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Sem escapatória - Na linha de frente da mudança climática, conflitos e deslocamento forçado
12 novembro 2024
Pessoas forçadas a fugir de conflitos, violência, perseguição e violação de direitos enfrentam cada vez mais a crise climática global, alerta o relatório Sem escapatória: na linha de frente das mudanças climáticas, conflito e deslocamento forçado, lançado pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) na COP29, a Conferência da ONU sobre o Clima em Baku, no Azerbaijão.
Dados principais do Relatório:
- Dos mais de 120 milhões de deslocados forçados no mundo, três quartos vivem em países fortemente impactados pela mudança climática.
- Metade das pessoas deslocadas está em locais afetados simultaneamente por conflitos e riscos climáticos, como Etiópia, Haiti, Mianmar, Somália, Sudão e Síria.
- Estados extremamente frágeis recebem apenas cerca de US$ 2 per capita em financiamento anual de adaptação, comparado a US$ 161 em estados não frágeis. Quando o investimento chega a estados frágeis, mais de 90% é direcionado para as capitais, enquanto outras áreas raramente se beneficiam.
- Espera-se que, até 2040, o número de países enfrentando extremos climáticos aumente de três para 65, muitos dos quais acolhem pessoas deslocadas. Da mesma forma, projeta-se que a maioria dos campos e abrigos de refugiados enfrentará o dobro de dias de calor extremo até 2050.
Para saber mais, leia o comunicado do ACNUR no Brasil e baixe o relatório completo, em português:
Publicado por
ACNUR
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