OMS: Casos de COVID-19 no mundo aumentam pela quarta semana consecutiva

As infecções por COVID-19 continuaram a aumentar globalmente por mais de um mês, com mais de quatro milhões de casos relatados apenas na semana passada, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na quarta-feira (4).

Em sua última atualização, a agência de saúde da ONU atribuiu o crescimento a aumentos "substanciais" no número de casos em 33% no Pacífico Ocidental e 37% no Mediterrâneo Oriental - onde as mortes por coronavírus também aumentaram 48% e 31%, respectivamente .

O número de mortes nas quatro regiões restantes da OMS: África, Américas, Europa e Sudeste Asiático apresentou estabilidade em relação às semanas anteriores, exceto nas Américas, onde caiu 29%.

A África e a Europa testemunharam uma redução de 2% nas mortes de COVID-19, enquanto o Sudeste Asiático registrou um aumento de 3%, de acordo com a Atualização Epidemiológica Semanal de COVID-19 da OMS.

No geral, o número total de casos notificados até agora gira em torno de 197 milhões, com 4,2 milhões de mortes em todo o mundo.

Situação dos países - Classificados por país, os Estados Unidos lideraram o número de novas infecções na semana passada, com 543.420 novos casos, um salto de 9%, seguido pela Índia, que teve 283.923 novos casos e um aumento de 7%. A Indonésia teve 273.891 novos casos, seguida pelos 247.830 do Brasil e 206.722 do Irã.

Enquanto infecções por variante alfa foram relatadas em 182 países, a variante Delta foi confirmada em três novos países, alcançando um total de 135 nações.

Américas - Nas Américas, foram registradas mais de 1,2 milhão de novas infecções e mais de 20.000 mortes por COVID-19 na semana passada. O Brasil teve 7.120 mortes, o maior número de mortes na região, seguido pelo México com 2.502 mortes e 2.455 nos Estados Unidos. A OMS observou ainda um aumento no México, que teve 80,1 novos casos por 100.000 habitantes.

África - Por região, a OMS disse que a África - que enfrenta agora sua terceira onda de coronavírus - relatou números semelhantes de casos semanais e mortes ao período anterior de sete dias, com pouco mais de 182.000 novos casos e mais de 4.800 novas mortes.

No entanto, a agência da ONU explicou que a diminuição regional geral de infecções semanais confirmadas e mortes no continente desde meados de julho ainda está sendo impulsionada pela queda nos números na África do Sul.

Europa - Após mais de um mês de aumentos nas infecções e mortes por COVID-19, a Europa viu uma queda nos casos semanais - impulsionada por reduções na Espanha e no Reino Unido.

No entanto, com pouco mais de 8.000 mortes, o número na Europa foi semelhante ao da semana anterior, impulsionado por 5.478 novas mortes na Rússia, 524 no Reino Unido e 453 na Turquia.

Com 187.268 casos confirmados, o Reino Unido ficou em primeiro lugar em novas infecções, seguido pela Rússia, com 162.136, e pela Turquia, que registrou 139.667 novas infecções por COVID-19.

Sudeste da Ásia - Enquanto o número de mortes semanais permaneceu estável em 22.000 no Sudeste Asiático, as novas infecções ultrapassaram 841.000.

Além de um aumento na Índia, a Indonésia viu 273.891 novos casos, enquanto a Tailândia registrou mais de 118.000 novas infecções. Esses três países foram responsáveis ​​por 80% dos novos casos notificados na região. O maior número de novas mortes no Sudeste Asiático ocorreu na Indonésia, com 12.444 mortes, seguida pela Índia, com 3.800, e então em Mianmar, com 2.620.

Pacífico Ocidental - Os casos aumentaram na maior parte do Pacífico Ocidental na semana passada, a OMS rastreou os números mais altos até a Malásia (116.879 novas infecções), Japão (60.157) e Vietnã (55.147). O aumento nas mortes atingiu principalmente à Malásia, com 1.122 de registros, e ao Vietnã, com 936.

Mediterrâneo Oriental - No Mediterrâneo Oriental, o aumento de casos e mortes foi impulsionado principalmente pelo Irã, onde as novas infecções aumentaram para mais de 206.000, Iraque, com 83.098 casos, e Marrocos, que testemunhou 48.366 novos casos.