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Campanha digital celebra os 75 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos

30 agosto 2023

Sinal matemático de igual e um desenho vetorial de uma pessoa simbolizam Declaração Universal de Direitos Humanos
Legenda: Ilustração utilizada na campanha dos 75 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos
Foto: © ACNUDH

A ONU Brasil e o Ministério de Direitos Humanos e da Cidadania lançam uma campanha digital conjunta em comemoração aos 75 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos.

Ao longo de 15 semanas, as redes sociais @ONUBrasil e @mdhcbrasil divulgarão os 30 artigos do documento utilizando as hashtags #DireitosHumanos75 #DeclaraçãoUniversal75.

A ação termina em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

A ONU Brasil e o Ministério de Direitos Humanos e da Cidadania promovem uma campanha digital conjunta em comemoração aos 75 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos.

Ao longo de 15 semanas, as redes sociais @ONUBrasil e @mdhcbrasil divulgarão os 30 artigos do documento utilizando as hashtags #DireitosHumanos75 #DeclaraçãoUniversal75. A ação termina em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Redigida por representantes de todas as regiões do mundo, a Declaração é um conjunto de direitos universais, indivisíveis e inalienáveis, que reconhecem o mesmo valor e dignidade para cada pessoa. Ela foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris, em 10 de dezembro de 1948, através da Resolução 217 A, como uma norma comum a ser alcançada por todos os povos e nações.

Foi a primeira vez que a comunidade internacional se pôs de acordo sobre um conjunto de valores comuns e reconheceu que os direitos são inerentes a toda pessoa humana, e não concessões feitas pelo Estado. Ela inclui desde direito à educação até o direito à igualdade salarial e continua a inspirar movimentos em direção a um mundo mais igualitário e inclusivo para todas as pessoas.

Legenda: Versão inicial da Declaração Universal dos Direitos Humanos
Foto: © Greg Kinch/ONU

Para a coordenadora residente do Sistema ONU no Brasil, Sílvia Rucks, é uma oportunidade para que as pessoas conheçam melhor o documento: 

"A Declaração é o documento base de todo o trabalho das Nações Unidas porque traça o caminho de inclusão que devemos seguir para não deixar ninguém para trás. Em 30 artigos, ela reforça o direito à vida, ao trabalho e ao lazer, a acesso a serviços públicos, à propriedade e até o direito a uma nacionalidade, lembrando inclusive que todas as pessoas devem ser protegidas pela sociedade e pelo Estado”.

O ministro de Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, comenta a importância da ação digital que traz a parceria entre o MDHC e a ONU Brasil:

“Esta é, sem sombra de dúvidas, uma iniciativa de interesse de toda a população brasileira. Eu diria, inclusive, que extrapola o território nacional, pois alcança contornos globais para o enfrentamento ao preconceito e toda forma de discriminação. Afinal, a Declaração representa um conjunto de diretrizes que, se alcançada por todas as nações, se aproximaria do ideal que interessa a todos que lutam contra as desigualdades: a conquista da justiça social”. 

No Brasil, a campanha utilizará cards produzidos pelo Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) e adaptadas ao contexto brasileiro pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).

Ilustração, com fundo amarelo, destacando, em primeira pessoa, o seguinte trecho do Artigo 1º: Nasci livre e igual e todos os seres humanos devem ser tratados da mesma forma.
Legenda: Ilustração destacando, em primeira pessoa, o trecho do Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: "Nasci livre e igual e todos os seres humanos devem ser tratados da mesma forma."


Foto: © ACNUDH
Artigo 2º da Declaração, em primeira pessoa: “Posso reivindicar meus direitos independente de sexo, raça, língua, religião, posição social.
Legenda: Material da campanha destacando trecho do Artigo 2º da Declaração, em primeira pessoa: “Posso reivindicar meus direitos independente de sexo, raça, língua, religião, posição social."
Foto: © ACNUDH
frase em preto retirada do Artigo 3º da Declaração Universal dos Direitos Humanos:"Tenho direito à vida e a viver em liberdade e segurança", escrita em primeira pessoa.
Legenda: Card da campanha com um trecho do Artigo 3º da Declaração Universal dos Direitos Humanos:"Tenho direito à vida e a viver em liberdade e segurança", escrito em primeira pessoa.
Foto: © ACNUDH
Imagem com fundo amarelo e frase em preto retirada do Artigo 4º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Ninguém tem o direito de me tratar como um escravo(a), nem eu tenho o direito de escravizar ninguém.”, escrita em primeira pessoa.
Legenda: Material da campanha com o Artigo 4º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Ninguém tem o direito de me tratar como um escravo(a), nem eu tenho o direito de escravizar ninguém.”, escrito em primeira pessoa.
Foto: © ACNUDH
Card da campanha para o Artigo 5º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Ninguém tem o direito de me torturar”, escrito em primeira pessoa.
Legenda: Card da campanha para o Artigo 5º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Ninguém tem o direito de me torturar”, escrito em primeira pessoa.
Foto: © ACNUDH
Card da campanha para o Artigo 6º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Devo ser legalmente protegido(a) da mesma forma em todos os lugares, como qualquer outra pessoa”, escrito em primeira pessoa.
Legenda: Card da campanha para o Artigo 6º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Devo ser legalmente protegido(a) da mesma forma em todos os lugares, como qualquer outra pessoa”, escrito em primeira pessoa.
Foto: © ACNUDH
Material da campanha para o Artigo 7º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “A lei é igual para todas as pessoas e deve ser aplicada da mesma maneira”, escrito em primeira pessoa.
Legenda: Material da campanha para o Artigo 7º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “A lei é igual para todas as pessoas e deve ser aplicada da mesma maneira”, escrito em primeira pessoa.
Foto: © ACNUDH
Artigo 8º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Tenho direito a obter assistência jurídica e de ter acesso ao sistema de justiça sempre que meus direitos não forem respeitados”, escrito em primeira pessoa.
Legenda: Card da campanha com a frase do Artigo 8º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Tenho direito a obter assistência jurídica e de ter acesso ao sistema de justiça sempre que meus direitos não forem respeitados”, escrita em primeira pessoa.
Foto: © ACNUDH
Material da campanha com a frase retirada do Artigo 9º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Ninguém pode me prender ou deter arbitrariamente ou me mandar embora do meu país injustamente”, escrita em primeira pessoa.
Legenda: Material da campanha com a frase retirada do Artigo 9º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: “Ninguém pode me prender ou deter arbitrariamente ou me mandar embora do meu país injustamente”, escrita em primeira pessoa.
Foto: © ACNUDH.

Informações para a imprensa:

ONU – Roberta Caldo - caldo@un.org

Ministério de Direitos Humanos e Cidadania - imprensa@mdh.gov.br

Entidades da ONU envolvidas nesta atividade

ACNUDH
Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos
UNIC
Centro de Informação das Nações Unidas

Objetivos que apoiamos através desta iniciativa