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Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão contribuindo a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 no Brasil.
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19 novembro 2021
Violência contra mulheres: campanha da ONU Brasil pede vida e dignidade
A ONU Brasil promove, entre 20 de novembro e 10 de dezembro de 2021, a edição anual da campanha do secretário-geral da ONU “Una-se pelo Fim da Violência contra as Mulheres”. Desenvolvida desde 2008, ela apoia os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas. Neste ano, a iniciativa completa três décadas de mobilização internacional. Em todo o mundo, a ONU está abordando o tema: “Pinte o mundo de laranja: fim da violência contra as mulheres, agora!”.
A campanha da ONU Brasil pede união de esforços e de ações para garantir a vida e a dignidade a todas as mulheres e meninas, inclusive na recuperação da COVID-19. A pandemia exacerbou fatores de risco para a violência contra mulheres e meninas, incluindo desemprego e pobreza, e reforçou muitas das causas profundas, como estereótipos de gênero e normas sociais preconceituosas.
Estima-se que 11 milhões de meninas podem não retornar à escola por causa da COVID-19, o que aumenta o risco de casamento infantil. Estima-se também que os efeitos econômicos prejudiquem mais de 47 milhões de mulheres e meninas vivendo em situação de pobreza extrema em 2021, revertendo décadas de progresso e perpetuando desigualdades estruturais que reforçam a violência contra as mulheres e meninas.
“A campanha aborda as diferentes causas da violência contra mulheres e meninas e demonstra por meio de ações e propostas concretas os diferentes caminhos para superar esse problema”, explica a coordenadora residente do Sistema ONU no Brasil, Silvia Rucks.
“A violência contra mulheres e meninas afeta a todas e todos nós e depende do engajamento das pessoas, das empresas e das instituições públicas e privadas para ser superada”, completa.
Desde os primeiros meses da pandemia de COVID-19, o secretário-geral da ONU, António Guterres, vem fazendo apelos pelo fim da violência contra mulheres e meninas e pedindo paz no lar e o fim da violência em toda parte. Mais de 140 países expressaram apoio, e 149 países adotaram cerca de 832 medidas, conforme destacado na Resposta Global de Gênero à COVID-19, coordenada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com colaborações técnicas substantivas da ONU Mulheres.
Por meio da Estratégia de Engajamento Político do Secretário-Geral da ONU sobre Violência baseada em Gênero, o Sistema das Nações Unidas mobilizou várias partes interessadas para atender às necessidades imediatas e vulnerabilidades de longo prazo de meninas e mulheres em risco de violência e reconheceu o papel-chave que as organizações de direitos das mulheres desempenharam durante a crise global. Para tanto, a ONU ativou suas plataformas e redes a fim de mobilizar compromissos e ações para acabar com a violência baseada em gênero no contexto da COVID-19.
A campanha UNA-SE articula compromissos com as Coalizões de Ação Geração Igualdade, especialmente a de Violência Baseada em Gênero, para acelerar investimentos, sensibilizar autoridades públicas para políticas de prevenção e enfrentamento à violência contra as mulheres e meninas e mobilizar diversos setores em torno da causa.
A campanha se baseia nas determinações da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim e se orienta rumo ao alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030, especialmente o ODS 5, que pretende alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas. A iniciativa busca a adesão de governos, parlamentos, sistema de Justiça, empresas, academia e sociedade para a prevenção e a eliminação da violência contra mulheres e meninas.
Campanha no Brasil - Com o mote “UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres e meninas - Vida e dignidade para todas”, a campanha deste ano tem como foco visibilizar a complexidade da violência contra as mulheres e meninas, em que suas identidades e condições de vida acentuam e ampliam vulnerabilidades para mulheres e meninas negras, indígenas, quilombolas, LBTQIAP+ (lésbicas, bissexuais, trans, queer, intersexuais, assexuais, pansexuais, entre outras), com deficiência, idosas, migrantes e refugiadas. Para tanto, entende ser fundamental a abordagem interseccional de análise sobre as situações de violência sofridas pelas mulheres e meninas, entendendo que elas são diferentes a partir dos locais concretos e simbólicos ocupados por elas.
A campanha pretende evidenciar que a violência contra mulheres e meninas não ocorre apenas no ambiente privado: dentro de casa ou no corpo (como nos caso da violência doméstica e da violência sexual). Ela também está presente em espaços públicos, no ambiente de trabalho, na política institucional, nos esportes, nos ambientes online, nos meios de comunicação, e também no contexto da promoção e defesa de direitos.
A campanha destaca também as formas de prevenção e eliminação das diversas formas de violência. Para tanto, além do trabalho das Nações Unidas, a campanha apresenta também iniciativas e histórias de mulheres que defendem direitos e promovem a igualdade de gênero.
Baseada no entendimento de que a violência contra mulheres e meninas é uma violação de direitos humanos, esta edição tem como objetivo também estimular uma mudança de paradigma, eliminando a ideia de mulheres 'vítimas de violência' (passivas, em uma condição insuperável) e fomentando a noção de que essas mulheres são pessoas 'em situação de violência' ou ‘que sofreram violência’.
Tal mudança estimula o entendimento de que a violência é um desafio superável e que pode ser prevenida, além da visão de mulheres como protagonistas da defesa e promoção de direitos humanos, desenvolvimento sustentável, justiça climática e democracia, cujas contribuições beneficiam toda a sociedade. Também reconhece, a partir disso, que a violência afeta todas as dimensões das vidas das mulheres que a vivenciaram e que toda a sociedade é responsável pela sua erradicação. Em outra linha de ação, a campanha quer engajar homens e meninos como aliados dos direitos das mulheres e para atingir a igualdade de gênero, da qual eles também se beneficiam.
A campanha “UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres” terá como um dos focos o empoderamento de meninas e jovens por meio do esporte, como ferramenta fundamental para prevenção e eliminação da violência contra mulheres e meninas. Com histórias e experiências compartilhadas, a campanha mostrará como o esporte desenvolve habilidades para a vida das meninas, como autoconfiança, autonomia e liderança, fazendo com que rompam com estereótipos de gênero e com o ciclo de violência, não só individualmente, mas em seu entorno.
Ações no Brasil - A programação da campanha deste ano conta com a realização de eventos on-line e presenciais, iluminações de prédios na cor laranja em adesão global à mensagem da prevenção da violência, assim como diversos conteúdos publicados nas redes sociais e sites da ONU Brasil e instituições parceiras. Serão ações direcionadas a ampliar a conscientização e responsabilização de toda a sociedade e suas instâncias para a realidade da violência contra as mulheres e meninas e chamar para a ação conjunta, em um concreto engajamento.
