Desinformação alimenta dúvidas sobre vacinas contra a COVID-19, afirma OPAS
22 abril 2021
- “Cada pessoa em um grupo vulnerável que hesita em tomar a vacina pode se tornar parte das tristes estatísticas, uma das milhares de mortes que ocorrem diariamente devido à COVID-19. As vacinas estão salvando vidas agora e contribuirão para controlar a transmissão em um futuro próximo, quando alcançarmos uma alta cobertura de imunização”, disse Carissa F. Etienne em coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (21).
- A diretora da OPAS/OMS ressaltou a segurança das vacinas aprovadas e a importância de campanhas da comunicação. Etienne também defendeu mais doses para a região e outras medidas de prevenção para barrar a transmissão da doença. Somente na última semana, as Américas registraram 1,5 milhão de novos casos e quase 40 mil mortes.
- “As vacinas contra a COVID-19 não fornecem proteção instantânea. Nossos corpos levam tempo para construir imunidade ao vírus depois de sermos vacinados e não veremos seu impacto total até que mais de nós estejamos protegidos. Vamos lembrar que, com as doses limitadas de que dispomos neste momento, a prioridade deve ser salvar vidas. Parar a transmissão desta doença requer medidas adicionais”, ressaltou Etienne.
A desinformação é uma das mais sérias ameaças à saúde pública e é ainda mais prejudicial quando alimenta dúvidas sobre a vacina contra a COVID-19, afirmou nesta quarta-feira (21) a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), Carissa F. Etienne.
“Cada pessoa em um grupo vulnerável que hesita em tomar a vacina pode se tornar parte das tristes estatísticas, uma das milhares de mortes que ocorrem diariamente devido à COVID-19. As vacinas estão salvando vidas agora e contribuirão para controlar a transmissão em um futuro próximo, quando alcançarmos uma alta cobertura de imunização”, disse Etienne em coletiva de imprensa.
Relatos muitos raros de efeitos colaterais inesperados de algumas vacinas contra a COVID-19 não devem fazer as pessoas hesitarem em se imunizar, completou.
“As vacinas distribuídas pelo COVAX foram exaustivamente avaliadas por especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os benefícios dessas vacinas na prevenção de infecções, hospitalizações e mortes superam os riscos de eventos colaterais”, observou Etienne.
“Como as informações não confiáveis se espalham rapidamente, a OPAS está colaborando com empresas de tecnologia como Twitter, Google e Facebook para abordar notícias falsas e garantir que o público possa encontrar facilmente informações precisas”, acrescentou a diretora da OPAS.
O trágico marco de mais de três milhões de mortes por COVID-19, quase metade delas nas Américas, “é um lembrete de que devemos fazer mais para proteger uns aos outros, porque este vírus continua sendo uma ameaça em todos os cantos e comunidades em nossa região”, disse Etienne. Somente na última semana, as Américas notificaram mais de 1,5 milhão de novos casos de COVID-19 e quase 40 mil mortes.
“As vacinas contra a COVID-19 não fornecem proteção instantânea. Nossos corpos levam tempo para construir imunidade ao vírus depois de sermos vacinados e não veremos seu impacto total até que mais de nós estejamos protegidos. Vamos lembrar que, com as doses limitadas de que dispomos neste momento, a prioridade deve ser salvar vidas. Parar a transmissão desta doença requer medidas adicionais”, ressaltou Etienne.
A diretora da OPAS observou que, “em Israel, as vacinas contra a COVID-19 já estão ajudando a reduzir as infecções e os dados iniciais do Chile e de algumas cidades no Brasil indicam uma redução nas hospitalizações entre idosos, em parte graças às vacinas”.
“A OPAS está fazendo todo o possível para levar o maior número possível de vacinas à nossa região, o mais rápido possível. Ajudamos a distribuir mais de 4,2 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19 para 29 países nas Américas. Milhões de vacinas adicionais serão lançadas nas próximas semanas. E não pararemos até que todos os países em nossa região tenham as vacinas de que precisam”,
Carissa F. Etienne, diretora OPAS/OMS.
No entanto, a diretora da OPAS observou que “precisamos de mais vacinas contra a COVID-19 para nossa região. Precisamos que os países administrem rapidamente as doses que têm em mãos. Precisamos das comunidades para construir confiança nas vacinas. E quando for sua vez de ser vacinado, lembre-se: essas vacinas podem salvar sua vida.”
Além das vacinas, Etienne ressaltou em sua fala a importância da continuidade de outras medidas de prevenção, citando o caso do Brasil. Após meses difíceis, o país está notificando uma diminuição nos casos, inclusive na região amazônica. No entanto, a diretora da OPAS afirmou que os casos permanecem alarmantes em todo o país e alguns municípios têm sido rápidos em aliviar as restrições. "Então, é provável que essas tendências sejam revertidas”, alertou.
A Semana de Vacinação nas Américas, que começa na próxima semana, “é um momento perfeito para lembrar a todos nós do poder das vacinas para salvar vidas. A vacinação é um esforço coletivo e o sucesso das campanhas de imunização depende de todos nós”, disse Etienne.
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