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Classe média latino-americana cresceu 50% em seis anos, diz relatório do Banco Mundial

14 novembro 2012

Aos 52 anos, o pedreiro Jorge Sinésio de Almeida compra as primeiras passagens aéreas: viajar é um dos sonhos da nova classe média brasileira.   (Mariana Ceratti /Banco Mundial)Um estudo divulgado ontem (13) pelo Banco Mundial demonstra que a classe média cresceu 50% na América Latina entre 2003 e 2009. Os brasileiros contribuíram em pelo menos 40% para o crescimento total da classe média na região.



No começo dos anos 1980, esse grupo representava 15% da população do Brasil, agora, soma quase um terço dos 190 milhões de habitantes. Ela cresceu graças ao bom desempenho econômico do Brasil nos últimos anos, às políticas de redução da pobreza, às novas oportunidades de trabalho para as mulheres e à melhor formação dos trabalhadores, diz o relatório do Banco Mundial.



O bom momento do consumo, porém, esconde um risco: o de que as famílias brasileiras estejam economizando pouco. No longo prazo, se a economia do país desacelerar, essas pessoas podem tornar-se excessivamente endividadas e vulneráveis, alertam os especialistas.



Entre outros temas, o estudo analisa a explosão do consumo, um fenômeno gerado pelo aumento do poder de compra dos brasileiros. Essa é uma tendência que deve se manter nos próximos anos.



Desde que as medições de renda familiar começaram a ser divulgadas, nos anos 1970, a América Latina mostra-se uma das regiões mais desiguais do mundo – comparável somente com alguns países na África Subsaariana.

 Ao longo da última década, no entanto, a combinação de crescimento econômico sustentado e redução das desigualdades deu origem a uma queda nos níveis de pobreza.



Clique aqui para acessar o resumo do estudo.



O relatório completo pode ser encontrado clicando aqui.