Neste ano, a campanha será inaugurada com a iluminação na cor laranja do Congresso Nacional, em Brasília, em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra - início da campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres; e do Abrigo Rondon V, em Roraima, de 20 a 26 de novembro, em adesão à mensagem global de prevenção contra a violência. Ainda está programada a iluminação laranja da Casa da Mulher Brasileira, na cidade de Boa Vista (RR), de 27 de novembro a 4 de dezembro, estado em que a ONU Brasil desenvolve projetos de ajuda humanitária.
A campanha é composta pelo evento on-line “Juntas e juntos para pôr fim à Violência contra Defensoras de Direitos Humanos e do Meio Ambiente”, em 29 de novembro, assim como diversos conteúdos publicados nas redes sociais e site da ONU Brasil e de instituições parceiras. As ações pretendem ampliar a conscientização e responsabilização de toda a sociedade para a realidade da violência contra mulheres e meninas e chamar para a ação conjunta, em um concreto engajamento.
16 Dias de Ativismo - A campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que completa 30 anos em 2021, foi criada por ativistas do Instituto de Liderança Global das Mulheres em 1991.
Desde então, mais de 6.000 organizações em 187 países participaram da campanha, alcançando 300 milhões de pessoas. Ela continua a ser coordenada, a cada ano, pelo Centro para Liderança Global de Mulheres (CWGL, na sigla em inglês) e é usada como estratégia de organização por pessoas, instituições e organizações em todo o mundo para prevenir e eliminar a violência contra mulheres e meninas.
Em todo o mundo, os 16 Dias de Ativismo abrangem o período de 25 de novembro (Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres) e 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos). No Brasil, a mobilização se inicia em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, para buscar ações de combate ao racismo e ao sexismo e pelo enfrentamento à violência contra mulheres e meninas negras.
Contatos para a imprensa
Isabel Clavelin (ONU Mulheres) - isabel.clavelin@unwomen.org / 61 98175 6315
Roberta Caldo (UNIC Rio) – caldo@un.org
História
29 julho 2022
No Amapá, jovens retomam estudos e voltam a sonhar
Sandrielle Saiury, de 17 anos, ficou um ano fora da escola quando foi contaminada pela malária. “Eu adoeci e não fui para a escola. Às vezes eu ia, às vezes não, até que fiquei um ano sem estudar. Parei com tudo”, relembra a garota. Ela já havia repetido duas vezes e acumulou mais um ano em atraso escolar.
Ao voltar às aulas, Sandrielle estava com 16 anos e cursando o 7º ano. Foi quando a Escola Estadual Professor Francisco Walcy Lobato Lima começou a implementar o Programa Travessia Amapá – uma parceria da Secretaria de Educação do estado com o UNICEF, para enfrentamento da distorção entre a idade e a série dos estudantes.
Quando as aulas presenciais voltaram, em 2021, Sandrielle ingressou no Programa, que conta com metodologias específicas voltadas a cada estudante em atraso escolar.
Com o apoio da família e da escola, Sandrielle recuperou a aprendizagem e agora está animada com o futuro. “Neste ano de 2022 já consegui passar para o ensino médio. Estou agradecida e um pouco mais confiante. Espero continuar avançando nos estudos”, celebra.
A primeira vez que Vitor Hugo Araújo repetiu na escola, estava no 6º ano e se sentiu derrotado. Nos dois anos seguintes, recebeu a mesma notícia. O sentimento permanecia, mas ele parecia estar se acostumando. “Das outras duas vezes, me senti derrotado, mas já estava levando normal”, lembra o estudante de 17 anos. Desmotivado, o adolescente já estava com três anos de atraso escolar e pensando em desistir até que, em 2021, recebeu a notícia de que a Escola Estadual Sebastiana Lenir, onde estuda, em Macapá, implementaria o Programa Travessia.
Com a volta às aulas presenciais, o estudante conseguiu começar a recuperação da sua aprendizagem. A coordenadora do programa na escola, Lidiane Marques, explica que o livro regular não estava surtindo efeito com os alunos. Por isso, em sala de aula, os professores usam jogos, apresentações com cartazes e atividades práticas que abordam os conteúdos.
Com apoio do programa e do pai Vitor Hugo passou de ano, sem dependências, e chegou ao 8º ano. Agora, ele se sente pronto para avançar, e sonha em cursar design, ser fotógrafo e editor de vídeos. “As energias positivas estão voltando. Se você tem um objetivo, corra atrás. E não se sinta desmotivado porque se sente derrotado. Com a sua derrota, você aprende mais e segue em frente”, conclui.
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História
04 julho 2022
Emoção marca pré-estreia de filme do ACNUR
A história de como cinco refugiados aprenderam a colocar samba no pé e se integrar à comunidade para participar da maior festa da cultura brasileira virou documentário. "Resistência – A Jornada dos Refugiados no Carnaval do Rio” mostra pessoas de cinco nacionalidades diferentes que, a convite da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), desfilaram na Sapucaí com a Acadêmicos do Salgueiro, cantando o samba-enredo “Resistência”, sobre a cultura das comunidades afrodescendentes no Brasil.
A primeira exibição do filme aconteceu no dia 21 de junho, para uma plateia de moradores atentos e emocionados da organização Aldeias Infantis SOS Brasil, projeto parceiro do ACNUR no Rio de Janeiro que acolhe pessoas refugiadas e migrantes venezuelanas, que passaram pelo programa de interiorização após cruzar a fronteira em Roraima.
Sob os olhos atentos de crianças, jovens e idosos, o documentário de 27 minutos de duração foi exibido acompanhado de arepas, prato típico venezuelano. "Eu me senti muito feliz após ver o filme, muito pela inclusão”, contou a venezuelana Yelizta Lafont, de 47 anos. “Quando eu cheguei aqui no Brasil eu fui muito maltratada, achava que não tinha direito a nada. Então quando eu vi o filme eu comecei a chorar. Angolanos, sírios, venezuelanos, são todos meus irmãos e eles estão sendo bem-vindos. Isto se chama inclusão e diversidade", comemorou.
Discretamente acompanhado cada cena, uma das protagonistas do desfile, a angolana Filomena, de 22 anos, superou a violência sofrida em sua terra natal e a timidez para participar das gravações e entrar na avenida. "Eu fiquei realmente emocionada de ver como ficou o filme e me senti mais acolhida depois de participar do carnaval, mais confiante em mostrar quem eu sou. Eu sempre sonhei em estar na avenida, estar na maior festa do Brasil e do Rio de Janeiro", contou.
Registrando cada momento da primeira exibição em seu celular, Filomena revelou que estava compartilhando o conteúdo com os amigos que fez durante os ensaios, inclusive os outros protagonistas do documentário. "Eu pude conhecer outros refugiados, pude me identificar e não me sentir sozinha. Os amigos que eu fiz no ensaio eu estou mantendo. Eu estou fazendo questão de gravar tudo aqui para mostrar para eles”.
