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"Vacina para COVID-19 não causa AIDS", reforça o Programa Conjunto da ONU sobre HIV/AIDS

25 outubro 2021

Não há evidência científica que associe a imunização completa ao aumento dos riscos de adoecer em decorrência da AIDS. A informação é do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), que reforçou que o "estigma e a discriminação relacionados ao HIV são um dos combustíveis da desigualdade".

O UNAIDS também lembrou que as vacinas aprovadas pela ANVISA e disponíveis no SUS são a forma mais eficaz de controle da pandemia de COVID-19. A orientação corrobora com uma Nota Técnica emitida pelo Ministério da Saúde no início do mês, que orienta todas as pessoas que vivem com HIV e tenham tomado a 2ª dose em 28 dias ou mais a buscar a dose de reforço.

Prevenir AIDS é possível por meio do diagnóstico e de agir para iniciar o mais rápido possível o tratamento com medicamentos antirretrovirais. Assim, o Programa da ONU mostra que "a pessoa vivendo com HIV pode e deve levar uma vida saudável, livre de preconceitos e estigmas".

Legenda: As vacinas aprovadas pela ANVISA e disponíveis no SUS são a forma mais eficaz de controle da pandemia de COVID-19
Foto: © Towfiqu Barbhuiya/Unsplash

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) liberou uma nota no domingo (24) para reforçar que as vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) são a forma mais eficaz de controle da pandemia de COVID-19.

O Programa da ONU aconselha todas as pessoas que vivem com HIV e tenham tomado a 2ª dose em 28 dias ou mais a buscar a dose de reforço, disponível em um posto de saúde mais próximo à sua residência. A mesma orientação foi emitida pelo Ministério da Saúde em uma Nota Técnica no início deste mês. 

No comunicado, o UNAIDS também enfatizou que não há evidência científica que associe a imunização completa ao aumento dos riscos de adoecer em decorrência da AIDS. "As formas de transmissão do HIV são bem conhecidas e detalhadas em literatura médica disponível e a vacina não é uma forma de transmissão possível", reforçou o Programa da ONU. 

"Reforçamos que o estigma e a discriminação relacionados ao HIV são um dos combustíveis da desigualdade e ainda hoje são a maior barreira de acesso a todas as tecnologias biomédicas disponíveis em território nacional", escreveu o UNAIDS.

Prevenir - O Programa informou também que prevenir AIDS é possível por meio de um diagnóstico e de agir para iniciar o mais rápido possível o tratamento com medicamentos antirretrovirais. Ao alcançar a supressão viral, conhecida como carga viral indetectável, a quantidade de vírus existente no organismo baixa ao ponto de se tornar intransmissível. A pessoa vivendo com HIV pode e deve, portanto, levar uma vida saudável, livre de preconceitos e estigmas.

Entidades da ONU envolvidas nesta atividade

UNAIDS
Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/SIDA

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