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Dia Mundial da Segurança dos Alimentos chama atenção para riscos doenças transmitidas por alimentos

07 junho 2021

  • Celebrado em 7 de junho, o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos deste ano tem como lema: “Alimentos seguros agora para um amanhã saudável”. Seu principal objetivo é promover ações que ajudem a prevenir, detectar e gerenciar os riscos transmitidos pelos alimentos.
  • Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano, na região das Américas, 77 milhões de pessoas sofrem de doenças transmitidas por alimentos e mais de 9 mil morrem por esse motivo. Do número total de pacientes, 31 milhões são menores de 5 anos, dos quais mais de 2 mil morrem.
  • No mundo, a estimativa é de que ocorram 600 milhões de casos anualmente. Os alimentos não seguros são uma ameaça à saúde humana e às economias, afetando desproporcionalmente as pessoas vulneráveis e marginalizadas, especialmente mulheres e crianças, populações afetadas por conflitos e migrantes. Essas enfermidades são preveníveis ​​e todos podemos ajudar a evitá-las.
  • A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) trabalha fortalecendo seus sistemas de controle de alimentos por meio de cinco pilares: normas e regulações; educação e comunicação; vigilância; inspeção e laboratórios para garantir uma produção contínua e segura.
uva sendo lavada
Legenda: O Dia Mundial chama atenção para as normas e práticas de segurança que devem ser aplicadas em toda a cadeia alimentar, desde a produção primária, transporte, processamento, distribuição, venda e consumo
Foto: © Manki Kim/Unsplash

O Dia Mundial da Segurança dos Alimentos deste ano tem como lema: “Alimentos seguros agora para um amanhã saudável”. Seu principal objetivo é promover ações que ajudem a prevenir, detectar e gerenciar os riscos transmitidos pelos alimentos. Celebrada em 7 de junho, esta é uma data especial para reconhecer o trabalho dos diferentes atores da cadeia de alimentos, que se dedicam a garantir uma produção contínua e segura.

Na América Latina e no Caribe, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), por meio de suas ações de cooperação técnica em inocuidade dos alimentos, coordenadas pelo Centro Pan-Americano de Febre Aftosa e Saúde Pública Veterinária (PANAFTOSA/SPV-OPAS/OMS), está trabalhando com países da região para fortalecer seus sistemas de controle de alimentos por meio de cinco pilares: normas e regulações; educação e comunicação; vigilância; inspeção e laboratórios.

Estamos no segundo ano da pandemia de COVID-19 e, embora o vírus não seja transmitido por alimentos, a pandemia destacou muitas questões relacionadas aos alimentos, como higiene, resistência antimicrobiana, doenças zoonóticas, mudança climática e fraude alimentar. E identificou vulnerabilidades nos sistemas de produção e controle de alimentos, onde a dinâmica das cadeias de abastecimento de alimentos em nível global, regional e local é de extrema importância para a preservação dos meios de subsistência.

A inocuidade dos alimentos é um componente importante da segurança alimentar e desempenha um papel fundamental na redução das doenças transmitidas por alimentos que afetam as populações mais vulneráveis. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a cada ano, na região das Américas, 77 milhões de pessoas sofrem de doenças transmitidas por alimentos e mais de 9 mil morrem por esse motivo. Do número total de pacientes, 31 milhões são menores de 5 anos, dos quais mais de 2 mil morrem. Essas enfermidades são preveníveis ​​e todos podemos ajudar a evitá-las.

No mundo, a estimativa é de que ocorram 600 milhões de casos de doenças transmitidas por alimentos anualmente. Os alimentos não seguros são uma ameaça à saúde humana e às economias, afetando desproporcionalmente as pessoas vulneráveis e marginalizadas, especialmente mulheres e crianças, populações afetadas por conflitos e migrantes. Estima-se que 420.000 pessoas em todo o mundo morrem todos os anos depois de comer alimentos contaminados e as crianças menores de 5 anos de idade carregam 40% da carga de doenças transmitidas por alimentos, com 125.000 mortes todos os anos.

Os alimentos podem ser um veículo para doenças quando a inocuidade não é mantida em toda a cadeia de produção. A ingestão de alimentos contaminados por bactérias, parasitas, poluentes químicos e biotoxinas pode desencadear um amplo grupo de doenças, que vão de diarreia a câncer.

As doenças transmitidas por alimentos são um grande problema de saúde pública e custam US$ 7,4 milhões anuais em perdas de produtividade para a sociedade, sobrecarregando os sistemas de saúde e reduzindo o desenvolvimento econômico como resultado da perda de confiança no turismo seguro, na produção de alimentos e no sistema de comercialização, de acordo com o Banco Mundial.

As normas e práticas de segurança devem ser aplicadas em toda a cadeia alimentar, desde a produção primária, transporte, processamento, distribuição, venda e consumo.

Para a OPAS, o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos é uma forma importante de sensibilizar as pessoas sobre os problemas de inocuidade dos alimentos, mostrar como prevenir doenças por meio da inocuidade dos alimentos, debater abordagens colaborativas para melhorar a inocuidade dos alimentos em todos os setores e promover soluções e formas de melhorar a inocuidade dos alimentos.

A Assembleia Geral das Nações Unidas adotou uma resolução em dezembro de 2018 proclamando o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos. A partir de 2018, todo 7 de junho será um momento para celebrar os benefícios de uma alimentação segura.

Entidades da ONU envolvidas nesta atividade

FAO
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura
OPAS/OMS
Organização Pan-Americana da Saúde
OMS
Organização Mundial da Saúde

Objetivos que apoiamos através desta iniciativa