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Com apoio do WFP, Brasil doa alimentos para refugiados no Mali

17 dezembro 2020

  • Em caráter de cooperação humanitária, o Brasil doou 50 mil dólares para a aquisição de alimentos destinados ao campo de refugiados de Senou, ao sul de Bamako, capital do Mali. A primeira entrega de alimentos adquiridos com a doação brasileira foi concluída em novembro e beneficiou 1.200 refugiados.
  • A iniciativa foi coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, com o apoio do Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (WFP).
Com apoio do WFP, Brasil doa alimentos para refugiados no Mali
Legenda: Com apoio do WFP, Brasil doa alimentos para refugiados no Mali
Foto: © Embaixada do Brasil em Bamako

Em caráter de cooperação humanitária, o Brasil doou 50 mil dólares para a aquisição de alimentos destinados ao campo de refugiados de Senou, ao sul de Bamako, capital do Mali. A primeira entrega de alimentos adquiridos com a doação brasileira foi concluída em novembro e beneficiou 1.200 refugiados.

A iniciativa foi coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, com o apoio do Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (WFP). A implementação da doação foi liderada pela Embaixada do Brasil em Bamako.

Chade - Em outra ponta de cooperação com uma nação africana, representantes do governo brasileiro e do Centro de Excelência participaram de um workshop virtual para apresentar ao governo do Chade boas práticas em alimentação escolar com compras locais. O objetivo foi apresentar um panorama deste tipo de ação e criar um plano para o país para os próximos cinco anos. 

Daniel Balaban, Diretor do Centro de Excelência contra a Fome do WFP no Brasil, falou sobre a importância de redes de proteção social e iniciativas de alimentação escolar de longo prazo. “O WFP no Brasil tem acompanhado de perto o processo de crescimento da importância da alimentação escolar, particularmente na África, e somos muito gratos por ter apoiado o desenvolvimento desses programas em diversos países, como Benim, Quênia, Gâmbia, Costa do Marfim, Moçambique e Burundi”, afirmou. 

Bruno Costa e Silva, chefe de divisão do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), apresentou o programa brasileiro, dando destaque às compras da agricultura familiar e aos benefícios trazidos por essa prática – particularmente para comunidades vulneráveis, povos indígenas e quilombolas. Ele explicou que, com a chegada da pandemia, a lei nacional de alimentação escolar foi alterada para permitir a distribuição dos alimentos para as famílias mesmo com as escolas fechadas. O PNAE está presente em todos os estados da federação e atende mais de 40 milhões de alunos matriculados em mais de 150 mil escolas públicas.

O evento do Chade também teve a participação de Paola Barbieri, da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), e de representantes do UNICEF, UNESCO, UNFPA e Global Child Nutrition Foundation.

 

Entidades da ONU envolvidas nesta atividade

WFP
Programa Mundial de Alimentos

Objetivos que apoiamos através desta iniciativa