham barco e precisavam usar embarcações de madeira, o que era perigoso e dificultava muito o trabalho, principalmente no período das cheias. Agora, com os barcos de alumínio e os motores, ficou mais seguro e rápido para atravessar o rio e transportar o que precisamos”, conta o representante da Comissão da Pesca, Valdivino Modesto. “Este projeto reafirma o compromisso do Ministério Público do Trabalho com a promoção do trabalho digno e o desenvolvimento sustentável das comunidades tradicionais. Ao fortalecer iniciativas produtivas locais, estimular a agricultura familiar, a pesca artesanal e o protagonismo juvenil, o MPT contribui diretamente para a geração de renda, a autonomia das famílias e a permanência dessas comunidades em seus territórios tradicionais”, destaca a procuradora do Trabalho Tatiana Costa de Figueiredo Amormino, coordenadora do Subgrupo de Trabalho Comunidades Tradicionais Ribeirinhas. As aquisições foram realizadas com destinação da Procuradoria Regional do Trabalho da 3ª Região, com recursos oriundos da atuação do MPT em ações judiciais.Apoio à juventudeAlém das entregas para as comissões de trabalhadores, cinco coletivos de jovens de Governador Valadares foram contemplados com mais de 200 itens, incluindo equipamentos de informática, mobiliário, materiais de estamparia e artesanato. Os bens fortalecem iniciativas comunitárias nas áreas de tecnologia, cultura e geração de renda, criando espaços coletivos de aprendizado e produção.“Esses equipamentos estão transformando a realidade de muitos jovens periféricos, que agora têm acesso a computadores e a cursos de formação profissional”, explica Christopher Rodrigues de Morais, representante da Comissão de Juventudes. “No caso do Coletivo Linhas do Bem, por exemplo, eles possibilitaram a criação de um curso de nove meses voltado à inserção tecnológica e ao desenvolvimento pessoal. Já o coletivo Valadares Power ampliou suas atividades culturais e oficinas criativas, incentivando a inclusão digital, o protagonismo juvenil e a geração de novas oportunidades de trabalho”.“A entrega desses equipamentos é resultado de um trabalho conjunto, construído a partir da escuta e da participação das próprias comunidades”, destaca a gerente de Projetos do UNOPS, Cecília Abdo. “Nosso objetivo é fortalecer capacidades locais e promover soluções sustentáveis que gerem oportunidades de trabalho e renda, contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e no fortalecimento das comunidades.”Para saber mais, siga @unops_official nas redes!
1 of 5
Notícias
06 novembro 2025
Brasil e Reino Unido lançam Incubadora de Descarbonização Industrial com apoio da UNIDO
Os governos do Brasil e do Reino Unido lançaram, nesta quinta-feira (6), na Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo (SP), a Incubadora de Descarbonização Industrial (ID Incubator), que tem o objetivo de acelerar o desenvolvimento e a adoção de tecnologias limpas no setor industrial brasileiro.A ID Incubator é liderada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em parceria com o Departamento de Segurança Energética e Net Zero (DESNZ) do Reino Unido, com implementação da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e execução da Energy Systems Catapult.A iniciativa também conta com a participação de CINK Group, ABGI, KPTL e Neo Ventures.A incubadora é um dos pilares do Hub de Descarbonização Industrial (ID Hub), plataforma bilateral lançada na COP28 para mobilizar recursos financeiros e técnicos para impulsionar a transição do Brasil rumo a um futuro industrial de baixo carbono.Com um aporte inicial de aproximadamente R$ 8 milhões, financiados pelo governo britânico, a ID Incubator apoiará até 20 empresas e startups em rodadas seed e série A, que são etapas de investimento. A rodada seed (ou “semente”) é o primeiro grande aporte, usado para transformar a ideia inicial em um negócio viável, montar equipe e validar o produto no mercado. Já a série A acontece quando a startup comprova que o modelo de negócio funciona e busca recursos maiores para crescer, escalar operações e alcançar novos mercados.O objetivo do investimento é desenvolver projetos que conectem soluções tecnológicas inovadoras às demandas de descarbonização de setores-chave da indústria nacional, como aço, alumínio, vidro, cimento, petroquímica, e papel e celulose.