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Relatório do Banco Mundial mostra que número de celulares no Brasil quase triplicou em seis anos

26 julho 2012

A média de aparelhos celular no Brasil passou de 46, em 2005, para 123 em 2011 considerando grupos de 100 pessoas. No mesmo período, o número de lares com telefonia móvel subiu de 59% para 92%. Os números são do estudo Maximizando o Acesso Móvel para o Desenvolvimento, lançado este mês pelo Banco Mundial.



O preço dos telefones caiu de 11,7% do PIB per capta em 2005 para 7,3% em 2010. O número de usuários de smartphones ainda não chegou a 20% da população, deixando o país na 34ª colocação em 42 territórios analisados neste critério.



O percentual de brasileiros que usam a internet pelo celular aumentou de 1,5% em 2005 para 2,7% em 2010 e cresce a demanda por transações de alta velocidade e alto volume, assim como de tecnologia para suportar essa troca de dados.



Embora raridade em muitos países em desenvolvimento, o número de celulares no mundo subiu de um bilhão para seis bilhões entre 2000 e 2012. Esse crescimento está transformando a vida das pessoas, mudando a maneira de elas se comunicarem e gerando empregos.



Tal expansão é liderada pela América Latina, onde 98% da população recebe sinal de celular. Na média, 81% das assinaturas da região são pré-pagas, enquanto nos países de renda alta o percentual cai para 36% – e na África Subsaariana sobe para 96%.



Apenas em 2010, os latino-americanos falaram em média 141 minutos por mês. A exceção foi a Argentina, onde o número de chamadas caiu entre 2005 e 2010 e 97% dos usuários usaram a mensagem de texto como forma regular de comunicação.



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