Dirigido por Beca Furtado, produzido pelo ACNUR e pela Rec Design, o documentário também foi exibido em uma sessão exclusiva em Brasília na mesma semana, com a presença de membros de AVSI Brasil e Aldeias Infantis SOS Brasil, bem como pessoas que participam da iniciativa de Proteção de Base Comunitária em São Sebastião (DF), autoridades e representantes do corpo diplomático.
Agora, o filme deve percorrer festivais no Brasil e no mundo e, posteriormente, ser veiculado em canais de streaming e mesmo em TVs abertas. É este o plano que o representante do ACNUR no Brasil revelou em entrevista ao Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).
"Queremos que o mundo veja esta experiência. Eu não posso pensar em uma festa maior no mundo do que o carnaval".
José Egas, ACNUR Brasil
Inclusão - Egas explicou que quando se trata de direitos associados à condição de refugiado é necessário pensar em soluções em quatro pilares: regularização e documentação, desenvolvimento de políticas de acolhida, oportunidades de integração local e econômicas e inclusão sociocultural.
Ao convidar pessoas da Angola, Morrocos, República Democrática do Congo, Síria e Venezuela para participar tão ativamente de uma celebração local e serem recebidos pela comunidade, o ACNUR quis construir um exemplo mundial de integração completa. "Mesmo tendo um emprego e um contexto favorável, se você está em um lugar onde existe xenofobia e discriminação, onde você não é considerado um ator ativo da sociedade, você nunca poderá recomeçar a sua vida", explicou Egas. “E nós esperamos que o Brasil continue acolhendo e facilitando o acesso ao asilo para as pessoas que necessitam de proteção internacional. E que, especialmente, continuemos a fortalecer o processo de integração socioeconômica e cultural dessas pessoas que estão começando a vida em outro país”, pontuou.
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História
21 junho 2022
Filme brasileiro recebe menção honrosa da OMS
O pacto de uma família de Parelheiros (SP) em busca do tratamento para o pé torto congênito chamou a atenção de especialistas em cinema, incluindo das atrizes Sharon Stone e Emilia Clarke. Elas integraram o júri internacional do 3º Festival de Cinema Saúde para Todos, promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A história da família de João Pedro recebeu uma menção honrosa em uma das três principais categorias do festival. O curta-metragem “The 5%: A Family’s Perspective on Complex Clubfoot, Ten Years Later” (em tradução livre “Os 5%: a perspectiva de uma família sobre o pé torto congênito dez anos depois”) recebeu a honra na categoria dedicada a filmes que tratam de cobertura universal de saúde.
O roteiro dedica-se a fazer um retrato íntimo do dia a dia da família de um menino de 10 anos. João Paulo nasceu com pé torto congênito, uma má formação que atinge uma em cada 800 crianças, e cujo tratamento é considerado simples e eficaz.
Apesar dos bons índices, organizações que atuam para divulgar e promover o tratamento, como a MiracleFeet, estimam que até 40 mil crianças no Brasil não conseguem ter acesso ao chamado método Ponseti-- uma série de engessamentos seguidos pelo uso da órtese, popularmente conhecida como botinha ortopédica.
O método é considerado eficaz para até 95% das crianças submetidas aos engessamentos logo nas primeiras semanas de vida, mas João Paulo é parte dos 5% que sofrem com recidivas e precisam ter os pés imobilizados várias vezes durante a fase de crescimento. Daí o título do curta-metragem dirigido pela brasileira Rachel Vianna através de sua produtora, a MOXYDOX.
“Eu acho que história foi bem recebida porque tinha algo muito mágico nesse convívio familiar deles. A gente está falando de um problema de saúde que tem que ser tratado no longo prazo e essa família de sete pessoas, esses pais, são muito heróis por estarem dando conta disso tudo em Parelheiros, um lugar onde há pouco acesso a serviços”, explica a cineasta em entrevista ao Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).
“Embora seja um tratamento que teoricamente não é tão complicado de ser feito, ele exige muita dedicação e um comprometimento incondicional da família", revela Rachel. Esta entrega foi traduzida em imagens que mostram a família reunida em torno de uma mesa para um jogo de cartas ou quando a mãe ajuda João Paulo a fazer atividades que possam ser realizadas durante o uso das botinhas, que o menino descreve como suas “inseparáveis amigas”.
“Aquela família é só amor e eu acho que as pessoas se sentiram imersas neste ambiente. É um vídeo feliz e que traz a importância da comunidade para você poder acessar saúde e tratamentos. Foi esse o meu intuito”, resume a diretora do curta.
Festival - O Festival de Cinema Saúde para Todos premia cineastas independentes, instituições públicas, ONGs, estudantes e outras comunidades globais responsáveis pela produção de curtas-metragens originais que defendam e promovam questões de saúde global. Desde 2020 a competição recebeu a inscrição de 3.475 filmes de 110 países para concorrer em categorias como cobertura universal de saúde, emergências e bem-estar.
Em 2022, julgaram os inscritos as atrizes Sharon Stone, Emilia Clarke e Mia Maestro, a produtora Anita Abada, o especialista em Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) Eddie Ndopu e o apresentador Eckart von Hirschhausen. Os vencedores foram anunciados em uma cerimônia no último dia 10 de maio junto com os curtas-metragens dignos de menção honrosa.
"Esses curtas-metragens atrativos, combinando narrativas poderosas com informações importantes sobre saúde pública, retratam a enorme variedade de desafios de saúde que as pessoas enfrentam em todo o mundo todos os dias", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus na cerimônia de premiação.
“O Festival de Cinema Saúde para Todos da OMS demonstra que curtas-metragens podem fazer uma grande diferença para aumentar a conscientização sobre esses importantes problemas de saúde e estimular ações para promover e proteger a saúde.” Tedros Adhanom Ghebreyesus
Parceria - A história da família brasileira, que sintetizou a luta de muitas ao redor do mundo empenhadas em superar os obstáculos impostos pela má formação, foi gravada a pedido da ONG internacional MiracleFeet. A organização fornece suporte técnico e financeiro para clínicas e médicos visando aumentar o acesso ao tratamento para crianças nascidas com pé torto em países de baixa e média renda.
João Paulo foi uma das primeiras crianças apoiadas pela organização no Brasil. “A história do João e de sua família foi contada de uma forma muito respeitosa, com muita empatia e, ao mesmo tempo, muito íntima. A história dele é uma entre muitas que a gente está tentando dar visibilidade. Esta é uma condição que afeta muitas crianças e hoje há muitos adultos que vivem com os efeitos de um pé torto que nunca foi tratado, apesar de existir uma forma muito fácil para resolver o problema”, comenta a brasileira Daphne Sorensen, presidente da MiracleFeet.