“A inovação é o elo que transforma ambição climática em prosperidade industrial. O lançamento da Incubadora de Descarbonização Industrial reflete o compromisso da UNIDO em apoiar o Brasil na construção de um ecossistema que conecta tecnologia, política pública e investimento para acelerar a transição rumo a uma indústria de baixo carbono. Por meio do ID Hub, promovemos a cooperação internacional como alavanca para ampliar o impacto das soluções inovadoras e fortalecer a competitividade industrial em linha com os objetivos globais de desenvolvimento sustentável”, afirmou a diretora da Divisão de Energia e Ação Climática da UNIDO, Rana Ghoneim.Durante o evento de lançamento na CNI, representantes dos governos brasileiro e britânico, da UNIDO e de instituições parceiras destacaram o papel estratégico da cooperação internacional para a transição justa e competitiva da indústria. A iniciativa também busca enfrentar o chamado “vale da morte” da inovação – fase em que tecnologias promissoras deixam de avançar por falta de suporte técnico e financeiro para validação em escala industrial.A ID Incubator está alinhada às diretrizes da Nova Indústria Brasil (NIB) e da Estratégia Nacional de Descarbonização da Indústria (ENDI), reforçando o papel do país como líder regional na transição para uma economia de baixo carbono.“Essa parceria entre Brasil e Reino Unido traduz, na prática, o nosso compromisso em fazer da descarbonização um eixo estratégico da reindustrialização nacional, com competitividade e desenvolvimento econômico inclusivo”, destacou a secretária de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, Julia Cruz.Às vésperas da COP30, sediada em Belém (PA), o lançamento da ID Incubator marca um avanço concreto na preparação do Brasil para o protagonismo climático e industrial.Para saber mais, siga @unido_org nas redes!
1 of 5
Notícias
04 novembro 2025
ONU: Planos climáticos atuais só conseguem limitar aumento de temperatura a 2,3°C
Uma análise do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) sobre os novos compromissos climáticos disponíveis no âmbito do Acordo de Paris revela que o aumento previsto da temperatura global ao longo deste século caiu apenas ligeiramente, deixando o mundo na rota de uma séria escalada de riscos e danos climáticos.O Relatório sobre a Lacuna de Emissões 2025: Fora da Meta, do PNUMA, aponta que as projeções de aquecimento global ao longo deste século, com base na implementação total das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), são agora de 2,3-2,5°C, em comparação com 2,6-2,8°C no relatório do ano passado. A implementação apenas das políticas atuais levaria a até 2,8°C de aquecimento, em comparação com 3,1°C no ano passado.No entanto, as atualizações metodológicas representam 0,1°C da melhoria, e a iminente saída dos EUA do Acordo de Paris cancelará outros 0,1°C, o que significa que as novas NDCs por si só praticamente não tiveram efeito. As nações continuam longe de cumprir a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento a bem menos de 2°C, enquanto buscam esforços para permanecer abaixo de 1,5°C.O relatório conclui que a média pluridecenal do aumento da temperatura global excederá 1,5°C, pelo menos temporariamente. Isso será difícil de reverter – exigindo reduções adicionais mais rápidas e maiores nas emissões de gases de efeito estufa para minimizar o excesso (overshoot), reduzir os danos a vidas e economias e evitar a dependência excessiva de métodos incertos de remoção de dióxido de carbono."As nações tiveram três tentativas para cumprir as promessas feitas no âmbito do Acordo de Paris, e elas erraram o alvo", disse a diretora-executiva do PNUMA, Inger Andersen. “Embora os planos climáticos nacionais tenham alcançado algum progresso, ele está longe de ser rápido o suficiente, e é por isso que ainda precisamos de reduções de emissões sem precedentes em um prazo cada vez mais curto, com um cenário geopolítico cada vez mais desafiador.”