Na passagem de Rafah, no Egito, o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, pediu para que as partes envolvidas no conflito no Oriente Médio cheguem a um acordo sobre um cessar-fogo, para que três imperativos críticos de direitos humanos sejam cumpridos simultaneamente:
🔹 Entrada de ajuda suficiente em Gaza para atender todas as necessidades humanitárias.
🔹 Libertação de todos os reféns detidos desde 7 de outubro.
🔹 Processo político para resolver o conflito e assegurar a bases para uma paz sustentada.
Volker Turk que a passagem fronteiriça de Rafah tem sido “um símbolo para a sobrevivência” de mais de 2,3 milhões de pessoas em Gaza no último mês. No local, Turk afirmou que ali estão “os portões para um pesadelo vivo”.
O alto comissário afirmou também que as atrocidades cometidas por grupos armados palestinos em 7 de outubro “são crimes de guerra, bem como a manutenção de reféns em cativeiro”. Ele classificou como crimes de guerra a “punição coletiva” de Israel contra o povo palestino” e a “evacuação forçada e ilegal de civis”.
Turk fez referência ao “imenso sofrimento de cada pessoa que perdeu entes queridos, seja num kibutz ou num campo de refugiados palestinos”.
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