Em entrevista à ONU News, direto da sede das Nações Unidas em Nova Iorque, Davi Kopenawa lamenta que a sociedade não-indígena tenha pouco interesse em aprender com os povos originários a cuidar da natureza e só aprendam a destrui-la.
Lamentando a o desmatamento e destruição da floresta, poluição dos rios, e brigas políticas que afetam os povos indígenas, Kopenawa disse que busca através de seus conhecimentos tradicionais a “proteção de seu povo pela força da natureza”.
O líder Yanomami pediu que o “povo da cidade” faça um esforço para “pensar, sonhar e respeitar” o equilíbrio necessário “para todos viverem bem”.
Em Nova Iorque para exibição do curta-metragem “Mãri Hi - A Árvore do Sonho” organizada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Davi Kopenawa disse esperar que esse tipo de produção cultural desperte mais interesse sobre o povo Yanomami, que vive próximo da “grande alma da floresta amazônica”.
Segundo Kopenawa, os ancestrais do povo Yanomami plantaram uma árvore dos sonhos no meio do planeta Terra e ela “leva ao mundo inteiro um sonho que ensina a humanidade a cuidar do que é bom”.
Ele disse esperar que essa sabedoria originária do povo Yanomami “ajude o homem da cidade a sonhar e preservar a natureza”.
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