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Secretário-geral da ONU enfatiza importância dos países lusófonos para a diplomacia global

18 setembro 2019

O secretário-geral da ONU, António Guterres. Foto: TASS/UN DPI
Legenda: O secretário-geral da ONU, António Guterres. Foto: TASS/UN DPI





As nações da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) têm importante papel para a diplomacia global e como parceiras das Nações Unidas, disse o secretário-geral da ONU nesta quarta-feira (18), durante coletiva de imprensa para marcar abertura da 74ª sessão da Assembleia Geral, em Nova Iorque.



"A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, como a Commonwealth e a francofonia, tem um papel muito importante no quadro das Relações Internacionais, são parceiros das Nações Unidas", disse Guterres.



Sobre a Guiné Bissau, Guterres declarou estar otimista em relação à realização de eleições presidenciais no país, marcadas para 24 de novembro. "Estamos otimistas em relação à Guiné Bissau, pensamos que as eleições presidenciais irão ocorrer e que o país caminhará progressivamente para a estabilidade política", disse.



"Nós acompanhamos com todo interesse a situação no Timor Leste, e pensamos que o país é um exemplo notável do triunfo da democracia em circunstâncias particularmente difíceis", disse. "Sabemos que há alguma complexidade na vida política timorense, e tudo faremos para apoiar os timorenses para resolverem suas dificuldades."



Guterres manifestou mais uma vez sua solidariedade à população e governo de Moçambique, que enfrentou "duas tempestades terríveis com efeitos devastadores" e que precisa de grande apoio da comunidade internacional.



"Por outro lado, estamos também interessados que os incêndios florestais em todo o mundo, não apenas no Brasil, possam ser eficazmente combatidos, e que uma política de reflorestamento possa ter sucesso, porque a floresta é um elemento absolutamente indispensável na luta contra as mudanças climáticas."



A Semana de Alto Nível da Assembleia Geral da ONU começa na próxima segunda-feira (23), e deve reunir cerca de 150 chefes de Estado e de governo.




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