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OPAS e OMS apoiam campanha nacional de doação de leite humano

18 maio 2022

Foi lançada nesta terça-feira (17) a Campanha Nacional de Doação de Leite Humano de 2022, na sede do Ministério da Saúde, em Brasília.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) apoiam a campanha cujo tema é "Doe leite materno e receba a gratidão de uma vida".

O Brasil possui 225 bancos de leite humano em todos os estados brasileiros e 217 postos de coleta.

 

Foi lançada na sede do Ministério da Saúde, em Brasília, a Campanha Nacional de Doação de Leite Humano de 2022.
Legenda: Foi lançada na sede do Ministério da Saúde, em Brasília, a Campanha Nacional de Doação de Leite Humano de 2022.
Foto: © OPAS

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) participaram na terça-feira (17) do lançamento da Campanha Nacional de Doação de Leite Humano de 2022, na sede do Ministério da Saúde, em Brasília. O tema deste ano é "Doe leite materno e receba a gratidão de uma vida".

A campanha, divulgada no marco do Dia Mundial de Doação de Leite Humano (19 de maio), reforça que apenas meio frasco de leite materno pode alimentar até 10 bebês prematuros ou de baixo peso internados em unidades neonatais e salvar vidas.

Durante o lançamento, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Daniel Pereira, ressaltou que o Brasil tem a maior e mais complexa rede de bancos de leite humano do mundo. “Isso é um orgulho para nosso país. Nos últimos 20 anos, foram mais de 3,2 milhões de litros de leite coletados e quase 3,2 milhões de recém-nascidos beneficiados com essas doações", enfatizou. São, ao todo, 225 bancos de leite humano em todos os estados brasileiros e 217 postos de coleta.

“Nós, como região das Américas, agradecemos a solidariedade do Brasil, porque todos os bancos de leite humano da região têm a mão do país. Agradecemos também aos profissionais que têm trabalhado intensamente para que as Américas tenham uma rede de bancos de leite humano”, declarou a representante da OPAS/OMS no Brasil, Socorro Gross.

Gross ressaltou que, apesar de o Brasil ser um destaque nas Américas, apenas uma em cada duas crianças da região têm acesso ao leite materno na primeira hora de vida. “O aleitamento materno é a intervenção em saúde pública mais custo-efetiva, é isso que faz com que nossos filhos, nossa geração, nosso presente e nosso futuro sejam mais fortes e saudáveis”.

Benefícios- A amamentação exclusiva até os seis meses traz muitos benefícios para o bebê e a mãe. A principal delas é a proteção contra infecções gastrointestinais. O início precoce do aleitamento materno, dentro de 1 hora após o nascimento, protege o recém-nascido de adquirir infecções e reduz a mortalidade neonatal. O risco de mortalidade devido à diarreia e outras infecções pode aumentar em bebês que são parcialmente amamentados ou que não amamentaram.

OPAS/OMS

Luís Felipe Sardenberg e Sarah Buogo

OPAS/OMS

Entidades da ONU envolvidas nesta atividade

OPAS/OMS
Organização Pan-Americana da Saúde
OMS
Organização Mundial da Saúde

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