Jornalistas e a mídia desempenham um papel vital na sociedade, defendendo e possibilitando a democracia e responsabilizando quem ocupa posições de poder. São essenciais para instituições fortes e responsáveis e para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Mas essa importante posição coloca os jornalistas em risco. Seu compromisso com a investigação e em revelar a verdade frequentemente os torna alvos de ataques, detenções ilegais e até mesmo da morte.
Em 2022, de acordo com a UNESCO, pelo menos 88 jornalistas foram mortos por fazerem seu trabalho - um aumento acentuado em relação aos anos anteriores. O atual conflito em Israel e no Território Palestino Ocupado está cobrando um preço terrível aos jornalistas.
Mas a maioria dos jornalistas mortos não são repórteres de guerra; eles estão trabalhando em países que estão em paz, investigando corrupção, tráfico, violações de direitos humanos e questões ambientais.
Estou profundamente alarmado com esses números e com o aumento de todos os tipos de ameaças contra jornalistas. A detenção de jornalistas está no nível mais alto de todos os tempos. O assédio on-line a jornalistas, especialmente mulheres, está sendo usado como uma ferramenta para silenciá-los.
Precisamos de melhores salvaguardas para defender os jornalistas - os profissionais que nos mantêm informados(as).
manNo Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, conclamamos todos os Estados a:
- Eliminar a violência contra jornalistas.
- Proporcionar um ambiente seguro para que realizem seu trabalho.
- Levar à justiça aqueles que cometem crimes contra jornalistas e profissionais da mídia.
- Garantir apoio às vítimas e sobreviventes.
Hoje e todos os dias, somos gratos aos jornalistas e a todos os profissionais da mídia que arriscam sua saúde e suas vidas para nos manter informados(as) e para manter viva a verdade.