“Mas ainda é possível – por pouco. Já existem soluções comprovadas. Desde o rápido crescimento das energias renováveis baratas até ao combate às emissões de metano, sabemos o que é preciso fazer. Agora é o momento de os países se empenharem a fundo e investirem no seu futuro com ações climáticas ambiciosas – ações que proporcionem um crescimento econômico mais rápido, mais saúde, mais empregos, segurança energética e resiliência.” Fora do alvoO relatório aponta que apenas 60 Partes do Acordo de Paris, responsáveis por 63% das emissões de gases de efeito estufa, apresentaram ou anunciaram novas NDCs contendo metas de mitigação para 2035 até 30 de setembro de 2025. Além da falta de progresso nas promessas, permanece uma enorme lacuna na implementação, com os países fora do caminho para cumprir suas NDCs para 2030, sem falar nas novas metas para 2035. O alinhamento com o Acordo de Paris requer cortes rápidos e sem precedentes nas emissões de gases de efeito estufa acima das promessas – uma tarefa dificultada pelo crescimento das emissões de 2,3% ano a ano, para 57,7 gigatoneladas de CO2 equivalente em 2024. As emissões em 2030 teriam que cair 25% em relação aos níveis de 2019 para chegar a 2°C e 40% para 1,5°C - com apenas cinco anos restantes para atingir essa meta.A implementação integral de todas as NDCs reduziria as emissões globais esperadas em 2035 em cerca de 15% em comparação com os níveis de 2019 – embora a retirada dos EUA altere esses números. Essas reduções estão muito abaixo dos 35% e 55% necessários em 2035 para estarem alinhadas com os caminhos de 2°C e 1,5°C, respectivamente. Perseguir a meta de 1,5 °C continua sendo fundamental O tamanho dos cortes necessários e o pouco tempo restante para entregá-los significam que a média pluridecenal da temperatura global agora excederá 1,5°C, muito provavelmente na próxima década. Cortes rigorosos nas emissões de curto prazo podem atrasar o início da superação da meta, mas não evitá-la totalmente. A grande tarefa que temos pela frente é fazer um esforço para tornar esse excesso temporário e mínimo, por meio de cortes rápidos de emissões que continuem mantendo a meta de 1,5°C até 2100 dentro do campo das possibilidades. Cada fração de grau evitada reduz uma escalada dos danos, perdas e impactos na saúde que estão prejudicando todas as nações – enquanto atinge os mais pobres e vulneráveis – e reduz os riscos de pontos de inflexão climáticos e outros impactos irreversíveis.Minimizar a superação da meta também reduziria a dependência de métodos incertos, arriscados e caros de remoção de dióxido de carbono – que precisariam remover e armazenar permanentemente cerca de cinco anos das atuais emissões anuais globais de CO2 para reverter cada 0,1°C de superação.O relatório analisa um cenário de "ação de mitigação rápida a partir de 2025", projetado para limitar a ultrapassagem a cerca de 0,3°C, com 66% de chance, e retornar a 1,5°C até 2100. Nesse cenário, as emissões de 2030 teriam que cair 26% e as emissões de 2035 em 46% em comparação com os níveis de 2019.
Existem ferramentas para uma ação mais rápida, mas o clima político é desafiador. Desde a adoção do Acordo de Paris, há dez anos, as previsões de temperatura recuaram dos 3 a 3,5°C iniciais. As tecnologias de baixo carbono necessárias para fornecer grandes cortes de emissões estão disponíveis. O desenvolvimento de energia eólica e solar está crescendo, reduzindo os custos de implantação. Isso significa que a comunidade internacional pode acelerar a ação climática, caso opte por fazê-lo. No entanto, realizar cortes mais rápidos exigiria navegar em um ambiente geopolítico desafiador, um aumento maciço no apoio aos países em desenvolvimento e redesenhar a arquitetura financeira internacional. A ação e a liderança do G20 serão fundamentais, pois os membros do G20 – sem contar a União Africana – respondem por 77% das emissões globais. Sete membros do G20 apresentaram novas NDCs com metas para 2035, enquanto três membros anunciaram essas metas. No entanto, essas promessas não são ambiciosas o suficiente: os membros do G20 coletivamente não estão no caminho certo para atingir nem mesmo suas metas de NDC para 2030 e as emissões do G20 aumentaram 0,7% em 2024 – tudo apontando para a necessidade de um aumento maciço na ação dos maiores emissores.Para saber mais, siga @unep_pt nas redes, assista à gravação da coletiva de imprensa sobre o lançamento do relatório e leia o documento na íntegra na página global do PNUMA (em inglês): https://www.unep.org/resources/emissions-gap-report-2025 NOTAS AOS EDITORESSobre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)O PNUMA é a principal voz global sobre o meio ambiente. Ele promove liderança e incentiva a parceria no cuidado com o meio ambiente, inspirando, informando e capacitando nações e povos a melhorar sua qualidade de vida sem comprometer a das gerações futuras.Contato para a imprensa: Unidade de Notícias e Mídia, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente: unep-newsdesk@un.org
