Eficiência ampliada: ONU Brasil lança o CBO, novo centro de serviços compartilhados
13 maio 2024
Iniciativa vai tornar as operações da ONU mais eficientes.
A estimativa é que o novo centro de serviços contribua para uma economia de 3,7 milhões de dólares por ano.
Operações mais baratas aumentam a sustentabilidade do apoio da ONU ao desenvolvimento do Brasil.
As áreas de operações das Nações Unidas são o meio que viabiliza a implementação de todos os programas e iniciativas em apoio ao desenvolvimento sustentável do Brasil. Em um contexto de demandas crescentes, ampliar a eficiência das operações é indispensável para aumentar o alcance e a sustentabilidade dessas ações.
O Sistema das Nações Unidas no Brasil lançou no dia 13 de maio seu novo e expandido centro de serviços compartilhados. Chamado de CBO (Common Back Office, em inglês), a iniciativa provê 70 linhas de serviços em três áreas: serviços comuns na Casa da ONU, compras e viagens, e administração e protocolo. Das 24 agências especializadas, fundos e programas no país, 15 já aderiram ao CBO.
Desde 2016, a ONU Brasil vinha de forma pioneira implementando um modelo simplificado de provisão de serviços compartilhados, centrados principalmente em compras e viagens. Justamente por esta experiência consolidada, o Brasil foi selecionado pelas Nações Unidas para ser um dos cinco países-piloto na criação do centro de serviços compartilhados, com maior oferta e abrangência.
O CBO é parte da Agenda de Eficiência, iniciativa estratégica da ONU em todo o mundo para tornar a organização mais ágil e eficiente e, portanto, mais bem preparada para lidar com os grandes desafios enfrentados pela humanidade, como a crise climática e o combate à pobreza e às desigualdades.
“Para termos melhores condições de apoiar os países na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, precisamos buscar incessantemente novas formas de atuar”, afirma a coordenadora residente da ONU no Brasil, Silvia Rucks.
“No caso do Brasil, a Agenda de Eficiência é parte do compromisso assumido com o Estado brasileiro por meio do Marco de Cooperação que assinamos no ano passado”, completa.
O CBO do Brasil será liderado pelo PNUD, escolhido para ser o provedor dos serviços no país. “Nosso objetivo é contribuir para que o Sistema ONU seja ainda mais eficaz, mais rápido e mais ágil na entrega de resultados de desenvolvimento, conforme esperado pelos Estados membros e beneficiários. Isso será alcançado por meio do trabalho conjunto com as entidades da ONU na implementação de métodos que ampliem a qualidade dos serviços e do fortalecimento das equipes nacionais das Nações Unidas”, afirma o representante residente do PNUD, Claudio Providas.
O cuidadoso processo de elaboração da proposta do CBO foi liderado pela coordenadora residente e contou com a participação de todas as agências do Sistema ONU atuando no Brasil, para garantir que os serviços oferecidos realmente respondessem às demandas das operações e representassem redução de custos.
Com as ações de eficiência já implantadas pela ONU no país, já houve uma economia anual de custos estimada em 1,5 milhão de dólares. A expectativa é que, com o CBO e outras ações estruturadas na estratégia de operações, essa economia chegue a 3,7 milhões de dólares anuais.
“A participação das agências, fundos e programas da ONU no processo de elaboração da proposta do CBO foi muito importante até agora, mas será ainda mais daqui para a frente, quando começa a implementação”, concluiu Silvia Rucks.
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