"Se não tiver ONU aqui nos Estados Unidos, quem vai nos proteger? É por isso que estou agradecendo, porque ajudou a salvar o meu povo Yanomami, salvar a nossa floresta, na terra Yanomami."
Em entrevista à ONU News em Nova Iorque, o líder Yanomami Davi Kopenawa cobra ações para proteger povos que cuidam da “grande alma da floresta”.
Kopenawa, que também se apresenta como liderança espiritual do seu povo, ou xamã, defende uma harmonia entre todas as raças para proteger a natureza, com apoio das Nações Unidas:
“O universo é um só. Nós somos um povo único, junto com o homem branco, com negro, as montanhas, rios. Nós somos únicos, unidos. Então a ONU é aquela que quer olhar mais. Não é só para olhar a cidade, não é só para olhar o Estado, tem que olhar nosso universo global”.
Em 2025, a Assembleia Geral da ONU irá debater uma resolução sobre Direitos dos Povos Indígenas, com base em rascunho aprovado em novembro passado. O texto busca reforçar compromissos dos países com medidas para garantir que os indígenas possam desfrutar de liberdade, paz e segurança, e não sejam ameaçados pelo crescente impacto da mudança climática.
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