Notícias

Em evento em Brasília, Banco Mundial busca ampliar financiamento para segurança rodoviária

18 novembro 2015

Acidente entre carros e ônibus interdita a avenida Paulista. Foto: Fotos Públicas/Paulo Pinto
Legenda: Acidente entre carros e ônibus interdita a avenida Paulista. Foto: Fotos Públicas/Paulo Pinto





Os países podem obter grandes ganhos na melhoria da segurança rodoviária com mais financiamento e mais coordenação para aumentar as intervenções que produzem resultados comprovados, afirmaram autoridades do Banco Mundial que participam da Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança Rodoviária que começa nesta quarta-feira (18) em Brasília.



Liderada pelo diretor-gerente, Bertrand Badré e o diretor-sênior, e por Pierre Guislain, uma delegação do Grupo Banco Mundial discutirá com clientes, parceiros e doadores potenciais a melhor forma de ampliar a ação, o financiamento e o impacto geral para os países mais pobres obterem mais progresso.



O último Relatório sobre a Situação Global da Segurança Rodoviária estima que o número de mortes em rodovias está estabilizado desde 2007. Mas 1,25 milhão de mortes e 50 milhões de lesões continuam a ser totalmente inaceitáveis.



“Os setores tanto público como privado precisam intensificar esforços para alcançar a meta ambiciosa dos Objetivos Globais até 2020: reduzir pela metade o número de mortes relacionadas com rodovias,” afirmou Badré. “Precisamos passar da estabilização para a redução drástica das mortes nas rodovias. Isso exigirá um compromisso maior, ação mais ampla e financiamento dedicado.”



Nos últimos 10 anos o Mecanismo Global de Segurança Rodoviária (GRSF) do Banco Mundial tem promovido o intercâmbio global de conhecimentos e intervenções multissetoriais, incluindo o desenho e infraestrutura de segurança rodoviária, capacidade institucional, legislação, policiamento e execução da lei, mudança comportamental por parte de motoristas e pedestres, bem como veículos mais seguros e resposta mais eficaz pós-acidente. Alguns desses projetos beneficiaram os países da América Latina, incluindo o Brasil.



“Estamos comprometidos a ajudar os países a reduzirem pela metade o número de fatalidades e lesões rodoviárias e aguardamos a oportunidade de conseguir novos parceiros que se unam a nós no Mecanismo Global de Segurança Rodoviária,” afirmou Guislain. “A comunidade internacional precisa enfocar a situação dos países de baixa renda, que têm apenas 1% dos veículos e 12% da população global, mas sofrem 16% do total de mortes causadas por acidentes rodoviários.”