A ONU Brasil e o Ministério de Direitos Humanos e da Cidadania lançam uma campanha digital conjunta em comemoração aos 75 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos.
Ao longo de 15 semanas, as redes sociais @ONUBrasil e @mdhcbrasil divulgarão os 30 artigos do documento utilizando as hashtags #DireitosHumanos75 #DeclaraçãoUniversal75.
A ação termina em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
A ONU Brasil e o Ministério de Direitos Humanos e da Cidadania promovem uma campanha digital conjunta em comemoração aos 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Ao longo de 15 semanas, as redes sociais @ONUBrasil e @mdhcbrasil divulgaram os 30 artigos do documento utilizando as hashtags #DireitosHumanos75#DeclaraçãoUniversal75. A ação seguiu até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Redigida por representantes de todas as regiões do mundo, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é um conjunto de direitos universais, indivisíveis e inalienáveis, que reconhecem o mesmo valor e dignidade para cada pessoa.
Ela foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris, em 10 de dezembro de 1948, através da Resolução 217 A, como uma norma comum a ser alcançada por todos os povos e nações.
Foi a primeira vez que a comunidade internacional se pôs de acordo sobre um conjunto de valores comuns e reconheceu que os direitos são inerentes a toda pessoa humana, e não concessões feitas pelo Estado. Ela inclui desde direito à educação até o direito à igualdade salarial e continua a inspirar movimentos em direção a um mundo mais igualitário e inclusivo para todas as pessoas.
Legenda: Versão inicial da Declaração Universal dos Direitos Humanos
Para a coordenadora residente do Sistema ONU no Brasil, Silvia Rucks, é uma oportunidade para que as pessoas conheçam melhor o documento:
"A Declaração é o documento base de todo o trabalho das Nações Unidas porque traça o caminho de inclusão que devemos seguir para não deixar ninguém para trás. Em 30 artigos, ela reforça o direito à vida, ao trabalho e ao lazer, a acesso a serviços públicos, à propriedade e até o direito a uma nacionalidade, lembrando inclusive que todas as pessoas devem ser protegidas pela sociedade e pelo Estado”.
O ministro de Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, comenta a importância da ação digital que traz a parceria entre o MDHC e a ONU Brasil:
“Esta é, sem sombra de dúvidas, uma iniciativa de interesse de toda a população brasileira. Eu diria, inclusive, que extrapola o território nacional, pois alcança contornos globais para o enfrentamento ao preconceito e toda forma de discriminação. Afinal, a Declaração representa um conjunto de diretrizes que, se alcançada por todas as nações, se aproximaria do ideal que interessa a todos que lutam contra as desigualdades: a conquista da justiça social”.
Leia aqui a íntegra da Declaração Universal em português.
Siga @onuderechoshumanos (Instagram) e @ONU_derechos (Facebook e Twitter/X) para mais conteúdo sobre direitos humanos.
Confira os cards da campanha digital explicando os 30 artigos da Declaração Universal:
Legenda: Ilustração destacando, em primeira pessoa, o trecho do Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: "Nasci livre e igual e todos os seres humanos devem ser tratados da mesma forma."
Legenda: Material da campanha destacando trecho do Artigo 2º da Declaração, em primeira pessoa: “Posso reivindicar meus direitos independente de sexo, raça, língua, religião, posição social."
Legenda: Card da campanha com um trecho do Artigo 3º da Declaração Universal dos Direitos Humanos:"Tenho direito à vida e a viver em liberdade e segurança", escrito em primeira pessoa.
Legenda: Material da campanha com o Artigo 4º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Ninguém tem o direito de me tratar como um escravo(a), nem eu tenho o direito de escravizar ninguém.”, escrito em primeira pessoa.
Legenda: Card da campanha para o Artigo 5º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Ninguém tem o direito de me torturar”, escrito em primeira pessoa.
Legenda: Card da campanha para o Artigo 6º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Devo ser legalmente protegido(a) da mesma forma em todos os lugares, como qualquer outra pessoa”, escrito em primeira pessoa.
Legenda: Material da campanha para o Artigo 7º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “A lei é igual para todas as pessoas e deve ser aplicada da mesma maneira”, escrito em primeira pessoa.