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História
09 junho 2022
Yanomamis recebem capacitação em saúde
A Agência da ONU para as Migrações (OIM) em colaboração com o Distrito sanitário especial indígena (DSEI) e o Laboratório Central de Saúde Pública do Brasil (LACEN) realizou uma formação sobre diagnóstico de malária para 28 membros de comunidades Yanomamis.
Ao final do treinamento agentes indígenas de saúde (AIS) de Xihopi, parte da comunidade Yanomami, foram certificados como microscopistas.
"Meu sonho é que nossos jovens alunos estejam totalmente capacitados. Nossa luta tem sido para que os Yanomami sejam reconhecidos pela inteligência técnica que possuem", disse o líder indígena Yanomami, Dário Kopenawa. "Passei 15 anos lutando por eles", conta.
A capacitação dos Agentes Indígenas de Saúde (AIS) na prevenção de doenças é fundamental, pois, nos últimos anos, as doenças frequentes no território levaram a um alto índice de morbimortalidade entre as comunidades indígenas. A formação abordou tópicos como leitura de lâminas e diagnóstico de malária, além de orientações sobre o uso do microscópio.
A OIM forneceu cartilhas sobre a malária produzidas pelo Ministério da Saúde para uso no exame de avaliação do LACEN, garantindo a certificação no local para os membros da comunidade de Xihupi.
"Ter alguém da própria comunidade capacitado para examinar lâminas de malária e fazer o diagnóstico é o que pode ajudar os Yanomami a cuidarem de si mesmos", explica o médico da OIM, Luiz Otávio.
Segundo a psicóloga da OIM, Nicole Cruz, a partir do momento em que há um microscopista formado na comunidade, o combate à malária torna-se mais eficaz, pois o acesso ao diagnóstico é facilitado. Além dos módulos de formação técnica, a OIM organizou aulas de português e matemática para que os alunos pudessem fortalecer suas habilidades gerais como futuros microscopistas.
"Através desta formação, poderemos observar a doença e ajudar a nossa comunidade. Por isso, estou fazendo o curso de microscopista", explica Abraão, um dos alunos.
COVID-19 - Desde 2021, a OIM trabalha em estreita colaboração com o DSEI Yanomami do Ministério da Saúde, a Hutukara Associação Yanomami (HAY) e as comunidades indígenas para treiná-los sobre ferramentas de prevenção da malária e da COVID-19, desenvolvendo suas capacidades de responder a crises de saúde.
As atividades de prevenção à COVID-19 da OIM se estenderam às comunidades brasileiras ribeirinhas e indígenas de Roraima, Amazonas e Pará – áreas mais vulneráveis ao vírus.
Uma das medidas adotadas pelos Yanomami para evitar a disseminação da COVID-19 em suas comunidades foi reforçar o isolamento dos infectados. "Segundo membros da comunidade, para evitar que a doença afetasse os mais vulneráveis, como os idosos, os doentes ficaram nas partes mais isoladas da floresta", explica a psicóloga da OIM.
Módulos complementares de formação sobre prevenção da COVID-19 foram organizados para a comunidade com o objetivo de fornecer informações atualizadas sobre a atual pandemia de COVID-19, medidas de prevenção e opções de vacinação para a população – considerada um grupo de alto risco para COVID-19 devido ao seu afastamento e acesso desafiador aos serviços de saúde.
Com as mulheres da comunidade de Xihupi, a OIM também organizou sessões de saúde mental e apoio psicossocial para discutir o impacto da COVID-19 nos habitantes e como isso afetou sua dinâmica sócio relacional. Atividades adicionais foram realizadas para conscientizar as crianças sobre as medidas de prevenção de higiene.
De acordo com chefe da Divisão de Atenção à Saúde Indígena Yanomami (DIASI), Pedro Galdino, o papel dos AIS é fundamental para proporcionar acesso aos serviços de saúde adequados aos povos indígenas. "A colaboração entre esses atores e a OIM é um passo importante para o estabelecimento dos cuidados primários no intrincado Território Indígena Yanomami", explica.
Próximas formações - Como parte de seu programa de saúde com as comunidades Yanomami, a OIM organizará novos módulos de formação para microscopistas, bem como formações de atualização para aqueles já formados.
A equipe continuará divulgando informações sobre prevenção da COVID-19 e distribuindo kits de higiene e mosquiteiros para fortalecer o combate da comunidade contra a COVID-19 e a malária, respectivamente.
Esses treinamentos fazem parte de uma estratégia mais ampla desenvolvida pelo Ministério da Saúde do Brasil, que busca apropriar-se de conhecimentos e recursos técnicos pertencentes à medicina ocidental, com total respeito à herança Yanomami, às terapias indígenas e outras práticas culturais.
Yanomamis - Localizada no coração da Amazônia, nos estados do Amazonas e Roraima, no Brasil, a Terra Indígena Yanomami cobre 9,6 milhões de hectares de floresta tropical.
Com mais de 26 mil habitantes em 250 comunidades e grupos isolados, a Terra Indígena Yanomami é considerada a maior reserva indígena do Brasil.
Devido à sua localização remota, as comunidades enfrentam desafios para acessar serviços de saúde, pois os profissionais da saúde precisam se deslocar por longas distâncias cada vez que precisam fornecer assistência médica a eles.
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03 junho 2022
Sobreviventes: os brasileiros que convivem com HIV
Cazu vive há muito tempo com HIV e o preconceito atrelado a isto: ele contraiu o vírus aos 16 anos e tornou pública sua sorologia para quebrar o estigma em torno do assunto. Aninha convive com HIV há mais de 20 anos e sobreviveu à COVID.
Cariocas, eles são os dois brasileiros entre 28 pessoas de diversas partes do mundo que participam da última edição do projeto Survivors (Sobreviventes), uma exposição fotográfica virtual que celebra a vida das pessoas que vivem com HIV.
A iniciativa é do UNAIDS em parceria com a Through Positive Eyes (Através de olhos positivos, na tradução livre). As histórias descrevem lutas, medos, esperanças e, acima de tudo, a coragem e a determinação de sobreviventes do HIV.
Cazu - Ele conta que ao assumir viver com HIV, conseguiu muitas coisas que nunca pensou serem possíveis, como reconhecimento público, papéis no cinema e no teatro. “Isto me deu forças para encorajar mais pessoas com HIV a tomarem a mesma posição: Vivo com HIV e não vou desistir dos meus objetivos. Se algo não estiver funcionando, posso mudá-lo e encontrar uma forma de avançar. Foi o que eu fiz”, relata.
Cazu decidiu tornar pública sua condição para quebrar o estigma de que pessoas com HIV são feias, improdutivas e devem viver isoladas ou tratadas como infelizes.
