Credenciamento para coletiva de imprensa com Relatora Especial da ONU sobre racismo
06 agosto 2024
A Relatora Especial sobre formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata, Ashwini K.P., dará uma coletiva de imprensa no dia 16 de agosto, às 11 horas (horário de Brasília).
A coletiva virtual é destinada apenas a jornalistas de veículos de imprensa credenciados através do e-mail unic-riodejaneiro@un.org até às 14 horas do dia 15 de agosto.
O link para participação será enviado apenas aos jornalistas registrados.
A Relatora Especial sobre formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata, Ashwini K.P., da Índia, faz sua primeira viagem oficial ao Brasil entre os dias 5 e 16 de agosto.
A Relatora Especial avaliará o progresso e os desafios para alcançar a igualdade racial e eliminar a discriminação racial, inclusive o racismo estrutural. Ela se reunirá com autoridades federais e estaduais, organizações da sociedade civil, acadêmicos, entre outros, e avaliará as estruturas legislativas, políticas e institucionais em vigor no Brasil.
A especialista passa por Brasília, Salvador, São Luís, São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro, onde apresentará um balanço a representantes do Brasil e depois à imprensa.
Com base nas informações obtidas durante sua missão, a Relatora Especial apresentará um relatório final e recomendações ao Brasil no Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, em junho de 2025.
Coletiva de imprensa: 16 de agosto, às 11h, online.
A coletiva é destinada apenas a jornalistas de veículos de imprensa credenciados através do e-mail unic-riodejaneiro@un.org até às 14 horas do dia 15 de agosto.
O link para participação será enviado apenas aos jornalistas registrados.
Jornalistas baseados no Rio de Janeiro terão a possibilidade de optar por acompanhar a coletiva presencialmente. Os espaços são limitados.
Para mais informações e pedidos de imprensa:
- Diêgo Lôbo: diego.lobo@un.org e hrc-sr-racism@un.org, Cel.: +55 21 982876762
Sobre a Relatora Especial
A Sra. Ashwini K.P. (Índia) foi nomeada pelo Conselho como a 6ª Relatora Especial sobre formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata em outubro de 2022. Ela assumiu suas funções em 1º de novembro de 2022.
A Sra. Ashwini K.P. trabalhou anteriormente como investigadora no Projeto Mukti, uma organização de pesquisa, como senior campaigner para empresas e direitos humanos na Amnistia Internacional da Índia, como membro convidada do Departamento de Ciência Política do Mount Carmel College e como professora assistente no Departamento de Ciência Política do St. Joseph’s College in India.
Sua pesquisa centrou-se nas políticas relacionadas com as comunidades marginalizadas, em especial para apoiar os seus meios de subsistência e o acesso à educação. Tem-se centrado na exclusão social, nomeadamente na discriminação baseada na descendência e na profissão no Sul da Ásia. Ashwini K.P. representou as mulheres Dalit indianas em vários grupos da sociedade civil, ajudando-as a definir estratégias para garantir que as mulheres das comunidades marginalizadas sejam capacitadas e desempenhem funções de tomada de decisão no ativismo e nos principais movimentos sociais.
Ashwini K.P. obteve o seu bacharelado em História, Economia e Ciência Política no Mount Carmel College, Índia. Tem mestrado em Ciências Políticas pelo St. Joseph's College, Índia, e um MPhil e Ph.D. em Estudos do Sul da Ásia pela Universidade Jawaharlal Nehru, Nova Deli.
As Relatorias Especiais são parte de um grupo de mecanismos conhecido como Procedimentos Especiais do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Procedimentos Especiais, o maior conjunto de especialistas independentes no sistema de Direitos Humanos das Nações Unidas, é o nome genérico dado aos mecanismos independentes de monitoramento e apuração de fatos do Conselho que abordam tanto situações específicas de países, quanto questões temáticas em todas as partes do mundo.
Especialistas de Procedimentos Especiais trabalham de forma voluntária; elas e eles não são parte da equipe das Nações Unidas e não recebem salário por seu trabalho. São independentes de qualquer governo ou organização, e servem em sua capacidade individual.