Existem ferramentas para uma ação mais rápida, mas o clima político é desafiador. Desde a adoção do Acordo de Paris, há dez anos, as previsões de temperatura recuaram dos 3 a 3,5°C iniciais. As tecnologias de baixo carbono necessárias para fornecer grandes cortes de emissões estão disponíveis. O desenvolvimento de energia eólica e solar está crescendo, reduzindo os custos de implantação. Isso significa que a comunidade internacional pode acelerar a ação climática, caso opte por fazê-lo. No entanto, realizar cortes mais rápidos exigiria navegar em um ambiente geopolítico desafiador, um aumento maciço no apoio aos países em desenvolvimento e redesenhar a arquitetura financeira internacional. A ação e a liderança do G20 serão fundamentais, pois os membros do G20 – sem contar a União Africana – respondem por 77% das emissões globais. Sete membros do G20 apresentaram novas NDCs com metas para 2035, enquanto três membros anunciaram essas metas. No entanto, essas promessas não são ambiciosas o suficiente: os membros do G20 coletivamente não estão no caminho certo para atingir nem mesmo suas metas de NDC para 2030 e as emissões do G20 aumentaram 0,7% em 2024 – tudo apontando para a necessidade de um aumento maciço na ação dos maiores emissores.Para saber mais, siga @unep_pt nas redes, assista à gravação da coletiva de imprensa sobre o lançamento do relatório e leia o documento na íntegra na página global do PNUMA (em inglês): https://www.unep.org/resources/emissions-gap-report-2025 NOTAS AOS EDITORESSobre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)O PNUMA é a principal voz global sobre o meio ambiente. Ele promove liderança e incentiva a parceria no cuidado com o meio ambiente, inspirando, informando e capacitando nações e povos a melhorar sua qualidade de vida sem comprometer a das gerações futuras.Contato para a imprensa: Unidade de Notícias e Mídia, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente: unep-newsdesk@un.org
1 of 5
Notícias
04 novembro 2025
FAO e Brasil impulsionam debate sobre papel das cidades na transformação dos sistemas alimentares
Com o objetivo de refletir sobre como tornar as cidades espaços mais habitáveis, inclusivos, resilientes e sustentáveis — a partir do fortalecimento do vínculo entre o campo e a cidade — e em comemoração ao Dia Mundial das Cidades, foi realizado o webinar “Cidades que Alimentam o Futuro: Inovações para Sistemas Agroalimentares Urbanos Sustentáveis”, na última sexta-feira (31/10). O evento foi organizado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), por meio da área de Sistemas Alimentares Urbanos Sustentáveis, em conjunto com a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE) e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), no âmbito do projeto regional Sistemas Agroalimentares Urbanos, do Programa de Cooperação Internacional Brasil-FAO.Segundo estimativas da CEPAL, a população da América Latina alcançou 663 milhões de pessoas em 2024, consolidando uma tendência contínua de urbanização que redefine as dinâmicas territoriais, produtivas e de consumo. “Nesse contexto, os sistemas agroalimentares enfrentam o desafio de garantir uma alimentação acessível, saudável e sustentável, integrando critérios de eficiência produtiva, inovação tecnológica e sustentabilidade ambiental”, explicou o oficial de Políticas da FAO para Sistemas Alimentares, João Intini. O encontro reuniu representantes de governos nacionais, subnacionais e locais, além de organizações da sociedade civil e especialistas da FAO, com o propósito de trocar experiências, inovações e marcos estratégicos voltados ao fortalecimento da sustentabilidade, da segurança alimentar e da resiliência dos territórios urbanos e periurbanos da região.A analista de projetos da ABC/MRE Mariana Falcão destacou a importância do evento como uma ampliação da aliança entre o Brasil e a FAO para conectar as políticas urbanas e rurais, fortalecendo as instituições públicas responsáveis pelo abastecimento e comercialização de alimentos. “Reúne experiências e ideias que também impulsionam o futuro em espaços de inovação, diálogo e formulação de políticas”, afirmou Mariana.O oficial Principal de Políticas