Pessoas que vivem com o HIV continuarão a ser quem eram antes do HIV, independentemente disso. As que eram boas pessoas continuarão a ser boas pessoas, e o mesmo vale para as que não eram. Independentemente de viverem ou não com o HIV, as pessoas continuam a ser seres humanos. Elas ainda têm sentimentos: amam, sofrem, choram e riem. O HIV não mudou fundamentalmente o meu jeito de viver
Cazu
Os desafios da pandemia também atingiram Cazu, que perdeu o emprego e pegou COVID-19 duas vezes. Ele deu a volta por cima: abriu uma microempresa para vender copos descartáveis.
“Sou autossuficiente e continuarei a viver a vida de forma positiva e a compartilhar experiências e conhecimentos com outras pessoas. Na verdade, comecei a viver mais depois do HIV. Porque o HIV não pode ser mais forte do que a vida.”
Aninha - Aninha vive com HIV há mais de 20 anos. Ela conta que o Sistema Único de Saúde (SUS) foi fundamental para garantir sua sobrevivência e o acesso a medicamentos que, no início, ela não queria tomar.
“O momento mais difícil da minha vida foi descobrir que eu estava grávida e que tinha HIV. Sofri durante meses. Até tentei fazer um aborto, mas o médico disse que não havia necessidade de um, já que eu estava muito doente, e que o bebê não iria sobreviver. Para minha surpresa e para surpresa de todas as pessoas, o bebê nasceu”, relata.
Aninha conta que o bebê nasceu doente, mas felizmente não tinha contraído HIV. “Foi a maior emoção que senti em toda a minha vida. Quero que o meu filho viva num mundo melhor”, resume.
Assintomática para COVID-19, ela acabou perdendo o marido para a doença há alguns meses. “Esta é a segunda vez que fico viúva por um vírus. Primeiro, pelo HIV, e o segundo, pela COVID. É uma experiência muito triste. Passar por duas pandemias, adquirir estes dois vírus mortais, e ainda estar viva me faz parecer que tenho alguma missão aqui”, afirma.
Aninha lembra que o fim da epidemia de AIDS é possível com ações simples, como informação e acesso aos cuidados em saúde.
Os antirretrovirais funcionam. Todas as pessoas devem ter direito a acessá-los. A prevenção é perfeitamente possível através do fornecimento de medicamentos adequados. Sem tratamento, a AIDS mata. O preconceito mata. Falta de interesse por parte das lideranças, mata.
Aninha
Projeto - O projeto Through Positive Eyes é organizado pelo fotógrafo Gideon Mendel, a Universidade da Califórnia (Los Angeles) e o Centro de Saúde Global e Arte. Lançado em 2007, já contou como 140 pessoas de 12 cidades do mundo vencem o estigma relacionado ao HIV/AIDS. A participação no projeto é voluntária e as pessoas são identificadas pelo primeiro nome para enfatizar sua acessibilidade e humanidade, mas também para proteger aquelas que vivem em lugares onde o estigma pode ser perigoso.
O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) UNAIDS é uma parceria inovadora que lidera e inspira o mundo a alcançar o acesso universal à prevenção, tratamento e apoio aos cuidados de pessoas com HIV/AIDS.
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08 agosto 2022
UNICEF lança em Cidade Tiradentes projeto de proteção à criança
A Prefeitura Municipal de São Paulo e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) realizam na próxima terça-feira (9) o lançamento comunitário da iniciativa “#AgendaCidadeUNICEF – São Paulo para cada criança e adolescente”. O projeto conjunto visa fortalecer e integrar políticas públicas destinadas a crianças e adolescentes mais vulneráveis, criando oportunidades e prevenindo violências que afetam sua vida.
Crianças, adolescentes, jovens, moradores e profissionais de Cidade Tiradentes estão convidados para o lançamento, que ocorre das 9h às 12h, no Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes (Rua Inácio Monteiro, 6.900 – Conj. Hab. Sítio Conceição, São Paulo, SP). O evento faz parte da programação da Semana das Juventudes promovida pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos.
Além de secretários municipais e representantes da prefeitura, estarão presentes representantes do UNICEF no Brasil e a comunicadora e apresentadora Thaynara OG, embaixadora da organização. A #AgendaCidadeUNICEF prevê a realização de ações integradas, até 2024, nas áreas de educação, inclusão socioprodutiva, proteção contra violência, além de saúde e bem-estar.
A atuação na cidade de São Paulo terá como foco a Cidade Tiradentes – território escolhido, juntamente com a prefeitura, com base em indicadores sociais. Atualmente, a área abriga mais de 211 mil habitantes, sendo 71,5 mil crianças e adolescentes.
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08 agosto 2022
Projeção no Cristo Redentor marca nova fase do projeto Verificado
Neste domingo, 7 de agosto, a campanha #ParaCadaUma, nova etapa no Brasil da iniciativa global Verificado, da Organização das Nações Unidas (ONU), foi lançada aos pés do Cristo Redentor com a participação de representantes de diferentes religiões. No dia em que a Lei Maria da Penha completa 16 anos, foi feita uma projeção no monumento cartão postal do Rio de Janeiro com nomes de mulheres e os tipos de violência previstas na legislação.
Representantes do budismo, candomblé, catolicismo, espiritismo, evangelismo, hare krishna, islamismo, judaismo e umbanda se reuniram em ato inédito sobre o tema e falaram sobre a necessidade e a urgência do enfrentamento à violência doméstica e familiar.
Entre os representantes religiosos presentes no ato, o monge budista Dokan Sensei destacou que é preciso conhecer as singularidades de cada mulher em sofrimento para que se possa agir de forma assertiva: "Para impedir que todas as formas de violência se disseminem, é preciso ouvir e atuar, em sua diferença, em defesa de mulheres cis e trans, negras, brancas, indígenas, e de todas as formas de crença ou de não crença. Diferença e equanimidade são palavras-chave. Como estamos interligados, cada pensamento, palavra e ação de cada um nós faz diferença. Vamos nos comprometer".
A cantora Kell Smith embalou o momento com canções que exaltam a força feminina como “Era Uma Vez”, “Respeita as Mina”, “Seja Gentil” “Vivendo”.
Roberta Caldo, do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), reforçou que jogar luz sobre o tema é também conscientizar as pessoas de que qualquer tipo de violência contra as mulheres não é apenas inaceitável, é crime: “Informação é poder. E o poder de alertar e denunciar a violência contra as mulheres está em nossas mãos. Está também na união de todos”.
Beatriz Acioly, representante do Instituto Avon, destacou que a indignação e a luta dos movimentos de mulheres foram fundamentais para cada passo dado pelo direito a uma vida sem violência: “Este encontro é de importância histórica. As mulheres e os homens de fé reunidos aqui manifestam o desejo de um mundo socialmente igualitário. Nesta noite, que é um ato de memória, relembramos as mulheres vítimas de feminicídio às quais não permitiremos o esquecimento”.