Legenda: Card da campanha com a frase do Artigo 8º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Tenho direito a obter assistência jurídica e de ter acesso ao sistema de justiça sempre que meus direitos não forem respeitados”, escrita em primeira pessoa.
Legenda: Material da campanha com a frase retirada do Artigo 9º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Ninguém pode me prender ou deter arbitrariamente ou me mandar embora do meu país injustamente”, escrita em primeira pessoa.
Legenda: Card da campanha destacando uma frase retirada do Artigo 10º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Os julgamentos devem ser públicos e levados a cabo de forma equitativa por um tribunal imparcial e independente”, escrita em primeira pessoa.
Legenda: Card da campanha promovendo o Artigo 11º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Sou considerado(a) inocente até que se consiga provar a minha culpa, de acordo com a lei. Se sofrer acusações de um crime, tenho direito à defesa”, com frase escrita em primeira pessoa.
Legenda: Card da campanha promovendo o Artigo 12º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, com a trecho “Tenho direito à proteção se alguém tentar manchar meu nome, entrar no meu domicílio sem permissão ou interferir na minha correspondência” escrito em primeira pessoa.
Legenda: Peça da campanha sobre o Artigo 13º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, destacando o trecho “Tenho direito de sair do meu país ou de mudar de residência, e devo poder retornar”, em primeira pessoa.
Legenda: Peça da campanha sobre o Artigo 14º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, destacando a frase “Se for perseguido(a) no meu país de origem, tenho o direito de procurar proteção em outro país”, em primeira pessoa.
Legenda: Card da campanha promovendo o Artigo 15º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Tenho o direito de pertencer a um país e de ter uma nacionalidade”, escrito em primeira pessoa.
Legenda: Card da campanha sobre o Artigo 16º da Declaração Universal do Humanos: “Tenho o direito de me casar quando for legalmente permitido, sem restrição de raça, nacionalidade ou religião. A minha família deve ser protegida pelo Governo e pelo sistema de justiça.”, escrito em primeira pessoa.
Legenda: Material da campanha digital sobre o Artigo 17º da Declaração Universal do Humanos: “Tenho o direito de ter coisas. Ninguém tem o direito de tirá-las ilegalmente de mim”, escrito em primeira pessoa.
Legenda: Card da campanha com frase Artigo 18º da Declaração Universal do Humanos: “Tenho o direito de manifestar livremente a minha religião, de mudá-la, de praticá-la individualmente ou com outras pessoas.”, escrita em primeira pessoa.
Legenda: Card da campanha promovendo o Artigo 20º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Tenho o direito de organizar e de participar de reuniões pacíficas.”
Legenda: Material da campanha promovendo o Artigo 21º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Tenho o direito de participar de assuntos políticos de meu país e de acessar serviços públicos. Os governos devem ser objeto de eleições regulares.”
Legenda: Card da campanha sobre o Artigo 23º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Tenho direito a trabalhar em condições justas e favoráveis e de ser livre para escolher a minha ocupação.”, escrito em primeira pessoa.
Legenda: Material da campanha digital promovendo o Artigo 24º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “A jornada individual de trabalho não deve ser excessivamente longa e tenho direito a férias regulares e remuneradas”, escrito em primeira pessoa.
Legenda: Card da campanha promovendo frase do Artigo 25º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Tenho o direito a ter o que necessito para que eu e minha família não tenhamos fome ou adoeçamos”, escrita em primeira pessoa.
Legenda: Material da campanha promovendo frase retirada do Artigo 26º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Tenho o direito de frequentar a escola, de prosseguir os estudos até onde desejar e de aprender a independentemente da raça, religião ou do país de origem.”, escrita em primeira pessoa.
Legenda: Card da campanha com frase retirada do Artigo 27º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Tenho o direito de compartilhar os benefícios das atividades culturais, artísticas e científicas da minha comunidade”, escrita em primeira pessoa.
Legenda: Material da campanha sobre o Artigo 28º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Para garantir que meus direitos sejam respeitados, deve existir uma ordem capaz de protegê-los. E essa ordem deve ser global.”, escrito em primeira pessoa.