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OMS atualiza diretrizes do tratamento da COVID-19

07 março 2022

Na quinta-feira (3), a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu, pela primeira vez, o medicamento antiviral oral, molnupiravir, para pacientes com quadros leves de COVID-19 que tenham alto risco de internação.

Normalmente, pessoas com maior risco de internação incluem as não vacinadas, idosas e com problemas de imunossupressão ou doenças crônicas, como diabetes, apontou o painel de especialistas.

Com base em evidências de que “essa combinação de medicamentos é ineficaz contra a variante ômicron”, a OMS agora recomenda que o molnupiravir seja administrado apenas quando a infecção for causada por outra variante.

A OMS está ajudando os países a aumentarem a capacidade de teste para SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19.
Legenda: A OMS está ajudando os países a aumentarem a capacidade de teste para SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19.
Foto: © Nana Kofi Acquah/OMS

Na quinta-feira (3), a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu, pela primeira vez, o medicamento antiviral oral, molnupiravir, para pacientes com quadros leves de COVID-19 que tenham alto risco de internação.

Normalmente, pessoas com maior risco de internação incluem as não vacinadas, idosas e com problemas de imunossupressão ou doenças crônicas, como diabetes, apontou o painel de especialistas.

Com base em evidências de que “essa combinação de medicamentos é ineficaz contra a variante ômicron”, a OMS agora recomenda que o molnupiravir seja administrado apenas quando a infecção for causada por outra variante.

Recomendações para gestantes e lactantes - A OMS também recomendou que crianças e mulheres grávidas e lactantes não recebam o medicamento, e explicou que as pessoas que tomam molnupiravir devem ter um plano contraceptivo. “Os sistemas de saúde devem garantir o acesso a testes de gravidez e contraceptivos no local de atendimento”, esclareceu a agência.

De acordo com o comunicado de imprensa, sob os cuidados de um profissional de saúde, o medicamento é tomado via oral e administrado em quatro comprimidos (totalizando 800 mg) duas vezes ao dia durante cinco dias, cinco dias após o início dos sintomas.

“Iniciando o tratamento o mais cedo possível após a infecção pode ajudar a prevenir a hospitalização”, disse a OMS.

Novos testes - A recomendação foi baseada em novos dados de seis ensaios clínicos randomizados envolvendo 4.796 pacientes – o maior conjunto de dados sobre esse medicamento até agora, segundo a OMS.

Juntamente com uma recomendação sobre o molnupiravir, a nona atualização das novas diretrizes da OMS sobre terapêutica também inclui mais informações sobre o casirivimab-imdevimab, um coquetel de anticorpos monoclonais.

Droga ineficaz contra a variante Omicron - Com base em evidências de que “essa combinação de medicamentos é ineficaz contra a variante ômicron”, a OMS agora recomenda que ela seja administrada apenas quando a infecção for causada por outra variante.

O comunicado de imprensa também afirmou que, embora o molnupiravir não esteja amplamente disponível, medidas foram tomadas para aumentar o acesso, incluindo a assinatura de um acordo de licenciamento voluntário.

Entidades da ONU envolvidas nesta atividade

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