Mobilização coletiva - O ato no Santuário Cristo Redentor se soma a outras intervenções. O Planetário e a Oca Ibirapuera, administrados pela Urbia, em São Paulo, também participam da campanha usando a iluminação lilás, assim como o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, e o Teatro Amazonas, em Manaus. A mobilização acontece para acompanhar o Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher no Brasil.
As linhas 4, 5, 8 e 9 do trem e o metrô de São Paulo terão 20 portas de vagões adesivadas e haverá a transmissão de mensagens de combate à violência doméstica e familiar nos monitores de vagões e plataformas. O VLT Carioca e a Eletromidia também apoiam a causa com a divulgação do projeto nas telas, e monitores eletrônicos na ciclofaixa da Marginal Pinheiros, em São Paulo, trarão informações sobre o tema.
Campanha - Baseando-se na legislação vigente sobre o assunto – Lei Maria da Penha –, a campanha #ParaCadaUma pretende nomear e exemplificar todos os tipos de violência contra as mulheres. O objetivo é fazer com que cada uma das cinco violências (psicológica, moral, patrimonial, sexual e física) seja identificada e nomeada, abrindo espaço para o enfrentamento a cada uma delas. Essas informações, bem como dados que aprofundam o tema, além de opções de redes de apoio e canais de denúncia, vão integrar o site da campanha paracadauma.com.br, que já está no ar. Criadoras de conteúdo, como Ana Fontes, Lua Barros e Zannandra Fernandes, também se juntam à campanha em suas redes para amplificar a mensagem da iniciativa. As redes sociais da ONU também vão disponibilizar conteúdos sobre o assunto.
A campanha brasileira #ParaCadaUma é parte da iniciativa global Verificado da ONU e tem apoio institucional do Instituto Maria da Penha e Instituto Avon, além de colaborações da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Eletromidia, Farah Service, Grupo CCR, Instituto CCR, Museu de Arte do Rio, Museu do Amanhã, Nigro Entretenimento, Santuário Cristo Redentor, Urbia, ViaMobilidade, ViaQuatro e VLT Carioca.
Sobre Verificado - O projeto Verificado é coordenado no Brasil pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) e conta com a colaboração da Purpose, uma das maiores organizações de mobilização social do mundo. É uma iniciativa global da ONU que implementa campanhas de comunicação para impacto na vida real. Fornece informações que salvam vidas, ao mesmo tempo em que cria resiliência de longo prazo contra desinformação e falta de informação. Acesse: compartilheverificado.com.br
No Brasil, durante a pandemia da COVID-19, as ações do projeto Verificado incluíram exposição com a Turma da Mônica no Metrô de São Paulo; festival de música online Cada Um De Nós, com participação de 27 celebridades; e colaborações com Agência Lupa, Globo, Quebrando o Tabu, Cartoon Network, Comitê Olímpico e Paralímpico Brasileiro, Dráuzio Varella, entre outros.
Sobre o Instituto Avon - O Instituto Avon é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua na defesa de direitos fundamentais das mulheres, por meio de iniciativas nas causas da atenção ao câncer de mama e do enfrentamento às violências contra as meninas e mulheres. Por meio de ações próprias e também de parcerias com instituições da sociedade civil, setor privado e poder público, o Instituto Avon se concentra na produção de conhecimento e no desenvolvimento de iniciativas que mobilizem todos os setores da sociedade para o avanço das causas. Desde a sua fundação em 2003, o braço social da Avon no Brasil já investiu R$ 180 milhões no país em mais de 400 projetos, beneficiando diretamente mais de cinco milhões de mulheres e engajando mais de 130 empresas privadas em suas iniciativas.
Mais informações:
Assessoria de imprensa Verificado/#ParaCadaUma - Atômica Lab
Reinaldo Silva - reinaldo.santos@atomicalab.com.br / 11 99350-5881
Claudia Rodrigues - claudia.rodrigues@atomicalab.com.br / 21 99221-2234
Assessoria de imprensa - ONU
UNIC Rio – Roberta Caldo – caldo@un.org
Assessoria de imprensa – Instituto Avon
Weber Shandwick - institutoavon@webershandwick.com
Catarina Marrão – (11) 3027.0313 | (11) 9 9342.8644
Assessoria de imprensa – Santuário Cristo Redentor
Renato Saraiva – comunicacao@santuariocristoredentor.com.br
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08 agosto 2022
Países das Américas aprovam resolução sobre vacina contra a monkeypox
Como os casos de varíola dos macacos (monkeypox) continuam aumentando em vários países das Américas, os Estados-membros da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) realizaram na última sexta-feira (5) uma sessão especial de seu Conselho Diretor para considerar uma resolução para fazer frente ao surto, que inclui o apoio ao acesso equitativo à vacina para as populações em maior risco.
Em 23 de julho de 2022, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto de varíola dos macacos uma emergência de saúde pública de importância internacional. O atual surto começou em meados de maio e até agora afetou 89 países ao redor do mundo.
Nas Américas, cerca de 10 mil infecções por varíola dos macacos foram notificadas em 24 países desde o início do surto, representando 36% dos casos globais.
“A declaração de emergência de saúde pública de importância internacional veio com recomendações detalhadas tanto para países e territórios que não detectaram nenhum caso quanto para aqueles que já têm casos importados ou transmissão comunitária”, disse a diretora da OPAS, Carissa F. Etienne. “Acreditamos que, quando as medidas recomendadas são aplicadas adequadamente, podemos interromper a transmissão do vírus da varíola dos macacos”, avaliou. Medidas - Essas recomendações, que a OPAS está trabalhando para colocar em prática com os Estados-membros, incluem comunicação de risco e participação das comunidades afetadas, detecção precoce e vigilância, tratamento e isolamento de pacientes e rastreamento de contatos.
No entanto, “a vacinação posterior ou prévia à exposição poderia ser um complemento às demais medidas”, acrescentou a diretora da OPAS.
Durante a sessão, Etienne destacou que atualmente há apenas uma vacina de terceira geração contra a varíola dos macacos no mundo, e é elaborada por um único produtor.
Embora os suprimentos dessas vacinas sejam extremamente limitados, a OPAS está em negociações com seu produtor.
