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No 10º aniversário do Dia de Zero Discriminação, UNAIDS pede a proteção dos direitos humanos como caminho para proteger a saúde de todas as pessoas

01 março 2024

Celebrado em 1º de março, o Dia de #ZeroDiscriminação promove a igualdade e a justiça para todas as pessoas, independentemente de gênero, idade, sexualidade, etnia ou status de HIV.  

A data internacional estabelecida pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) busca mobilizar jovens, comunidades, organizações religiosas e pessoas defensoras dos direitos humanos, entre outros, para a promoção da inclusão e do respeito.

O UNAIDS convida todas as pessoas a participarem da campanha global pela #ZeroDiscriminação, ressaltando o chamado à ação: para proteger a saúde de todas as pessoas é preciso proteger os direitos de cada pessoa.


1º de março deste ano marca o décimo aniversário do Dia da Zero Discriminação. Defender os direitos de todas as pessoas é responsabilidade de todas e todos nós e está em nossas mãos desempenhar um papel no fim da discriminação.

Legenda: 1º de março deste ano marca o décimo aniversário do Dia da Zero Discriminação. Defender os direitos de todas as pessoas é responsabilidade de todas e todos nós e está em nossas mãos desempenhar um papel no fim da discriminação.
Foto: © UNAIDS Brasil.

 

Há 10 anos, o UNAIDS criou o Dia de Zero Discriminação, celebrado todo dia 1º. de março, para promover a igualdade e a justiça para todas as pessoas, independentemente de gênero, idade, sexualidade, etnia ou status de HIV.  

No entanto, a entidade alerta que o progresso nesta direção está em perigo.

Os ataques aos direitos das mulheres e meninas, das pessoas LGBTQIA+ e de outras comunidades marginalizadas estão aumentando.  

Em vários países, estão sendo implementadas leis, políticas, práticas ou normas que perpetuam a punição, discriminação ou estigma com base na identidade de gênero, orientação sexual, status migratório, envolvimento na indústria do sexo ou uso de substâncias.  

O resultado é que pessoas e comunidades em maior vulnerabilidade acabam sistematicamente marginalizadas dos serviços de saúde e assistência social essenciais, comprometendo assim os esforços voltados para o bem-estar coletivo.

"Os ataques aos direitos humanos são uma ameaça à liberdade e à democracia e prejudicam os serviços de saúde. O estigma e a discriminação dificultam ou impedem o acesso à prevenção, testagem, tratamento e cuidados do HIV, e atrasam o progresso em direção ao fim da AIDS até 2030", alerta Claudia Velasquez, diretora e representante do UNAIDS no Brasil. 

Existem avanços, mas com ressalvas.  

Os países que estão vencendo a epidemia de AIDS estão revogando leis discriminatórias, expandindo os direitos humanos e permitindo que comunidades marginalizadas liderem a resposta ao HIV. O caminho dos direitos humanos, portanto, fortalece sociedades, tornando-as mais resilientes aos desafios de saúde atuais e futuros.

No início da pandemia de AIDS, há 40 anos, cerca de dois terços dos países do mundo criminalizavam pessoas LGBTQIA+. No entanto, hoje em dia, a situação se inverteu, e aproximadamente dois terços dos países já não adotam mais essa prática discriminatória. Ao redor do mundo, 38 países, incluindo o Brasil, se comprometeram a acabar com o estigma e a discriminação relacionados ao HIV.

Para manter este avanço, o UNAIDS defende o apoio aos movimentos das mulheres e aos movimentos pelos direitos das pessoas LGBTQIAP+, pela justiça racial, econômica, climática e pela paz.

Neste Dia de Zero Discriminação (1º de março) e durante todo o mês de março, eventos e atividades em todo o mundo lembrarão essa lição vital e o chamado à ação: 

Para proteger a saúde de todas as pessoas é preciso proteger os direitos de cada pessoa.

"Ao defender os direitos de todas as pessoas, seremos capazes de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e de garantir um mundo mais seguro, justo, gentil e feliz – para todas e todos", finaliza Claudia Velasquez. 

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Para mais informações, visite a página da campanha do UNAIDS: https://unaids.org.br/zero-discriminacao/ 

Sobre o UNAIDS:

O UNAIDS é um programa conjunto das Nações Unidas que tem como objetivo liderar e coordenar a resposta global à epidemia de HIV/AIDS.

Criado globalmente em 1996, e com representação no Brasil desde 2002, o UNAIDS atua em estreita colaboração com os governos federal, estaduais e municipais, organizações da sociedade civil, redes de pessoas vivendo com HIV/AIDS, instituições acadêmicas e outras organizações parceiras.

Essas parcerias têm o objetivo de fortalecer a resposta nacional ao HIV e acelerar o progresso na prevenção, tratamento e cuidados em relação ao HIV, a fim de acabar com a AIDS, como ameaça à saúde pública, até 2030.

Contato para imprensa: 

Entidades da ONU envolvidas nesta atividade

UNAIDS
Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/SIDA

Objetivos que apoiamos através desta iniciativa