em Desenvolvimento Rural e Coordenador da área programática Um Melhor Ambiente da FAO para a América Latina e o Caribe, Luiz Beduschi, destacou: “A transformação dos sistemas agroalimentares no contínuo urbano-rural é essencial para alcançar a segurança alimentar, a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento inclusivo, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e as prioridades de ação regional. Só assim poderemos avançar rumo a um melhor meio ambiente, garantindo o caminho para uma melhor produção, uma melhor nutrição e uma vida melhor, sem deixar ninguém para trás.”Por sua vez, a Coordenadora de Sistemas Agroalimentares Urbanos da Divisão de Sistemas Agroalimentares e Segurança Alimentar da FAO, Isis Núñez Ferrera, apresentou a mais recente publicação da Organização sobre a transformação dos sistemas agroalimentares a partir de uma abordagem sistêmica, considerando mudanças estruturais desde a produção até o consumo e o pós-consumo. “Transformar os sistemas agroalimentares urbanos não é algo abstrato: é governar o solo, os alimentos e o bem-estar de formas que permitam criar cidades mais justas, mais verdes e resilientes”, afirmou. Iniciativas bem-sucedidas: rumo à transformação dos sistemas agroalimentaresDurante o evento, foram destacadas experiências em planejamento alimentar urbano, agricultura urbana e periurbana, e gestão sustentável dos sistemas de distribuição e comercialização, evidenciando o papel crescente das cidades na transformação dos sistemas agroalimentares.A Prefeitura de Curridabat, na Costa Rica, apresentou a iniciativa municipal “Cidade Doce”, que integra natureza, bem-estar e participação cidadã, promovendo a biodiversidade urbana e a conexão entre pessoas, comunidades e ecossistemas. Também foi compartilhada a experiência dos 12 hortos comunitários que o município mantém desde 2017 — alguns com enfoque terapêutico, outros econômico e produtivo — todos com o objetivo de reconectar as pessoas em ambientes urbanos.Do Brasil, foi apresentada a experiência da cidade de Osasco, que vem avançando no fortalecimento de políticas locais para a sustentabilidade urbana, integrando o planejamento territorial com ações de segurança alimentar, como o Banco de Alimentos, que beneficia semanalmente mais de 21 mil pessoas.A diretora do Departamento de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SESAN) do MDS, Patrícia Gentil, compartilhou boas práticas de políticas públicas brasileiras voltadas a garantir a alimentação saudável de populações vulneráveis — políticas que, em 2025, contribuíram para retirar o país do Mapa da Fome. Uma delas é a estratégia Alimenta Cidades. “A fome urbana é diferente da fome rural: é marcada pelo acesso, pela distribuição, pela logística, pelo preço, pelo debate sobre o abastecimento nas cidades e pela conexão rural-urbana”, destacou.Do Chile, representantes do Ministério da Economia, Fomento e Turismo (MINECON) comentaram sobre o projeto de lei para o fortalecimento das feiras livres. Atualmente, existem cerca de 1.300 feiras no país, que empregam mais de 300 mil pessoas.Outra experiência chilena destacada foi a de Cerro Navia, que apresentou a iniciativa pioneira do primeiro banco de alimentos municipal do país, implementado no final de 2019. Esse trabalho inspirou outros municípios e, na semana passada, foi inaugurado o segundo banco público de alimentos, em Cerrillos.Na Colômbia, no distrito de Tumaco, a iniciativa Colatina resgata resíduos pesqueiros para transformá-los em recursos, impulsionando a economia circular com inovação social. O que antes era descarte — escamas e vísceras devolvidas ao mar — hoje gera um novo produto que evita o desperdício e valoriza o trabalho dos processadores de pescado.No Peru, destacou-se o trabalho da Rede de Panelas Comuns de Pachacámac, que organiza redes comunitárias para garantir o acesso a alimentos em contextos de vulnerabilidade, ressaltando o protagonismo das mulheres na gestão e sustentabilidade dessas ações. Essa iniciativa assegura que 1.300 pessoas se alimentem todos os dias.O Instituto Comida do Amanhã, do Brasil, apresentou informações sobre a iniciativa LUPPA, um laboratório urbano de políticas públicas alimentares que se tornou uma referência regional e global em governança dos sistemas alimentares urbanos.Rede CISANa América Latina e Caribe, 66 cidades de 10 países participam