Vacina - Em vista disso, a resolução adotada solicita à diretora da OPAS que facilite uma resposta coordenada e tome medidas para apoiar seus Estados-membros a terem acesso a esta vacina por meio do Fundo Rotatório da organização. Da mesma forma, requer que a OPAS e seu Fundo Rotatório continuem sendo reconhecidos pelos países das Américas como o mecanismo técnico regional estratégico mais apropriado para fornecer acesso equitativo a esta e outras vacinas. As recomendações do Grupo Assessor Técnico da OPAS sobre Doenças Preveníveis por Vacinas, bem como as do Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional, convocado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), estipulam que os países devem priorizar vacinas para grupos específicos, bem como para contatos próximos de um caso confirmado, a fim de maximizar o impacto das vacinas considerando a oferta limitada. Doença - A varíola dos macacos (também conhecida como monkeypox) é uma zoonose causada pelo vírus monkeypox. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça intensa, linfonodos inchados, dores musculares e uma erupção cutânea que forma bolhas e crostas. A erupção geralmente se concentra no rosto, nas palmas das mãos e nas solas dos pés. A boca, genitais e olhos também podem ser afetados. Os sintomas podem ser leves ou graves e geralmente duram várias semanas, período durante o qual um indivíduo pode infectar outros. A maioria das pessoas se recupera em poucas semanas sem tratamento.
A doença tem sido notificada regularmente em nove países da África Central e Ocidental desde que foi reconhecida pela primeira vez em 1958 na República Democrática do Congo. No entanto, desde meados de maio de 2022, um número crescente de casos têm sido notificados, primeiro em vários países da Europa e depois em outras regiões, incluindo as Américas.
Até 4 de agosto de 2022, um total de 26.326 casos prováveis e confirmados em laboratório foram notificados à OMS em 89 países do mundo. A varíola dos macacos recebeu esse nome porque foi identificada pela primeira vez em colônias de macacos mantidas para pesquisa em 1958. Só mais tarde, em 1970, foi detectada também em humanos. O nome será alterado pela OMS para evitar estigma e agressões a animais.
Em 23 de julho de 2022, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto de varíola dos macacos uma emergência de saúde pública de importância internacional. O atual surto começou em meados de maio e até agora afetou 89 países ao redor do mundo.
Nas Américas, cerca de 10 mil infecções por varíola dos macacos foram notificadas em 24 países desde o início do surto, representando 36% dos casos globais.
“A declaração de emergência de saúde pública de importância internacional veio com recomendações detalhadas tanto para países e territórios que não detectaram nenhum caso quanto para aqueles que já têm casos importados ou transmissão comunitária”, disse a diretora da OPAS, Carissa F. Etienne. “Acreditamos que, quando as medidas recomendadas são aplicadas adequadamente, podemos interromper a transmissão do vírus da varíola dos macacos”, avaliou. Medidas - Essas recomendações, que a OPAS está trabalhando para colocar em prática com os Estados-membros, incluem comunicação de risco e participação das comunidades afetadas, detecção precoce e vigilância, tratamento e isolamento de pacientes e rastreamento de contatos.
No entanto, “a vacinação posterior ou prévia à exposição poderia ser um complemento às demais medidas”, acrescentou a diretora da OPAS.
Durante a sessão, Etienne destacou que atualmente há apenas uma vacina de terceira geração contra a varíola dos macacos no mundo, e é elaborada por um único produtor.
Embora os suprimentos dessas vacinas sejam extremamente limitados, a OPAS está em negociações com seu produtor.
Vacina - Em vista disso, a resolução adotada solicita à diretora da OPAS que facilite uma resposta coordenada e tome medidas para apoiar seus Estados-membros a terem acesso a esta vacina por meio do Fundo Rotatório da organização. Da mesma forma, requer que a OPAS e seu Fundo Rotatório continuem sendo reconhecidos pelos países das Américas como o mecanismo técnico regional estratégico mais apropriado para fornecer acesso equitativo a esta e outras vacinas. As recomendações do Grupo Assessor Técnico da OPAS sobre Doenças Preveníveis por Vacinas, bem como as do Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional, convocado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), estipulam que os países devem priorizar vacinas para grupos específicos, bem como para contatos próximos de um caso confirmado, a fim de maximizar o impacto das vacinas considerando a oferta limitada. Doença - A varíola dos macacos (também conhecida como monkeypox) é uma zoonose causada pelo vírus monkeypox. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça intensa, linfonodos inchados, dores musculares e uma erupção cutânea que forma bolhas e crostas. A erupção geralmente se concentra no rosto, nas palmas das mãos e nas solas dos pés. A boca, genitais e olhos também podem ser afetados. Os sintomas podem ser leves ou graves e geralmente duram várias semanas, período durante o qual um indivíduo pode infectar outros. A maioria das pessoas se recupera em poucas semanas sem tratamento.
A doença tem sido notificada regularmente em nove países da África Central e Ocidental desde que foi reconhecida pela primeira vez em 1958 na República Democrática do Congo. No entanto, desde meados de maio de 2022, um número crescente de casos têm sido notificados, primeiro em vários países da Europa e depois em outras regiões, incluindo as Américas.
Até 4 de agosto de 2022, um total de 26.326 casos prováveis e confirmados em laboratório foram notificados à OMS em 89 países do mundo. A varíola dos macacos recebeu esse nome porque foi identificada pela primeira vez em colônias de macacos mantidas para pesquisa em 1958. Só mais tarde, em 1970, foi detectada também em humanos. O nome será alterado pela OMS para evitar estigma e agressões a animais.
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08 agosto 2022
Em sessão virtual, Angola e Brasil debatem alimentação escolar
Representantes do governo de Angola e integrantes do Programa Mundial de Alimentos (WFP) no país participaram da primeira sessão da “Visita de Estudos Virtual: Brasil” na última sexta-feira (5).
A metodologia da visita inclui, além dos workshops virtuais de abertura e encerramento, uma série de vídeos e materiais escritos que simulam uma imersão no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) brasileiro.
A atividade foi promovida pelo Centro de Excelência contra a Fome do WFP no Brasil, em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Na sessão de abertura, o diretor do Centro de Excelência do WFP, Daniel Balaban, descreveu as mudanças recentes que levaram a instituição a desenvolver, junto aos parceiros, uma metodologia de apoio remoto aos países, que inclui a Visita Virtual.
“Com base em experiências passadas – e mesmo antes da pandemia -, criamos esse projeto, junto com ABC e o FNDE, para apoiar o diálogo Sul-Sul e estimular a criação e implementação de programas, especialmente com foco em alimentação escolar”, disse Balaban.
“Entendemos que essa modalidade tem a capacidade de atender demandas dos países por assistência técnica de forma rápida, barata e eficaz, permitindo, também, que delegações maiores possam participar das atividades. Acreditamos que o trabalho virtual reúne técnicos e formuladores de políticas em alimentação escolar do Brasil e de outros países em um ambiente de troca de conhecimentos”, completou.
