FAO lança Ano Internacional da Pesca e Aquicultura Artesanais 2022
23 novembro 2021
A pesca e a aquicultura geram mais de 2,8 milhões de empregos diretos e três vezes mais empregos indiretos na América Latina e no Caribe: de todos eles, quase 90% estão vinculados à pesca artesanal. Em reconhecimento à importância do setor, a FAO realizou a cerimônia de lançamento do Ano Internacional da Pesca e da Aquicultura Artesanais.
A Assembleia Geral das Nações Unidas também declarou 2022 como o ano oficial das atividades, com vias a trazer visibilidade ao setor e o seu papel estratégico no cumprimento dos objetivos estabelecidos na Agenda para o Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030).
Para incentivar o diálogo e a cooperação no setor, a Agência da ONU vai promover atividades e programas de fortalecimento do associativismo em termos de segurança e qualidade, e estimular a população a consumir frutos do mar, promovendo a compra local e o manejo sustentável dos recursos pesqueiros.
A pesca artesanal fornece até 85% do pescado consumido em alguns países da região e é a base da segurança alimentar de centenas de comunidades, muitas delas indígenas, que vivem ao longo das costas e bacias hidrográficas. Mas não é só isso: Segundo a FAO, pelo menos 16% dos empregos associados à pesca extrativa são ocupados por mulheres.
Durante o Dia Mundial da Pesca, comemorado em 21 de novembro, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) realizou a cerimônia de lançamento do Ano Internacional da Pesca e da Aquicultura Artesanais 2022, na América Latina e no Caribe.
A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2022 como o Ano Internacional da Pesca e da Aquicultura Artesanais como forma de tornar visível a importância do setor para o cumprimento dos objetivos estabelecidos na Agenda para o Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030).
O objetivo é valorizar socialmente as contribuições da pesca artesanal e da aquicultura, em termos alimentares e econômicos, e promover o diálogo e a cooperação para fortalecer as famílias que dependem dessas atividades.
Para isso, serão realizadas atividades e programas de fortalecimento do associativismo, do setor em termos de segurança e qualidade, e estímulo da população para consumir frutos do mar, promovendo a compra local e o manejo sustentável dos recursos pesqueiros.
“As pessoas engajadas na pesca e na aquicultura artesanais em pequena escala contribuem significativamente para a segurança alimentar, nutrição, redução da pobreza e uso sustentável dos recursos naturais.”
Julio Berdegué, representante regional da FAO para a América Latina e o Caribe.
Dados da pesca e da aquicultura - A pesca e a aquicultura (artesanal e industrial) geram mais de 2,8 milhões de empregos diretos e três vezes mais empregos indiretos na região: de todos eles, quase 90% estão vinculados à pesca artesanal. Pelo menos 16% dos empregos associados à pesca extrativa são ocupados por mulheres, segundo dados da FAO.
A pesca artesanal fornece até 85% do pescado consumido em alguns países da região e é a base da segurança alimentar de centenas de comunidades, muitas delas indígenas, que vivem ao longo das costas e bacias hidrográficas.
Sobre a data - O lançamento do Ano Internacional da Pesca e da Aquicultura Artesanais, realizado em um evento virtual em nível regional, contou com a participação do Representante Regional da FAO, Julio Berdegué; e do Ministro da Agricultura, Transformação Rural, Silvicultura e Pesca de São Vicente e Granadinas, Saboto S. Caesar.
Além disso, participaram a presidente da União Latino-Americana de Pesca Artesanal, Zoila Bustamante; o presidente da Rede Caribenha de Organizações de Pescadores, Adrian La-Roda; o líder brasileiro da pequena cultura de mexilhão, Felipe Matarazzo Suplicy; os representantes da Fundación Chinquihue no Chile, Alejandra Carevic, entre outros palestrantes.
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