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Pessoas com síndrome de Down são 'agentes de mudança', destaca chefe da ONU em Dia Mundial

21 março 2016

[caption id="attachment_99239" align="aligncenter" width="800"]Ban Ki-moon: Promessa da Agenda 2030 é “não deixar ninguém para trás” e isso inclui a promoção dos direitos das pessoas com deficiência, incluindo aquelas com a síndrome de Down. Foto: Flickr / Senado Federal Ban Ki-moon: Promessa da Agenda 2030 é “não deixar ninguém para trás” e isso inclui a promoção dos direitos das pessoas com deficiência, incluindo aquelas com a síndrome de Down. Foto: Flickr / Senado Federal[/caption]



Nesta segunda-feira (21), as Nações Unidas celebram o Dia Mundial da Síndrome de Down. Em comemoração à data, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, convocou a comunidade internacional a “respeitar, proteger e promover os direitos de todas as pessoas com deficiência”, que são mais do que indivíduos que precisam de assistência, “são agentes de mudança”.



O chefe da ONU lembrou que, ao adotar a ambiciosa Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, os Estados-membros prometeram “não deixar ninguém para trás”. “Isto exige capacitar crianças e adultos com deficiência, incluindo aqueles com síndrome de Down, para contribuir para o nosso futuro comum”, disse Ban Ki-moon.



A data do Dia Mundial foi escolhida porque representa o 21º dia do terceiro mês do ano, uma referência à singularidade da triplicação (trissomia) do cromossomo 21, que causa a ocorrência genética da síndrome de Down.



Para o secretário-geral, a sociedade deve apreciar “o potencial e o poder dos membros da nossa família humana com síndrome de Down”. O chefe da ONU pediu medidas concretas para que os direitos das pessoas com deficiência sejam garantidos. “Suas vozes devem ser ouvidas em meio ao esforço para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, disse.



“Eu peço em especial ações prioritárias para melhorar as oportunidades para meninas e mulheres com deficiência que, frequentemente, enfrentam maior exclusão do que os meninos e homens”, acrescentou Ban Ki-moon.



“Devemos tomar a decisão de apoiar a autonomia e a independência das pessoas com síndrome de Down, incluindo a sua liberdade para fazer escolhas, como parte de nossos esforços mais amplos para inaugurar uma vida digna para todos”, concluiu o dirigente máximo das Nações Unidas.