UNIC Rio promove escuta digital sobre enfrentamento ao racismo
03 março 2023
O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) está lançando a campanha Escuta Digital sobre o Racismo para combater a discriminação racial.
Até as 14 horas do dia 10 de março, todos e todas estão convidados a dar depoimentos sobre episódios de racismo – pessoas que sofreram ou enfrentaram este mal.
Os relatos serão divulgados nas plataformas digitais da @ONUBrasil entre os dias 21 e 25 de março, marcando o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial (21 de março) e o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos (25 de março).
Para participar - de forma anônima ou não -, é só acessar este link https://bit.ly/Diga_NaoAoRacismo e preencher o formulário online.

O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) está lançando a campanha Escuta Digital sobre o Racismo. A iniciativa tem por objetivo combater a discriminação racial.
Entre os dias 3 e 10 de março, os seguidores dos perfis oficiais @ONUBrasil nas redes sociais serão convidados a dar depoimentos sobre episódios de racismo – pessoas que sofreram ou enfrentaram este mal. Para participar - de forma anônima ou não -, é só acessar este link https://bit.ly/Diga_NaoAoRacismo e preencher o formulário online até as 14 horas do dia 10 de março.
Os relatos serão divulgados nas plataformas digitais da @ONUBrasil entre os dias 21 e 25 de março, marcando o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial (21 de março) e o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos (25 de março).
A iniciativa é a 2a edição da campanha de 2022 sobre Histórias de Racismo, quando 14 impactantes relatos de seguidores e seguidoras da ONU no Brasil foram divulgados nas redes sociais, alcançando mais de 170 mil pessoas.
A diretora interina do UNIC Rio, Roberta Caldo, explica que a ação contribui para refletir sobre como o comércio de escravos e a escravidão semearam profundas desigualdades na sociedade brasileira e suas consequências até hoje.
Evento com brasileira – Entre outras atividades para marcar a data, a Assembleia Geral das Nações Unidas está organizando um evento no dia 27 de março com a brasileira Djamila Ribeiro, que tem usado o poder da educação para lutar contra a discriminação de afrodescententes no Brasil. Vencedora do prêmio literário Jabuti 2020, é autora do livro Pequeno Manual Antirracista, que tem sido usado em escolas de todo o país. O evento será transmitido ao vivo, em inglês, na TV da ONU (das 8h às 10h, horário de Brasília).

O Programa sobre Escravidão e Comércio Transatlântico de Escravos foi estabelecido em 2007, quando a Assembleia Geral adotou a resolução 62/122. O objetivo é jogar luz sobre a história do comércio de escravos, seu impacto no mundo moderno e seus legados, incluindo racismo e preconceito.
As Nações Unidas declararam o comércio transatlântico de escravos um crime contra a humanidade, por sua escala e duração - 400 anos entre o século XV e o final do século XIX. O comércio transatlântico de escravos continua a ser a maior remoção forçada de pessoas na história. Entre 12 a 14 milhões de africanos, principalmente da África Ocidental, foram capturados, tiveram seus direitos mais básicos negados e foram vendidos como escravos.
