70% das vacinas contra a COVID-19 foram distribuídas para as 10 maiores economias do mundo, mas até agora os países mais pobres receberam apenas 0,8%.
Essa desigualdade não é somente injusta, mas representa uma ameaça para o mundo inteiro.
Com grande parte da população não vacinada, novas variantes, como a Ômicron, provavelmente continuarão surgindo. Essas novas variantes se espalham como um incêndio ameaçando todos ainda mais.
Para encerrar este círculo vicioso, devemos vacinar pelo menos 70% da população em todos os países.
A estratégia da ONU quer alcançar essa meta até meados de 2022. Isso vai exigir pelo menos 11 bilhões de doses – mas a tarefa é possível; 8 bilhões de doses já foram aplicadas e, todo mês, 1,5 bilhão são fabricadas no mundo.
O verdadeiro desafio agora é garantir que haja recursos suficientes para a distribuição.
Os envios para os países mais pobres precisam subir amplamente, o apoio financeiro deve ser dado a sistemas de saúde com dificuldades e a força-tarefa de vacinação também tem que ser ampliada.
Resumindo: ninguém está seguro até que todos estejam seguros.
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