ONU Brasil participa de lançamento de campanha para que candidaturas às prefeituras usem a Agenda 2030
22 outubro 2020
- O coordenador residente do Sistema ONU no Brasil, Niky Fabiancic, fez um apelo para que os candidatos e candidatas às prefeituras brasileiras utilizem a Agenda 2030 e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como base para a gestão municipal melhorar a vida das pessoas.
- Ele participou do lançamento virtual da campanha "Mudar o Jogo", que pretende divulgar os 17 ODS e fazer com que candidaturas aos executivos e legislativos municipais, além de eleitores e eleitoras, se comprometam com a ideia de que é possível mudar o mundo para melhor.
- A campanha é uma iniciativa do Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 (GT Agenda 2030), com financiamento da União Europeia e apoio da Rede ODS Brasil e da Frente Parlamentar Mista de Apoio aos ODS.
O coordenador residente do Sistema ONU no Brasil, Niky Fabiancic, fez um apelo para que os candidatos e candidatas às prefeituras brasileiras utilizem a Agenda 2030 e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como base para a gestão municipal melhorar a vida das pessoas. Ele participou do lançamento virtual da campanha "Mudar o Jogo", que pretende divulgar os 17 ODS e fazer com que candidaturas aos executivos e legislativos municipais, além de eleitores e eleitoras, se comprometam com a ideia de que é possível mudar o mundo para melhor.
A campanha é uma iniciativa do Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 (GT Agenda 2030), coalizão que reúne 50 organizações e redes brasileiras que acompanham a implementação dos ODS no país. A ação é financiada pela União Europeia e tem apoio da Rede ODS Brasil e da Frente Parlamentar Mista de Apoio aos ODS. Além de publicação de cards, vídeos e podcasts nas redes sociais, a campanha prevê debates públicos virtuais sobre a importância da Agenda 2030 para os municípios, oficinas e disseminação de conteúdos.
"Faço um apelo direto aos milhares de candidatos e candidatas às prefeituras dos mais de cinco mil municípios brasileiros: tirem o melhor proveito possível dessa potente ferramenta, que é a Agenda 2030. Com seus 17 objetivos, destrinchados em 169 metas e seus indicadores, a Agenda 2030 fornece à gestão municipal a base para avaliar a situação dos municípios e de seus cidadãos e suas cidadãs e para planejar as ações", afirmou o representante da ONU Brasil. Ele lembrou que esta tarefa não é individual e as prefeituras contam com o apoio não só do GT Agenda 2030 mas também de todas as 26 agências, fundos e programas das Nações Unidas presentes no país.
"Sabemos que a pandemia alcançou o Brasil, assim como toda a América Latina, em uma situação desfavorável, e que a crise decorrente da pandemia agravou essa situação", lembrou Fabiancic. Mencionando o secretário-geral da ONU, António Guterres, ele enfatizou que embora a pandemia seja uma tragédia humana sem precedentes, ela criou também uma oportunidade geracional: "Uma oportunidade de reconstruir um mundo mais igualitário e sustentável”, finalizou.
Para Alessandra Nilo, coordenadora geral da Gestos e cofacilitadora do GT Agenda 2030, o ano de 2020 e a pandemia de Covid-19 acentuaram as desigualdades sociais. “Mudar o jogo é isso, é adotar o desenvolvimento sustentável – aquele que pensa o presente e o futuro – como eixo central dos municípios", explicou.
Participaram do evento Suelaine Carneiro, do Geledés; a ministra Ana Beatriz Martins, da União Europeia, Alessandra Nilo, da Gestos; o deputado Nilto Tatto, presidente da Frente Parlamentar Mista de Apoio aos ODS; Patrícia Menezes, da Rede ODS; Ivan Bonilha, do Instituto Rui Barbosa; e Paulo Oliveira, da Frente Nacional de Prefeitos.