OMS publica diretrizes sobre tratamento de crianças com síndrome associada à COVID-19
23 novembro 2021
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o uso de corticosteroides, além de tratamento e cuidados de suporte, em crianças hospitalizadas (de 0 a 18 anos) com síndrome inflamatória multissistêmica associada à COVID-19 (SIM-P).
A síndrome inflamatória multissistêmica é uma doença rara, mas grave, em que crianças com COVID-19 desenvolvem uma inflamação que afeta diferentes órgãos do corpo.
Crianças com essa condição precisam de cuidados especializados e podem precisar ser internadas em cuidados intensivos. Embora a enfermidade seja grave, com atenção médica adequada, as crianças com essa condição se recuperam.
As diretrizes atualizadas da OMS vêm após a disponibilização de três estudos observacionais, reunindo dados de 885 pacientes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou nesta terça-feira (23) diretrizes atualizadas sobre o manejo da síndrome inflamatória multissistêmica associada à COVID-19 em crianças (SIM-P).
A síndrome inflamatória multissistêmica é uma doença rara, mas grave, em que crianças com COVID-19 desenvolvem uma inflamação que afeta diferentes órgãos do corpo. Crianças com essa condição precisam de cuidados especializados e podem precisar ser internadas em cuidados intensivos. Embora a enfermidade seja grave, com atenção médica adequada, as crianças com essa condição se recuperam.
As diretrizes atualizadas da OMS recomendam o uso de corticosteroides em crianças hospitalizadas (de 0 a 18 anos) com essa condição, além de tratamento e cuidados de suporte. Essa recomendação vem após a disponibilização de três estudos observacionais, reunindo dados de 885 pacientes.
A OMS descreveu a síndrome inflamatória multissistêmica pela primeira vez em maio de 2020 e forneceu uma definição clínica preliminar.
Em geral, as crianças permanecem com baixo risco de desenvolver COVID-19 grave ou crítica, mas, semelhante aos adultos, certas condições pré-existentes tornam as crianças mais suscetíveis a doenças graves. As enfermidades mais comumente relatadas são obesidade, doença pulmonar crônica (incluindo asma), doença cardiovascular e imunossupressão.
As diretrizes estão disponíveis aqui.