da Rede de Cidades Intermediárias e Sistemas Alimentares (Rede CISA), com apoio técnico da FAO. Essa rede facilita a cooperação e o intercâmbio de conhecimentos sobre a governança dos sistemas agroalimentares entre autoridades e equipes municipais.As cidades intermediárias que integram a Rede CISA representam atualmente cerca de 20% da população da região e atuam como uma ponte entre as zonas rurais produtoras e as grandes metrópoles, garantindo nós estratégicos de distribuição alimentar.Para saber mais, siga @FAOBrasilCoop nas redes e visite a página do Programa de Cooperação Internacional Brasil-FAO: https://www.fao.org/in-action/programa-brasil-fao/pt/ Vídeo comemorativo Dia Mundial das Cidades:
1 of 5
Notícias
03 novembro 2025
PNUD lança campanha para combater desinformação sobre mudança climática
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) lançou a campanha #ClimateCounts (“O Clima Conta”), que busca contar a história da mudança global do clima por meio de números e inspirar a ação com base em fatos.A #ClimateCounts apresentará 30 fatos sobre o clima, cada um acompanhado de um visual de impacto, projetado para tornar a mudança climática algo pessoal, de fácil compreensão e urgente. A campanha faz parte dos esforços do PNUD para aumentar a conscientização e mobilizar comunidades antes da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, a COP30, em Belém, de 10 a 21 de novembro. Este ano marca também o 10º aniversário do Acordo de Paris – marco significativo para a ação climática. “À medida que o mundo se aproxima da COP30 e os países apresentam novas metas no âmbito do Acordo de Paris, a mensagem é clara: não temos tempo a perder”, afirma a diretora global de Mudança Climática do PNUD, Cassie Flynn. “Este é o momento de transformar planos em progresso. A #ClimateCounts destaca 30 fatos de peso, mostrando que uma ação climática ousada pode impulsionar a prosperidade, resiliência e justiça – e reafirmando que o que é bom para o planeta, é bom para as pessoas.” Com o aumento da propagação de desinformação e de informações falsas sobre o clima, a #ClimateCounts também busca promover o letramento climático, capacitando indivíduos e comunidades a agir e exigir ações climáticas mais ambiciosas. O engajamento dos cidadãos é crucial, já que os países se preparam para apresentar e implementar seus planos climáticos nacionais atualizados, as chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), com novas metas no âmbito do Acordo de Paris. Para promover a campanha, Embaixadores da Boa Vontade do PNUD e jovens campeões do clima ajudarão a compartilhar esses fatos globalmente. A campanha estará inicialmente disponível em inglês, francês, espanhol e português, com mais idiomas sendo adicionados posteriormente. A #ClimateCounts se baseia no amplo trabalho do PNUD em ação climática e ciência baseada em evidências. Por meio da Climate Promise (“Promessa Climática), o maior portfólio climático das Nações Unidas, o PNUD apoia mais de 140 países com mais de US$ 2,45 bilhões em financiamento por meio de subsídios. Esse trabalho se apoia na expertise do PNUD em adaptação, mitigação, mercados de carbono, clima e florestas, riscos climáticos e segurança, além de estratégias e políticas climáticas. Para saber mais, siga @pnud_brasil nas redes e visite a página da campanha em português! Sobre o PNUDO PNUD é a principal entidade das Nações Unidas no combate às injustiças da pobreza, desigualdade e mudanças climáticas. Trabalhando com ampla rede de especialistas e parceiros em 170 países, o PNUD apoia as nações na construção de soluções integradas e duradouras para as pessoas e o planeta.
Como o maior portfólio do sistema ONU de apoio à ação climática, a Climate Promise (Promessa Climática) do PNUD é beneficia diretamente 37 milhões de pessoas.Contatos para a imprensaLuciano Milhomem, Coordenador de Comunicação, PNUD Brasil: Luciano.milhomem@undp.orgVanessa Ramalho, Imagem Corporativa: vanessa.ramalho@iccom.com.br
Como o maior portfólio do sistema ONU de apoio à ação climática, a Climate Promise (Promessa Climática) do PNUD é beneficia diretamente 37 milhões de pessoas.Contatos para a imprensaLuciano Milhomem, Coordenador de Comunicação, PNUD Brasil: Luciano.milhomem@undp.orgVanessa Ramalho, Imagem Corporativa: vanessa.ramalho@iccom.com.br
1 of 5
Últimos recursos
1 / 11
Recursos
20 outubro 2025
1 / 11