Troca de experiências - Também na sessão de abertura, o consultor no Ministério da Educação de Angola, Aldo Sambo, apresentou algumas características do programa de alimentação escolar do país e destacou as prioridades atuais. Ele afirmou que, apesar das dificuldades de ordem econômica e financeira, agravadas pela pandemia, o executivo angolano tem feito a universalização da alimentação escolar nas escolas públicas de ensino primário dentro do plano de desenvolvimento nacional de 2018-2022 e alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
“Esta visita é uma oportunidade para troca de experiências e permite, de forma eficiente e inteligente, que os dois governos continuem a investir em proteção social e desenvolvimento dos alunos, promoção do empreendedorismo e geração de renda local”, afirmou.
A coordenadora de monitoramento do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Edenilza Costa de Souza Carvalho, também traçou um breve panorama do programa brasileiro, lembrando que ele está baseado no direito à alimentação adequada e no princípio de acesso universal, incentivando a agricultura familiar para garantir qualidade dos alimentos e também estimulando a economia local. O PNAE hoje atende mais de 40 milhões de estudantes em 5.570 municípios.
“O PNAE evoluiu, passando de um modelo emergencial para o que é hoje, integrado nas políticas nacionais. Os benefícios sociais aumentam quando aumenta a evolução do programa. Cabe a nós o papel de sensibilizar os atores envolvidos e fortalecer os profissionais para que possamos usar essa política pública com todo potencial de transformação que ela tem”, disse Carvalho.
O oficial sênior de programas do WFP em Angola, José Ferrão, também participou da sessão de abertura e falou sobre o apoio do WFP ao país ao longo dos anos. “Gostaria de reafirmar que o WFP continua a prestar todo o apoio técnico ao governo de Angola para assegurar a implementação da alimentação escolar sustentável”, ressaltou.
Por parte da ABC, participou da atividade a embaixadora e diretora-adjunta Luiza Lopes da Silva, que abordou a cooperação brasileira na área de alimentação escolar e das relações entre o Brasil, o Centro de Excelência do WFP e Angola.
Cenário em Angola - O programa de alimentação angolano foi lançado em 1990, já com parceria com o WFP. Em 1992, o país iniciou a alimentação escolar em áreas rurais onde havia crise alimentar. A assistência alimentar do WFP foi encerrada em 2006, quando o governo local assumiu o programa.
“Em 2021 o Ministério das Finanças criou uma rubrica específica para alimentação escolar no orçamento geral do estado. Ainda não é o valor desejado, mas é um ponto positivo”, explicou o chefe do departamento de Saúde Escolar da Direção Nacional de Ensino Pré-Escolar e Primário de Angola, Isel Isabel Epalanga.
Também em 2021, o país participou do exercício SABER (Systems Approach for Better Education Results ou Abordagem Sistêmica para Melhores Resultados Educacionais, em tradução livre), promovido pelo WFP. Como resultado, foram identificadas algumas prioridades para o fortalecimento da alimentação escolar no país, incluindo a formulação de uma proposta de Política Nacional de Alimentação e Saúde Escolar e a criação de uma unidade nacional de gestão do Programa de Alimentação e Saúde Escolar e definição das suas atribuições.
Além disso, os angolanos pretendem trabalhar na definição de procedimentos para orçamento, monitoramento, avaliação e prestação de contas. Assim como no caso brasileiro, a participação comunitária faz parte das prioridades e Angola também espera construir uma estratégia para definir o papel e responsabilidade da comunidade nos processos de planejamento e execução do programa de alimentação e saúde escolar.
“Um dos principais desafios depois da fase inicial, que é a conclusão da política de alimentação e saúde escolar, vem o desafio do sistema de coordenação. Julgamos que estamos em bom caminho e este encontro cria um engajamento multissetorial”, disse o chefe de programas e representante para o setor da Educação do WFP em Angola, Domingos Cunha.
Cenário no Brasil - A coordenadora substituta de segurança alimentar e nutricional do PNAE, Isabella Araújo Figueiredo, apresentou o programa, que enfrenta enormes desafios em um país do tamanho do Brasil.
“O PNAE é central para o crescimento, a aprendizagem, o desenvolvimento biopsicossocial, o rendimento escolar e a formação de práticas alimentares saudáveis”, disse. Ela também lembrou de características importantes do PNAE, como a exigência de pelo menos 30% de compras da agricultura familiar e a adequação dos cardápios às características regionais e étnicas.
Além disso, o programa define percentuais de execução do orçamento para priorizar a compra de alimentos in natura e proíbe a compra de certos alimentos de baixo valor nutricional ou ultraprocessados. Figueiredo também detalhou como o PNAE implementou a distribuição de cestas de alimentos aos alunos durante o período de fechamento das escolas e lembrou que a coordenação entre os vários ministérios envolvidos também é crucial.
Após o primeiro workshop, a delegação de Angola terá acesso aos vídeos da Visita de Estudos Virtual, assim como a materiais de apoio com informações detalhadas sobre o PNAE. Os participantes terão uma semana para assistir a todos os vídeos quantas vezes desejarem e trazer suas dúvidas para o Workshop de Encerramento, que acontecerá em 11 de agosto.
A sessão será dedicada à troca de informações sobre o PNAE e sobre como desejam melhorar os programas e políticas de alimentação e nutrição de Angola.
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05 agosto 2022
OIT divulgará relatório sobre COVID-19 e mercado de trabalho juvenil
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançará um novo relatório sobre o emprego global de jovens na quinta-feira, 11 de agosto de 2022.
O relatório intitulado em inglês “Global Employment Trends for Youth 2022 – Investing in transforming futures for young people” (GET Youth) será publicado na véspera do Dia Internacional da Juventude, celebrado todos os anos em 12 de agosto.
O relatório analisa o impacto da crise da COVID-19 sobre o mercado de trabalho juvenil, em países de diferentes faixas de renda. Analisa as diferentes experiências de mulheres e homens jovens e destaca setores econômicos específicos nos quais o investimento pode trazer benefícios particulares para melhorar a situação global do emprego para jovens.
As conclusões serão apresentadas por Martha Newton, diretora-geral Adjunta de Políticas da OIT, e integrantes da equipe do relatório.
Imprensa - Para os(as) correspondentes credenciados pelo UNOG (Escritório das Nações Unidas em Genebra), uma coletiva de imprensa virtual embargada acontecerá na quinta-feira, 11 de agosto, das 10:00 às 11:00 CEST (08:00 às 09:00 GMT). Os detalhes de acesso serão enviados aos e às jornalistas antes do briefing. A gravação da coletiva de imprensa estará disponível após o evento.
Para obter mais informações e para marcar entrevistas com os meios de comunicação, entre em contato com o Departamento de Comunicação da OIT: newsroom@ilo.org (em inglês). Para cobertura da mídia e entrevistas, por favor, entre em contato com: multimedia@ilo.org (em inglês).
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