Brasileiro ganha prêmio da UNESCO sobre Mídia e Informação 2020
19 novembro 2020
- O professor brasileiro Carlos Lima, criador do programa educativo Imprensa Jovem, foi um dos ganhadores do Prêmio Aliança para Mídia e Informação 2020, entregue pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). Os outros agraciados são do Quênia, da Argentina e dos Estados Unidos.
- Dentre os critérios utilizados para escolher os ganhadores estão a troca de boas práticas e bons exemplos na promoção do conceito para formar usuários na transformação digital e a saber identificar a desinformação e as notícias falsas.
O professor brasileiro Carlos Lima, criador do programa educativo Imprensa Jovem, foi um dos ganhadores do Prêmio Aliança para Mídia e Informação 2020, entregue pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
A iniciativa ajuda professores e alunos com atividades curriculares e fora da grade curricular sobre educação a distância, e o uso da mídia no ensino. O projeto analisa artigos de mídia, utiliza recursos de tecnologia e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Por causa da pandemia, a Semana Global Da Mídia e Informação 2020 ocorreu de forma virtual. A primeira desde o início da cerimônia há 10 anos.
A UNESCO lembrou que redes, organizações e indivíduos investiram décadas para ajudar as pessoas na aquisição de mais autonomia com informação e mídia.
Dentre os critérios utilizados para escolher os ganhadores estão a troca de boas práticas e bons exemplos na promoção do conceito para formar usuários na transformação digital e a saber identificar a desinformação e as notícias falsas.
Um outro aspecto é a motivação de atores para iniciativas que promovam mudanças. Por fim, a atração internacional para gerar um impacto positivo sobre ações de alfabetização, mídia e informação e também de sustentabilidade.
Ao todo, foram anunciados seis vencedores.
Além do professor brasileiro, ganharam a edição 2020 do Prêmio da UNESCO, Michelle Ciulla-Lipkin, da Associação Nacional para Mídia e Educação, dos Estados Unidos que trabalha com escolas e cidades, além de setor de entretenimento. O projeto dela conquistou o primeiro lugar da lista de vencedores.
Já Willice Onyango do Café Juventude Limitada, do Quênia, apoia 5 milhões de jovens na África com informação básica sobre como navegar pela informação e pela mídia. Checagem de fatos, verificação de posts de redes sociais e qualidade da informação online são alguns dos pontos aprendidos pelos participantes do programa queniano. A entidade, que dividiu o primeiro lugar do prêmio com os Estados Unidos, é comandada por jovens.
O projeto Outras Vozes, Comunicação para a Democracia, da Argentina, ficou em segundo lugar ao lado de uma iniciativa da Universidade de Stanford, dos Estados Unidos.
O professor brasileiro Carlos Lima dividiu o terceiro lugar com um projeto do Paquistão, Daastan, de Syed Ommer Amer. O programa investe em técnicas de estórias para promover diálogo intercultural assim como a segurança de jornalistas.